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Memorial

Artigo: Memorial. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/3/2015  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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Disciplina: Antropologia e Educação

Polo: Divinolândia de Minas

Data: 30/12/2014

Professor (a): Marcia Ambrosio Rodrigues e Sandra Medina Souza

Tutor à Distância: Cláudia de Paula Pinto

Tutor Presencial: Maria da Consolação Silva Soares e Marissa Angélica Aguilar Soares

Aluno: Cleonice Pereira dos Santos

Matrícula: 14.2.0558

Introdução

Esse memorial tem por objetivo fazer um relato de minha trajetória até ingressar na Universidade. Deixarei muitos acontecimentos importantes sem relatar, por não estarem relacionados com o processo educacional. O objetivo principal é, portanto mostrar como ultrapassei difíceis barreiras e salientar que acredito que sempre ser possível ultrapassá-las e até mesmo derrubar. Que a educação é o principal processo de modificação do homem em uma sociedade.

Memorial reflexivo

Meu nome é Cleonice Pereira dos Santos, tenho 30 anos, moro em Materlândia, Minas Gerias, tenho 5 irmãos e atualmente moro apenas eu e minha mãe. Vou falar um pouco sobre minha trajetória escolar. Iniciei meus estudos com 5 anos de idade na Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho, onde fiz o pré-escolar, e logo após 7 anos, fui para a Escola Estadual Raimundo Decô, onde me formei com 16 anos no ano de 2001 no Ensino Médio. Sempre estudei em escola pública. Na verdade não me recordo muita coisa. Naquela época usava um uniforme lindo, camisa branca e saia azul e todos os dias cantava-se o hino nacional antes de entramos para a sala de aula com a presença da diretora e de todos os professores. Onde eu morava não era muito perto da escola, mas dava pra eu escutar o primeiro sinal e acordava apavorada para ir para a escola. Nunca tive dificuldade de levantar, pois sempre estudava na parte da manha.

Já no 1º ano em 1991, houve um episódio que marcou demais. A morte de meu pai perdi o interesse em estudar, mais faltava do que ia na escola, foi um momento muito difícil em minha vida, mas aos pouco aquela vontade de estudar foi voltando e novamente recuperei o tempo perdido.

Sempre estudei numa sala do primeiro andar da escola. Lembro-me até hoje nunca me esqueço da minha professora de 1º a 4º série que foi a mesma, que me acompanhou durante esta etapa da minha vida. Um ponto importante que vem a mente é a permissividade que tínhamos de chamar as professoras de “tias”. Por outro lado a partir do momento em que elas passavam a ser coordenadoras, ou até diretoras a relação de tratamento mudava imediatamente. Foi o que aconteceu com a minha primeira professora. Foi um aperto tão grande no coração, sempre acostumados com a tia Da penha, e de repente tive que mudar o jeito de tratar.

A rotina e a frequência escolar me arraigaram algumas memórias. Eu quase não faltava às aulas. Consigo fechar os olhos e quase ouvir o barulho que fazíamos ao sermos liberados para o intervalo ou na saída. Até a 4º série eu era uma aluna exemplar um exemplo mesmo de aluno. Sempre com as atividades em dias, sempre perguntando, um aluno muito participativo. Ai foi quando de repente tudo mudou fui para a 5º série no ano de 1995, e sem um porque comecei a ficar rebelde, conversava demais chegava até ser expulsa. E lembro como se fosse hoje “rsrsrsrsrsrs”, me marcou muito quando minha professora de Geografia me expulsou da sua sala de aula, é só podia entrar na escola se fosse acompanhada por minha mãe. Que vergonha!!! No outro dia todos os meus colegas me esperando no portão da escola, pra me ver pagar aquele mico, mas isso ainda não serviu de lição continuei fazendo as mesmas coisas.

Eu era uma aluna esperta fazia tudo bem rápido pra ficar conversando e atrapalhando os outros colegas. Eu tinha uma grande facilidade com a Matemática, mas não tirava notas ruins nas outras matérias, mas gostava mesmo era dos números.

Com o passar do tempo fui melhorando e criei expectativas em me tornar alguém. Eu tinha muitos objetivos futuros, continuar meus estudos e um dia me formar e conseguir um emprego bom, eu tinha boas expectativas para o meu futuro e acreditava verdadeiramente com a ajuda de Deus, com muita força de vontade e a determinação que eu sempre tive em conseguir alcançar os meus objetivos.

E no ano de 1999, um pouco mais madura, Ufa!!!!! Até que enfim chegou o ensino médio. Muitas novidades surgirão neste momento, estava quase na reta final de uma etapa. A fase em que devia começar aceitar minha futura profissão, pesquisava, procurava conhecer mais sobre minha vocação. Esses eram meus pensamentos até o 3º ano. Era só expectativa para formatura, fazíamos bailes, rifas tudo em prol de conseguir dinheiro para a tão sonhada formatura. Lembro-me até hoje e sinto saudades daquele tempo, pois erámos felizes e não sabíamos. A vontade que tinha de acabar logo e começar a realizar meus sonhos e principalmente queria que chegasse a maioridade. Infelizmente muito amigos se distanciaram, porque hoje já não temos mais o mesmo convívio diário como antes, todas as manhas, e para isso apenas uma definição: SAUDADES.

Ai chega o ano de 2001, formamos cada um foi procurar seu futuro, uns se mudaram, outros conseguiram fazer um curso superior, outros casarão e fizeram suas famílias, e outros

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