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Mulher e política Agasil da Silva Maya

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Por:   •  27/2/2015  •  Tese  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  218 Visualizações

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A Conclusão e o leitor

Conclusão/objetivo – É importante que o seu leitor perceba a coerência entre a conclusão de seu texto e o objetivo traçado. Na conclusão, deve haver a “frase que define de forma exata, concisa e clara a posição adotada”.

Algo novo – É evidente que você não vai repetir a introdução. Mesmo quando a conclusão é uma síntese das idéias expostas, seu leitor deve perceber algo novo, deve sentir o seu trabalho de “reorganização do objetivo proposto”, da introdução e dos aspectos explicitados no desenvolvimento.

Você pode, por exemplo, fazer a citação de um fato e/ou de um pensamento mesmo que de outro autor. Tal citação funcionará, então, como uma síntese demonstrativa do que foi afirmado no texto.

O importante é que sua conclusão esteja redigida de tal forma que desperte uma boa impressão, que o leitor termine a leitura de seu texto com uma sensação agradável de que leu algo que o fez refletir.

(BARROS, Jayme)

Um pouco de história

A primeira forma de comunicação lingüística utilizada pelo homem é a fala. Porém a necessidade de fixar a mensagem e de transmiti-la a distância levou o homem à busca de outras formas de comunicação.

Surge a arte pictórica: o homem, através de desenhos, representava diretamente a situação ou o fato.

(BARROS, Jayme)

A mulher e a política

Agaciel da Silva Maia

Diretor geral do Senado

No início do século XX o Brasil testemunhou inúmeras mobilizações das mulheres. A ordem patriarcal era bem mais repressora, as mulheres eram em sua maioria privadas de educação formal (alfabetização) e os meios de comunicação, além de não serem regulares, eram acessíveis apenas nas capitais dos Estados. Ao observador atento a luta das mulheres teve muito de perseverança e de heroísmo.

É oportuno destacar alguns marcos referenciais na longa luta da mulher brasileira por seus direitos. Em 1901, cerca de 700 mulheres denunciaram violências sexuais que sofriam numa fábrica de São Paulo, a Tecidos Santana, fazendo piquetes numa greve. Dois anos depois, as tecelãs do Rio de Janeiro entraram em greve em defesa de uma operária despedida, ao voltar da maternidade, pelo patrão que a engravidara. Em 1917, Bertha Lutz participou de encontro internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT), onde se aprovou o princípio de salário igual para trabalho igual.

Em 1922, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino mobilizou milhares de mulheres pelo direito ao voto e também para que fossem assegurados seus direitos trabalhistas. Nesse rastro de mobilizações é que acontece, em 1953, a hoje famosa greve das “300 mil”, reunindo mulheres em todas as capitais do país. Um fruto dessa tomada de posição foi o surgimento de muitos departamentos femininos nos sindicatos.

Vejamos, agora, um pouco da situação da mulher no Brasil, nas primeiras décadas do século passado, em uma época em que as mulheres saíram às ruas para conquistar o direito ao voto. Após muita mobilização, em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembléia Nacional Constituinte, a mulher brasileira, pela primeira vez, em âmbito nacional, votaria e seria votada. A primazia de ser eleita caberia à médica paulista Carlota Pereira de Queiróz, a primeira deputada brasileira, que havia se notabilizado como voluntária na assistência aos feridos durante a Revolução Constitucionalista. Seria depois reeleita em 1934. Ainda nessa legislatura tomaria posse a segunda deputada brasileira, a bióloga e advogada Bertha Lutz, que tinha sido também a segunda mulher a ingressar nos quadros do serviço público brasileiro, em 1919. Assumiu uma cadeira na Câmara em julho de 1936.

Agora, nestes primeiros anos do século XXI, podemos antever sinais alvissareiros das conquistas da mulher em vários campos da atuação humana.

Enfocaremos, ainda que brevemente, apenas a atuação da mulher na política.

Antes de 1945 a Áustria era o único país que a havia eleito para a presidência de uma de suas câmaras parlamentares. No período de 1945 a 1997, essa situação se transforma profundamente: 42 dos 186 países que possuem instituições legislativas têm, uma ou outra vez, selecionado uma mulher para presidir o seu Congresso Nacional ou uma de suas casas parlamentares. Isso ocorreu 78 vezes nesse período. É oportuno destacar que, nos 24 países que possuem um Parlamento bicameral, a presidência foi confiada a uma mulher mais vezes no Senado do que nas Câmaras.

É gratificante ver que quase 70 anos passados desde a primeira vez em que a mulher participou de eleições no Brasil, e também desde a histórica

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