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Monografias

Por:   •  4/5/2016  •  Artigo  •  1.494 Palavras (6 Páginas)  •  236 Visualizações

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COLÉGIO POLITÉCNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARAIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

TRABALHO DE DISCIPLINA

COMPARAÇÃO DE ARTIGOS REDIGIDOS SOB FORMATAÇÃO DIFERENCIADA

CURSO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE

DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA

CÓDIGO:  DPADP801

DOCENTE: PROF.(a) CLAIRE CARDOSO

DISCENTE: LÚCIO DE PAULA AMARAL

MATRÍCULA: 201260776

UFSM, SANTA MARIA-RS

JUNHO DE 2012

1 INTRODUÇÃO

        Existe uma normatização para orientar a redação de trabalhos científicos e acadêmicos, mais especificamente os artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses, a qual deve ser respeitada por instituições de ensino e revistas científicas.

Atualmente existem diversas referências normativas que tratam do assunto, que são instituídas no Brasil pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, das podem destacar-se a ABNT NBR 14724, em sua terceira edição e válida a partir de 17 de abril de 2011, e a ABNT NBR 10520, válida a partir de 29 de setembro de 2002.

Como as intituições de ensino superior devem internalizar essas normas, as mesmas também redigem normativas proprias que devem ser baseadas em refereências normativas oficiais, ou seja, os documentos elaborados pel ABNT. No da UFSM exitem a MDT, ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES  E TESES, que atualmente encontra-se em sua 7ª edição revista e atualizada, mas estando já a próxima edição disponível para este ano letivo.

O mesmo ocorre com as revista científicas editadas no país, que possuem suas normas próprias, que muitas vezes divergem uma em relação a outra, porém todas devem ser baseadas em normativas da ABNT.

O presente trabalho versa sobre a comparação de artigos quanto a sua formatação e composição, como meio ferramenta de avaliação da disciplina de Metodologia da Pesquisa, como requisito do Curso do Mestrado Profissionalizante de Agricultura de Precisão, ministrado pelo Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

        Foram avaliados quatro artigos sendo Primo e Vaz (2006); Neves (1996); Martins et al. (2007), e um artigo de autoria de Gilberto Câmara, intitulado “O geoprocessamento e o futuro da Amazônia”, publicado em 2001.

3 RESULTADO E DISCUSSÕES

        A estrutura básica de um artigo científico é apresentar em sequência título; descrição dos autores; resumo; abstract; palavras-chave; introdução; material e métodos; resultado e discussões; conclusões ou considerações finais, agradecimentos, quando houver necessidade, e referências bibliográficas, para finalizar o artigo cientifíco.

        Cada tópico ou estrutura tem uma função específica no artigo. O “TÍTULO” é como se fosse um “cartão de visitas” é um convite ao leitor, que faz uma procura ou pesquisa, geralmente, por intersse pelo assunto ou pelo autor. Por isso a importância de identificar-se os autores e de se escolher “PALAVRAS-CHAVES” que facilitem a busca pelo artigo, que represente-no e que não estejam presentes no título, para aumentar a possibilidade do artigo ser encontrado.

        O “RESUMO” é de extrema importância, pois é com base nele que o leitor decidirá em continuar lendo o artigo ou descartá-lo para o seu uso. O “ABSTRACT” tem a mesma função, sendo redigido em outra língua, para que o artigo possa atender a diferentes públicos. A “INTRODUÇÃO” deve dar ciência do problema a ser solucionado, descever o cenário e o “estado da arte” para o assunto que esta sendo pesquisado, baseado em revisão bibliográfica. Deve também apresentar as justificativas ou motivos da pesquisas, e deixar muito claro os “OBJETIVOS”.

        O MATERIAL E MÉTODOS” tem a função de mostrar como a pesquisa foi realizada, dando condições de replicabilidade, e os “RESULTADO E DISCUSSÕES” devem convecer o leitor que o comportamento descrito pela pesquisa é aceito cientificamente. Tudo isso deve ser embasado cientificamente por outros artigos, que compõem as “REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS”. O artigo édeve ser finalizado por “CONCLUSÕES” ou “CONSIDERAÇÕES FINAIS”, que apresentam as principais informações veículadas pelo artigo, e que darão base para novas pesquisas, confirmando os resultados obtidos ou então contentando-os.

Nem todos os artigos avaliados apresentam estas estruturas básicas, onde alguns não podem ser considerados artigos científicos, mas sim outra forma de comunicação, como é o caso do artigo, ou melhor, do texto “O geoprocessamento e o futuro da Amazônia”, que não apresenta nenhuma das estruturas acima citadas, tendo sido publicado em um Portal na internet.

        O trabalho de Martins et al. (2007) também não é exatamente um artigo científico, trata-se de um resumo expandido ou trabalho completo publicado em anais de evento. Apesar do mesmo apresentar todas a estrutura de um artigo científico, a diferença para o mesmo está na avaliação de seu conteúdo, que nem sempre é feita por especialistas da área, ou seja, pelos pares. Assim a avaliação não possue concistência científica e a citação deste tipo de publicação em artigos científicos dificilmente é aceita hoje em dia.

        Já os trabalhos de Neves (1996) e Primo e Vaz (2006), são artigo científicos redigidos, avaliados, editados e publicados por especialistas da área, ou seja, foram submetidos pelo crivo de seus pares, e isto lhes dá credibilidade científica.

        Porém existem diferenças de estruturas e contesto de uso para entre os dois artigos. Nota-se que o trabalho de Neves (1996) é de cunho pedagógico, pois enfatiza os aspectos da pesquisa qualitativa. Em seu trabalho não existe o tópico “MATERIAL E MÉTODOS” e “RESULTADO E DISCUSSÕES”, deixando clara o intuito de contribuir para a comcepção de “pesquisa qualitativa” como feramenta de ensino.

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