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Memorial De Formação

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Por:   •  14/5/2014  •  2.245 Palavras (9 Páginas)  •  237 Visualizações

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MINHAS MEMÓRIAS E EXPERÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA

Meu primeiro contato com a vida estudantil iniciou-se no ano de 1998, com 4 anos de idade, na Escola Municipal Dona Batista no município de Itajá, onde cresci e vivo até hoje. Sempre tive muita vontade de frequentar uma escola, pois via as outras crianças e principalmente as minhas irmãs mais velhas saírem todos os dias com a mochila nas costas, e chegar com folhas de desenhos para colorir. Quando minha mãe me matriculou na escola fiquei muito feliz, pois iria aprender a pintar, ler, desenhar, escrever e conhecer vários amiguinhos. Como a história do Pinóquio, um boneco de madeira que um dia vai frequentar a escola para se “tornar gente”, é como se fossemos nada antes de frequentá-la. Recordo-me como se fosse hoje, quando abri a mochila da minha irmã e tinha um desenho lindo da turma da mônica, peguei os lápis de colorir e comecei a rabiscar todo o desenho, ela veio correndo brava comigo e então comecei a chorar, disse a ela que também queria pintar, depois desse dia ela sempre trazia uma folha para mim. Comecei a frequentar o maternal (série que antecedia o pré) no período da manhã com uma professora de nome Luzia, carinhosa, que falava baixo, perfeita para uma menina tímida que tinha vergonha de falar até o nome, os primeiros dia na escola gerou muita insegurança, medo angústias, mais foi muito importante passar por isso, e a transição do ambiente familiar ao escolar foi maravilhoso, envolvendo todos em um ambiente afetivo e acolhedor. Me recordo que sempre a professora utilizava o lúdico, músicas, narrações de histórias como ferramentas pedagógicas. Assim fui me acostumando com aquele ambiente e conhecendo melhor os coleguinhas.

Realizei o pré no ano seguinte na mesma escola e tive uma professora maravilhosa , “Marilei”, que ainda tenho um carinho todo especial por ela. Quando chegávamos tínhamos que fazer fila do menor ao maior em duas filas, meninas de um lado e meninos de outro. No segundo momento era a oração, todos os dias era feita a oração e só depois que começavam as atividades, que sempre eram folhas para seguir os pontilhados, massinha, e peças de montar. A sala era toda decorada com desenhos, uma sala aconchegante com cheirinho de massinha de modelar que sinto até hoje quando me lembro da minha pré escola. No ano seguinte fui para a primeira série no mesmo prédio onde fiz a pré, sentia muita saudade das histórias, das brincadeiras, massinha, de fazer desenhos, enfim tudo o que eu fazia no pré e na primeira série não fazia mais. Lembro-me da minha professora falando em voz bem alta a família silábica da letra R, acredito que tal fato tenha me marcado por ser a letra inicial do meu nome, talvez a professora não levava em consideração, pois não me recordo dela estabelecer relações da letra R com o meu nome, não era R de Ranubia era de rato, rua.

Tive uma boa segunda série, uma excelente professora, sabia dosar bem, hora de conversar e hora de estudar, ela lia textos diferentes do livro, desenvolvíamos atividades de recorte e colagem com diversos materiais, e as vezes ela nos deixavam sair para brincar na grama. Minha sala de aula ficava ao lado da sala do pré, eu gostava de observar eles desenhando e brincando, sentia vontade de estar com eles, pois na segunda série nós só brincávamos na hora do recreio, que sempre era livre para brincar.

Terceira e quarta série estudei na Escola Municipal de 1º Grau Anhanguera no mesmo município, no decorrer da quarta série tive um professor que se chamava “Ricardo” que foi maravilhoso para a minha aprendizagem, ele tinha um modo diferenciado de ensinar usando mímicas e pequenos teatrinhos que sempre empolgava a turma toda este ano letivo foi um dos melhores. Eu era uma das melhores alunas da classe sempre tirava boas notas, os professores sempre faziam elogios a meu respeito para minha mãe. Foi nessa fase que comecei a entender que um professor não precisa ser prepotente e autoritário para ter autoridade e ser respeitado em sala de aula, que nem todo o professor “bonzinho” é um ótimo professor e que um bom exemplo faz toda a diferença para a educação do aluno.

As lembranças que tenho da quinta série ao nono ano do ensino médio são muitas. Quando penso nesta fase, a qual estudei no Colégio Estadual Presidente Castello Branco, sinto uma alegria de recordar estes momentos. Lembro que na quinta série passei a ter vários professores, várias matérias, mais conteúdo, tive que memorizar muito mais, de início foi um pouco confuso assimilar toda essa mudança, mas com o tempo fui me adaptando e gostando do ritmo. Gostava de alguns professores como a de história, sempre atenciosa explicava duas três vezes se fosse preciso. A outra professora, Mary de biologia que era muito competente e nem precisava de livros para dar aula, alguns reclamavam porque suas avaliações eram bem complexas mas eu gostava e aprendia o que eles ensinavam. Quando iniciei o primeiro ano do ensino médio, as coisas foram ficando mais difíceis, estava tendo dificuldade em química e física, a professora era excelente mas não conseguia entender, não entrava na minha cabeça todos aqueles elementos químicos da tabela periódica que sempre caia na prova, por décimos não fiquei de recuperação nas duas matérias. Segundo e terceiro ano foi muita dedicação, era os últimos anos de colégio e eu tinha que estar preparada para ingressar em uma faculdade, fiz curso pré-vestibular para conseguir boas notas, no final do ensino médio veio a dúvida: o que eu quero ser? Que profissão quero exercer? Ir para a mesma instituição de ensino que meus colegas ou perseguir meus ideais? Resolvi seguir meu coração.

A PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO CURSO DE PEDAGOGIA

No ano de 2011 me escrevi no vestibular e optei por serviço social, porém sem saber ainda da minha vocação. Infelizmente ou felizmente não consegui a classificação e fiquei um ano sem estudar, ano seguinte tentaria novamente. No outro ano me escrevi para a curso de enfermagem na instituição de ensino FIC (Faculdades Integradas de Cassilãndia) onde consegui uma boa colocação mas não sentia empolgação para faze-lo, não era o que eu realmente queria seguir então conversei com minha mãe e resolvi não fazer. Quando abriu as inscrições do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) fui logo fazer a minha, enquanto não chegava a data da realização da prova fui estudando para aprofundar os meus conhecimentos, depois de feito a prova minha irmã de aconselhou à usar a nota obtida para participar do PROUNI (Programa Universidade para Todos), como ela fez e foi comtemplada com uma bolsa de estudos para o curso de

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