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Modelo De Projeto De Intervenção

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Por:   •  25/3/2015  •  3.411 Palavras (14 Páginas)  •  347 Visualizações

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“Aprender inglês é divertido”

PROJETO DE AÇÃO PEDAGÓGICA DE LINGUA INGLESA PARA O 1.º CICLO

“Aprender inglês”

01.INTRODUÇÃO:

O projeto “Aprender inglês é divertido” tem como finalidade oferecer o ensino da língua inglesa a estudantes do 5º e 6º Ano do Ensino Fundamental, com os alunos da Escola Estadual Antonio Hortollani. O espaço físico de realização do trabalho será nas dependências da Escola, localizada no Distrito de São Joaquim. O projeto terá a duração de 20 horas.

O objetivo desse presente projeto é: Ensinar a língua inglesa de uma forma agradável e conscientizar os alunos à importância de aprender outro idioma.

É inegável que a língua inglesa, esteja cada vez mais se tornando universal no Brasil, pois o conhecimento em língua estrangeira é hoje considerado um direito, um requisito para o exercício de uma cidadania plena, não apenas para os alunos em fase escolar, mas para a maioria da população. Entretanto, para que se viabilize como um instrumento eficaz nesta época em que se encurtam as distâncias físicas, mas, em muitos casos, se aprofundam as distâncias sociais, é preciso pensar na construção de alternativas concretas que representem, na prática, iniciativas de democratização em todos os níveis, e, relevantemente, no campo do acesso ao conhecimento.

A democratização do acesso à língua estrangeira está intrinsecamente ligada ao tema da diversidade cultural que vem adquirindo crescente importância na atualidade. São notórios os conflitos étnicos em nível mundial e a criação de práticas racistas oriundas de preconceitos, estereótipos, intolerância cultural e incapacidade de compreender a dinâmica diferenciada das diversas culturas dos povos. Os conflitos mundiais têm recuperado o tema da diversidade cultural como uma prática prioritária inclusive em nível de práticas globais. Neste sentido, o ensino de língua estrangeira deve apontar para uma perspectiva plurilíngüe, que considere as especificidades dos grupos com os quais atua.

Não é somente o universo populacional que deve ser alargado, mas também o campo das ofertas em língua estrangeira, garantindo inclusão da diversidade cultural. A noção da diversidade cultural torna-se negativa quando existe uma relação política, econômica e cultural com o país de origem da língua, que pressupõe superioridade estrangeira e uma conseqüente geração de complexo de inferioridade nacional. O ensino da língua estrangeira com uma perspectiva democratizante deve contribuir para superar esta relação, construindo uma visão intercultural que equilibre a valoração das mais diversas contribuições culturais, mas negando a hierarquia entre as mesmas, como nos lembra os PCNs:

“O ensino de uma língua estrangeira na escola tem um papel importante à medida que permite aos alunos entrar em contato com outras culturas, com modos diferentes de ver e interpretar a realidade. Na tentativa de facilitar aprendizagem, no entanto, há uma tendência a se organizar os conteúdos de maneira excessivamente simplificada, em torno de diálogos pouco significativos para os alunos ou de pequenos textos, muitas vezes descontextualizados, seguidos de exploração das palavras e das estruturas gramaticais, trabalhamos em forma de exercícios de tradução, cópia, transformação e repetição. (1998: p. 54)

Com base nesse pressuposto, o ensino da língua estrangeira não é um “território neutro” do saber, mas pode representar um campo fértil de atuação crítica, propositiva e democratizante. Afinal, é a área por excelência que permitirá ao aluno das classes populares o contato com outras culturas, uma abertura importante para acessar ao conhecimento universal acumulado pela humanidade. Isto é claro, se os educadores tiverem a consciência da seriedade de seu trabalho. Ou seja, fazer o aluno ver que as línguas estrangeiras não são um obstáculo às trocas culturais, caso contrário o indivíduo estaria isolado em profunda solidão lingüística - o domínio exclusivo de seu idioma materno e os seres humanos, enquanto seres coletivos estariam condenados a desentenderem-se. E o que vemos hoje é um mundo globalizado, que nos permite o acesso à informação como nenhuma outra época.

2.JUSTIFICATIVA:

A possibilidade de usar uma língua estrangeira para se comunicar se constitui numa necessidade nos dias de hoje. Não só porque existe uma expectativa social estimulada pelo crescimento dos intercâmbios culturais e pela circulação de informações e conhecimentos, mas também porque o aprendizado de uma língua estrangeira tem contribuído na formação educativa daquele que aprende.

O ensino de língua inglesa propicia ao aluno a oportunidade de engajamento e interação no mundo social (acadêmico, científico, tecnológico, humano), e também o faz entrar em contato com outras civilizações e culturas, competência enfatizada como um dos principais eixos do ensino. Para tanto é necessário incentivar o estudante, desde o princípio, a observar as diferenças de valores e costumes que permeiam a compreensão de textos, diálogos, histórias, mensagens eletrônicas, etc., podendo o entendimento dessas diferenças interferir de forma positiva ou negativamente na comunicação e harmonia entre os povos ou até mesmo entre os grupos sociais de um país, pois a linguagem é usada no mundo social como reflexo de crenças e valores. Esse enfoque interacional do ensino da língua inglesa permite uma melhor compreensão da importância da percepção da pluralidade cultural que hoje direciona o ensino de inglês. Além de comunicar-se em inglês, o aluno precisa inteirar-se dos valores que norteiam outras culturas.

Como podemos observar na concepção de Glória Poedjosoedarmo:

“Hoje em dia o inglês é cada vez mais usado como língua internacional. Ou seja, quem está estudando esta língua irá utiliza-la mais freqüentemente com outras pessoas que se encontram na mesma situação, em não com “falantes nativos”. Nesse caso , pose-se até perguntar por quê, então, se deveria ensinar pronúncia?

Costuma-se citar duas razões para o ensino de pronúncia. A mais óbvia é a melhoria da inteligibilidade. Mesmo que a maioria dos alunos de um idioma vá utilizá-lo para conversar com outros estrangeiros, se cada um resolver seguir seu próprio

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