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Martinho Lutero

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Por:   •  12/5/2014  •  7.261 Palavras (30 Páginas)  •  555 Visualizações

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Martinho Lutero

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Lutero redireciona para este artigo. Para outras acepções, veja Lutero (desambiguação).

Martinho Lutero

Lutero em 1529 por Lucas Cranach

Nome completo Martinus Luter (Martin Luther)

Nascimento 10 de novembro de 1483

Eisleben

Sacro Império Romano-Germânico

Morte 18 de fevereiro de 1546 (62 anos)

Eisleben

Sacro Império Romano-Germânico

Cônjuge Catarina von Bora (1525-1546)

Filho(s) Johannes (Hans) (1526–75)

Elizabeth (1527–28) Magdalena (1529–42) Martin Jr. (1531–1565) Paul (1533–93) Margarete (1534–70)

Ocupação teólogo

Principais trabalhos 95 Teses

Catecismo Maior de LuteroCatecismo Menor de LuteroLiberdade de um Cristão

Assinatura

Martinho Lutero, em alemão Martin Luther, (Eisleben, 10 de novembro de 1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi ummonge católico agostiniano e professor de teologia germânico que foi figura central da Reforma Protestante. Que ficando contra os conceitos da Igreja Católica veementemente contestando a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada, confrontou o vendedor de indulgências Johann Tetzel com suas 95 Teses em 1517. Sua recusa em retirar seus escritos a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521 resultou em suaexcomunhão pelo Papa e a condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Antigo.

Lutero ensinava que a salvação não se consegue com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça, através da fé em Jesus como único redentor do pecador. Apesar disso, em suas teses não negava a necessidade da confissão, considerando-a necessária para o perdão da falta 1 Sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois ele ensinava que a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente revelada2 e opôs-se ao sacerdotalismo, por considerar todos os cristãos batizados como um sacerdócio santo.3 Aqueles que se identificavam com os ensinamentos de Lutero eram chamados luteranos.

Em seus últimos anos, Lutero tornou-se algo antissemita, chegando a escrever que as casas judaicas deveriam ser destruídas, e suas sinagogas queimadas, dinheiro confiscado e liberdade cerceada. Essas afirmações fizeram de Lutero uma figura controversa entre muitos historiadores e estudiosos. 4

Índice

[esconder]

• 1 Primeiros anos de vida

• 2 Vida monástica e académica

• 3 A controvérsia acerca das indulgências

• 4 A resposta do Papado

• 5 Aumenta a cisão

o 5.1 Lutero durante os acontecimentos

o 5.2 Os tratados de 1520

 5.2.1 A Nobreza alemã

 5.2.2 O cativeiro babilônico

 5.2.3 Liberdade de um Cristão

o 5.3 A excomunhão

• 6 A Dieta de Worms

• 7 Processo Romano

• 8 Exílio no Castelo de Wartburg

• 9 Regresso a Wittenberg e os Sermões Invocavit

• 10 Matrimônio e família

• 11 Anti-semitismo

• 12 A guerra dos camponeses

• 13 A discordância com João Calvino

• 14 Falecimento

• 15 Obras importantes

• 16 Reabilitação de Lutero?

• 17 Declaração conjunta sobre a doutrina da Justificação pela Fé

• 18 Referências

• 19 Ver também

• 20 Ligações externas

Primeiros anos de vida[editar | editar código-fonte]

Martinho Lutero, cujo nome em alemão era Martin Luther ou Luder, era filho de Hans Luther e Margarethe Lindemann. Mudou-se para Mansfeld, onde seu pai dirigia várias minas de cobre. Tendo sido criado no campo, Hans Luther desejava que seu filho viesse a se tornar um funcionário público, melhorando, assim, as condições da família. Com esse objetivo, enviou o já velho Martinho para escolas em Mansfeld, Magdeburgo e Eisenach.

Aos dezessete anos, em 1501, Lutero ingressou na Universidade de Erfurt, onde tocava alaúde e onde recebeu o apelido de O Filósofo. Ainda na Universidade de Erfurt, estudou a filosofia nominalista de Ockham (as palavras designam apenas coisas individuais; não atingem os “universais”, as realidades presentes em todos os indivíduos, como por exemplo a natureza humana; em consequência, nada pode ser conhecido com certeza pela razão natural, exceto as realidades concretas: esta pessoa, aquela coisa). Esse sistema dissolvia a harmonia multissecular entre a ciência e a fé que tanto havia sido defendida pela escolástica de "São Jesus Cristo", pois essa filosofia baseava-se unicamente na vontade de Deus. O jovem estudante graduou-se bacharel em 1502 e concluiu o mestrado em 1505, sendo o segundo entre dezessete candidatos.5 Seguindo os desejos maternos, inscreveu-se na escola de direito da mesma universidade. Mas tudo mudou após uma grande tempestade com descargas elétricas, ocorrida naquele mesmo ano (1505): um raio caiu próximo de onde ele estava passando, ao voltar de uma visita à casa dos pais. Aterrorizado, teria, então, gritado: "Ajuda-me, Sant'Ana! Eu me tornarei um monge!"

Tendo sobrevivido aos raios, deixou a faculdade, vendeu todos os seus livros, com exceção dos de Virgílio, e entrou para a ordem

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