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Matematica Financeira

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Por:   •  20/2/2014  •  2.911 Palavras (12 Páginas)  •  624 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo: segundo Atividade: TIR / VPL

Título: Comparação entre VPL e TIR

Aluno: Anderson Mario da silva

Disciplina:Matemática Financeira Turma: 2 turma

Introdução

É de conhecimento geral que uma das competências essenciais para um bom administrador é ter habilidades com a Administração Financeira. Por isso, torna-se necessário trabalhar com pesquisas e estudos nessa área. O desenvolvimento deste trabalho tem o propósito de incentivar o estudo e pesquisa sobre a Taxa Interna de Retorno e Valor Presente Liquido.

“A avaliação de projetos de investimentos comumente envolve um conjunto de técnicas que buscam determinar sua viabilidade econômica e financeira, considerando uma determinada Taxa Mínima de Atratividade. Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo Payback (prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido)”

“CASAROTTO e KOPPITKE, 2000”

“Taxa Interna de Retorno (TIR) é conhecida também como taxa de desconto do fluxo de caixa. A TIR é uma taxa de juros implícita numa série de pagamentos (saídas) e recebimentos (entradas), que tem a função de descontar um valor futuro ou aplicar o fator de juros sobre um valor presente, conforme o caso, para trazer ou levar cada valor do fluxo de caixa para uma data focal (data base de comparação de valores correntes de diversas datas).”

“Hoji 2006”

O Valor Presente Líquido é a ferramenta mais utilizada pelas grandes empresas na análise de investimentos (COPELAND, 2005), sendo definido como o somatório do valor presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de caixa. Ou seja, esse método desconta os fluxos de caixa do projeto que está sendo avaliado a uma determinada taxa, estipulada pelos shareholders. Essa taxa, usualmente chamada de taxa de desconto, é o retorno mínimo que deve ser esperado para que o projeto seja aceito (BREALEY, 1992).

Se o fluxo de caixa do projeto, após ser descontado ao valor da taxa de desconto, for maior ou igual a zero significa que executar o projeto é viável, pois este remunera o capital investido a uma taxa igual ou maior que a taxa mínima de retorno. Quando o VPL for menor do que zero, rejeita-se o projeto (COSTA, 1987).

A Taxa Interna de Retorno é definida como a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. Em outras palavras, a TIR é a taxa de desconto que anula o VPL.

Para fins de decisão, os projetos que tiverem a TIR maior ou igual à taxa mínima de retorno, definida pelos shareholders, devem ser executados. Já os projetos que tiverem a TIR menor que a taxa mínima de retorno exigida devem ser rejeitados (CASAROTTO e KOPPITKE, 2000).

Justificativa

Analisando sob o ponto de vista dos acionistas da empresa, o interesse deles é que a empresa aumente o seu valor. Se a empresa tem hoje um ativo total de R$ 1 milhão e sendo VP o valor presente do fluxo de caixa do novo projeto, o valor da empresa, caso aceite o projeto, passa a R$ 950 mil + VP, caso rejeite o projeto, continua em R$ 1 milhão. Assim, se VP > R$ 50 mil, o projeto deve ser aceito, porque aumenta o valor da empresa.

A taxa interna de retorno é a taxa de desconto que faz o VPL ser zero. Se ela é maior que o custo de oportunidade considerado, o projeto tem VPL positivo, caso contrário, o VPL será negativo. Aceita-se um projeto se a sua TIR for maior que o custo de oportunidade.

Desenvolvimento

O VPL é método mais indicado? O VPL é mais indicado porque:

Reconhece o valor do dinheiro no tempo;

Não é afetado por técnicas contábeis;

Reflete o aumento de riqueza para o acionista;

VPL’s podem ser somados;

Depende somente dos fluxos de caixa e do custo de oportunidade .

Cuidados com a utilização da TIR:

Entre um conjunto de projetos, aquele que tem a mais alta TIR não necessariamente tem o maior VPL. Por isso deve-se ter cuidado com o uso indiscriminado da TIR na escolha entre projetos mutuamente exclusivos.

Em projetos em que o fluxo de caixa muda de sinal mais de uma vez, pode haver múltiplas TIR’s.

Em projetos longos, pode haver diversos custos de oportunidade. Como a TIR é única para todo o projeto, não fica claro contra qual custo de deve-se compara-la.

Uma diferença básica entre os métodos do VPL e TIR, que às vezes resulta em decisões conflitantes, é que o método do VPL supõe que as entradas de caixa ao longo do projeto, sejam reinvestidas ao custo de capital da empresa, ao passo que o método da TIR supõe o reinvestimento à própria TIR. Se a empresa acreditar que suas entradas de caixa possam ser investidas realmente à própria TIR, então o método da TIR será o mais indicado. Geralmente esta suposição é difícil de verificar na prática.

Qual método é melhor: VPL ou TIR? Com base puramente teórica, o uso do VPL é melhor. Sua superioridade teórica é atribuída aos vários fatores já discutidos aqui. O mais importante é a suposição implícita no uso do VPL de que todas as entradas de caixa geradas ao longo do projeto são reinvestidas ao custo de capital da empresa, enquanto que no uso da TIR supõe-se que todas as entradas de caixa são reinvestidas à taxa interna de retorno do projeto. Essa premissa é válida desde que não haja uma grande discrepância entre a taxa interna de retorno e a taxa de desconto utilizada para o projeto. Quando há discrepância entre as taxas mencionadas, os resultados tendem a ser menos confiáveis e podem induzir a erros de avaliação. Além disso, o método da TIR pode levar as múltiplas taxas internas de retorno para um mesmo projeto, caso haja mais de uma inversão de sinal no fluxo de caixa do projeto. Essas taxas múltiplas, embora matematicamente corretas, não têm significado financeiro relevante para o processo de decisão de investimento. Mas as evidências sugerem que os administradores das grandes empresas preferem usar o método da TIR. Essa preferência pela TIR é atribuível

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