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Matemática financeira

Por:   •  23/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.907 Palavras (24 Páginas)  •  160 Visualizações

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Índice

  • Introdução

Capítulo 1- Financiamento Interno e Externo

  1. Introdução histórica sobre a atividade financeira
  2. Noção de Investimento
  3. Financiamento Externo e Interno
  4. Política de Financiamento
  5. Produtos Financeiros mais utilizados em Portugal
  6. Funcionamento do Financiamento das Instituições de crédito e Bancos
  7. Ficha de Informação Normalizada-Crédito à habitação

Capítulo 2- Fundos de Investimento

  1. Abordagem histórica dos fundos de investimento
  2. O que são fundos de investimento?
  3. Tipos de fundos de investimento
  4. 4 Riscos de investimento VS  Rentabilidade
  5. Perfil dos investidores
  6. Caso real de um Fundo de Investimento
  7. Curiosidades

  • Conclusão
  • Bibliografia
  • Anexos

Introdução

Neste trabal

Capítulo 1- Financiamento Interno e Externo

  1. Introdução histórica sobre a atividade financeira

A usura era proibida pela Igreja até ao século XVI, só nesse século, foram autorizados os primeiros recebimento de juros para contrapor os seus gastos administrativos, esse terá sido o início da atividade bancária. Todos aqueles que faziam uso da usura e praticassem taxas de juro eram considerados hereges.                                                                

No século XVII começaram a ser emitidos certificados de dívida que venciam juros e eram transmissíveis por endosso, assim apareceu o papel-moeda (banco del Giro – Sede em Veneza, Itália).        Este processo foi rapidamente adotado por outros bancos. Seguindo-se o surgimento dos bancos emissores (monopolizaram a emissão de notas), os bancos comerciais direcionados para os clientes e elevadas carteiras de depósito, as grandes casas bancárias que tratavam as importantes operações financeiras e as instituições parabancárias, que concediam empréstimos, normalmente a pessoas mais carenciadas.                                                                

Entre 1957 e 1974, os bancos começaram a ser classificados segundo as funções exercidas, surgiram assim os bancos de investimento, bancos direcionados para operações de financiamento.

Bancos como, o Banco de Fomento Nacional, que financiava projetos de desenvolvimento sociais e económicos do país. Como a Caixa Geral de Depósitos, que colaborava com o Governo na realização das políticas de crédito. Essa colaboração tinha como objetivo, o incentivo à poupança para financiamentos económicos e sociais, a regulação dos mercados monetários e financeiros e a mediação da distribuição de crédito, contanto ainda com instituições anexas como a Caixa Geral de Aposentações e o Montepio dos Servidores do Estado.                                

Entre 1983 e 1998, foram criadas muitas sociedades parabancárias, como, sociedades de leasing, de factoring, de gestão de participações sociais e de capital de risco, sociedades gestoras de fundos de investimento e de fundos de pensões, sociedades de rating, corretoras e de desenvolvimento regional.

  1. Noção de investimento

A forma de utilização das poupanças que consiste na compra de bens de produção domina-se de investimento, isto é a atividade produtiva que serve para gerar novos rendimentos e só é possível graças à poupança que vai ser útil na compra de bens. Sem investimento a continuidade da produção de uma economia não era possível, deste modo serve para substituir, inovar e aumentar a capacidade produtiva.

O financiamento pode assumir dois tipos de aplicações: Bens duradouros que podem ser utilizados várias vezes e bens não duradouros que podem ser utilizados uma única vez. O investimento origina capital que se decompõem em formação bruta do capital fixo (FBCF) representando assim o valor das compras de bens de produção duradouros, e a variação de existência (VE) que representa as alterações que vão acontecendo nas compras efetuadas dos bens de produção não duradouros como as compras de matérias-primas.

  1. Financiamento Interno e Externo

As empresas nascem para obter lucro e uma das partes dos lucros destina-se a remunerar os seus empresários e a outa parte vai permanecer nestas. É desta forma que é constituída a poupança das empresas representando a capacidade de financiamento. A isto chama-se autofinanciamento ou financiamento interno.          

A economia está a atravessar um período muito complicado e a poupança já não é suficiente para todas as dificuldades existentes principalmente quando é necessário efetuar algum tipo de investimento de inovação ou aumentar a capacidade produtiva. Deste modo as empresas procuram obter financiamento externo de duas maneiras distintas, recorrendo à venda de ações ou títulos-financiamento externo direto ou recorrendo a instituições de credito- financiamento externo indireto.

Financiamento externo: direto e indireto

Direto:

A poupança das empresas pode ser obtida diretamente através da colocação de títulos no mercado que transacionam livremente. O financiamento externo direto é composto por dois mercados o primário onde os títulos que ainda não foram cotados em bolsa são colocados e o secundário onde são colocados os títulos que já passaram pelo mercado primário, ou seja aqueles que estão a ser avaliados em bolsa. Este mercado é dominado também por bolsa de valores.

Os títulos que mais transacionam nestes mercados são:

  • Ações: Representam uma parte do capital de uma sociedade anónima. O acionista tem o direito de receber uma parte dos lucros dos distribuídos no caso destes existirem de uma forma proporcional ao número de ações que possui e é também permitido ao acionista vender as suas ações no mercado quando quiser.

  • Obrigações: Títulos que representam um empréstimo efetuado por um qualquer agente económico que pode pertencer a uma empresa como pode pertencer ao próprio Estado.

A grande diferença entre ações e obrigações encontra-se nos lucros. Os possuidores de ações que são sócios da empresa têm direito a receber lucros enquanto os possuidores de obrigações são credores da empresa e não tem direito a receber lucros apenas recebem um valor monetário que tenha sido afixado.

Indireto:

Existe quando as empresas não conseguem recorrer ao financiamento externo direto. Neste caso as empresas pedem às instituições financeiras o montante que necessitam para ultrapassar as suas dificuldades financeiras.

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