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Meu Memorial

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Por:   •  26/9/2013  •  2.255 Palavras (10 Páginas)  •  320 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é apresentar um “Memorial de Formação”, com memórias da minha infância, a vivência com as pessoas e as transformações que me levaram ao meu status atual, as experiências vividas fora de casa, o primeiro emprego e a importância da Pedagogia na minha vida, juntamente com as escolhas que me levaram a escolher este curso.

Expor os conhecimento adquiridos sobre educação e a relevância das práticas educativas na sociedade, bem como ela sucede e a sua importância, focalizando a minha opinião juntamente com os conceitos empregados a prática e citações de autores.

MEMÓRIAS DA MINHA INFÂNCIA

Nasci numa cidade do interior em uma família bastante conservadora, cujos princípios sempre se basearam na educação. Meu pai o Sr. Dilon, trabalhador rural, e minha mãe a Sra. Maria Aparecida, formada em magistério incentivada pela minha vó Francisca, que por não ter oportunidades de estudar, sempre vez o possível para que minha mãe e seus outros irmãos corressem atrás das oportunidades que lhes eram concedidas e estudassem. Com a sua formação em Magistério, a minha mãe começou a trabalhar na Creche Local como educadora infantil, e tive o privilégio de tê-la cuidado de mim nos meus primeiros passos em uma unidade educacional. Também tive que lhe dar muito cedo com mãe educadora, pois apesar de eu estar-lhe e saber da presença da minha mãe, esta sabia que ali dentro os cuidados dedicados a mim de maneira nenhuma deveria exceder os cuidados dedicados a meus coleguinhas. Confesso que primeiramente isso me pareceu frustrante, eu já tinha 3 anos e apesar de não me lembrar de muita coisa, a minha sempre conta como foi a primeira reação.

A minha irmã Jordânia, foi outro presente em minha vida, crescemos juntos e nos tornamos cúmplices. Por ter uma família muito grande, primos também sempre estiveram presentes, alguns criados como irmãos, outros participei significativamente da vida deles, outros tive pouco contato na infância e só agora pude recuperar este laço familiar.

O período em que estive na creche desenvolveu a minha coletividade, ou seja, a vivência social, o dividir, o tratar bem as pessoas. Também na creche me tornei mais independente, aprendi as primeiras letras do alfabeto e a contar de 0 a 10. Desta forma, não tive dificuldades em me adaptar quando passei a frequentar a Escola Municipal Lourdes Maria de Oliveira, na pré-escola. A movimentação na escola era maior, tínhamos que conviver com crianças maiores, era novos desafios que nos eram propostos.

Neste período tive também a influência da professora Marcilene, a quem chamávamos carinhosamente de tia e pela qual ainda tenho um profundo respeito e carinho, pois foi muito importante para mim nesta fase, pois tamanha era a sua dedicação e cuidado para comigo e os demais colegas. Não se tratava apenas de lecionar, ela demonstrava compromisso e habilidade em lhe dar com crianças.

As séries iniciais do ensino fundamental foi à base de tudo, o compromisso de aprender não me tirou a liberdade de criança, nem afastou a minha infância, cheguei aos anos finais do ensino fundamental com uma bagagem enorme e já nos anos finais me encontrava cada vez mais preparada para novos desafios, passei a interagir com outros jovens, migramos da rede municipal para a rede estadual na E. E. Juliana Catarina da Silveira, com novos profissionais e com uma novidade, o nosso tempo era contado, a ideia de cada disciplina ter apenas 50 minutos, no inicio nos pareceu desesperador, mas, no entanto, vieram novos aprendizados, principalmente aprender a lhe dar com um tempo, nesse período passamos a perceber a importância de cada minuto.

Neste período mais uma vez tive uma partição familiar na minha formação, a minha Tia Nilza, que lecionava Ensino Religioso e me ensinou a respeitar desde cedo à religião alheia e a buscar cada vez mais praticar a minha fé. Ainda hoje, ela é presença constante na minha vida e posso chama-la de minha segunda mãe. Foi através dela que vi em mim a possibilidade de me tornar professora.

Também neste ponto conheci outro referencial para minha vida, a diretora da época e que pela sua competência permanece no cargo até hoje, Marilda, que como toda a comunidade presenciou e admira consideravelmente, trouxe mudanças significativas não só para a escola, mas também para a comunidade.

Em grande parte, todas essas pessoas ainda convivem comigo, umas nunca tive a oportunidade de agradecer pelo que fizeram por mim, outras, tais como minha mãe, minha tia, a diretora Marilda e a professora Marcilene, mostro-me sempre grata, mas a melhor forma de agradecê-las é mostrando a elas o quanto aprendi com elas.

PORQUE ESCOLHI PEDAGOGIA

Considero o Ensino Médio uma fase difícil para a maioria dos jovens, trata-se de uma fase onde as convivências são mais conturbadas, novas experiências, novos grupos e escolhas para uma vida toda. Tive de aprender a conviver com adolescentes das comunidades vizinhas, uma vez que elas não tinham suporte para o ensino médio. Aprendi a respeitar as culturas locais e a bagagem que esses jovens traziam consigo. Também é uma fase de dizer não pra muita coisa, sofri bulling e também é uma fase de experimentação de coisas novas. Algumas delas se tornam hábitos, outras não. Eu particularmente posso dizer que essa fase só veio a acrescentar.

Consegui o meu primeiro emprego e passei a trabalhar como atendente no negócio da família, uma pequena padaria, adquirindo conhecimentos cada vez mais e hoje ajudo na administração e nas vendas, me tornando a principal responsável no que diz respeito a nosso negócio.

Na escola sempre me empenhando para conseguir as melhores notas e me preparando para os vestibulares. Já no terceiro ano, comecei a buscar melhoras em redação, porque tinha muitas dificuldades e encontrei um grande auxílio na minha professora de Português, Rosângela, que não mediu esforços par me ajudar e sanar as minhas dúvidas. Também tirei proveito, para sanar minhas carências na disciplina e poder buscar aprimorar os meus conhecimentos sem desmerecer as outras matérias. Busquei neste período reservar mais tempo para os estudos em casa.

Foi também nesse período que decidi me tornar Pedagoga, tive a oportunidade de vivenciar de perto a rotina de gestão escolar, participando de grupos de colegiado e reuniões escolares. E antes mesmo de optar, conversei com a pedagoga da escola, a Juliana, que me incentivou ainda mais. Também me falou mais sobre a Pedagogia e as diversas áreas que

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