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Modelo burocrático weberiano

Tese: Modelo burocrático weberiano. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/9/2014  •  Tese  •  511 Palavras (3 Páginas)  •  213 Visualizações

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O modelo burocrático weberiano, que era adotado até o final da década de 70, não possuía mais recursos para dar sustentação ao modelo social que surgia na sociedade contemporânea. Nos anos 80, o mundo viveu um período de estagnação não conseguindo o mesmo progresso visto nas décadas anteriores e sendo o Estado o maior atingido por esses problemas. O longo período de pós-guerra só trouxe mais problemas aos países, pois estes estavam extremamente sobrecarregados e com um sistema que não mais atendia suas necessidades.

No artigo, vimos uma comparação entre as reformas administrativas de Thatcher, então primeira ministra da Inglaterra, e Reagan, então atual presidente dos Estados Unidos. Essa reforma se deu devido à extrema lentidão do sistema burocrático e que apresentava muitas normas.

O modelo escolhido para substituir o weberiano foi o modelo gerencial. Nele podemos perceber características do setor privado, como busca pela eficiência e atuação mais flexível da burocracia. Um dos motivos de forte aceitação desse modelo era a visão de que o setor privado possuía uma ótima reputação, apesar de todos os erros e escândalos da época.

O primeiro modelo gerencial aplicado foi o puro. Nele a filosofia básica era o de corte de custos de qualquer maneira, aumento da eficiência e produtividade da organização.Porém, existem vários tipos de gerencialismo. Cada um adaptando-se a certo tipo de desenvolvimento do país em que era aplicado.

A busca pela qualidade dos serviços públicos é umas das preocupações de um dos modelos do gerencialismo. Inclusive, chegou-se a aplicar uma forma em observar e dar importância ao que as pessoas, que seriam beneficiadas pelos setores públicos, pensavam do atendimento e serviços prestados pelo Governo, assim, avaliando o desempenho organizacional.

Um pressuposto importante no gerencialismo é o de modelo de competição. Nele o consumidor/cliente pode escolher a qual servidor público recorrer; porém, umas das contradições apresentadas é que nem toda a população consumidora possui a possibilidade de escolha.

O Public Service Orientation foi criado para tentar introduzir os conceito de accountability e equidade no serviço público. Nesse modelo não podemos observar uma volta ao modelo burocrático weberiano, ele visa encontrar novos meios para conseguir completar os caminhos apresentados na discussão gerencial. No PSO observamos a visão de cidadão que traz a ideia de cidadania. Já quando é aplicado o conceito de cliente/consumidor vemos uma visão inteiramente individualista.

O autor nos apresenta uma análise sobre como na atualidade é necessário que repensemos a relação do Estado com a sociedade e do governo com os cidadãos. Sendo o maior desafio encontrar novas formas de solucionar os problemas do sistema utilizando o que já deu certo e com ideias para as partes que apresentaram problemas. O managerialism, segundo o autor, não pode ser tido ainda como um paradigma, ou seja, ele não substitui por total o antigo sistema.

A Administração Pública brasileira apresenta uma forma bastante híbrida e isso causa conflito quando se tenta aplicar certos conceitos da teoria no nosso sistema. O Plano Diretor é mostrado como uma das soluções para a reforma pós-burocrática no país e que com sua aplicação poderíamos ter um melhor desempenho do Estado.

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