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Mulheres Que Amam De Mais

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Por:   •  17/3/2015  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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1. Amar o homem que não corresponde a esse amor VÍTIMA DO AMOR, VEJO UM CORAÇÃO PARTIDO. VOCÊ TEM SUA HISTÓRIA PARA CONTAR. VÍTIMA DO AMOR; É UM PAPEL TÃO FÁCIL E VOCÊ SABE DESEMPENHÁ-LO TÃO BEM. . . . ACHO QUE SABE O QUE QUERO DIZER. CAMINHANDO NA CORDA BAMBA ENTRE A DOR E O DESEJO. ESPERANDO ENCONTRAR O AMOR. VICTIM OF LOVE Era a primeira sessão de Jill, que parecia cheia de dúvidas. De expressão viva e boa aparência, cabelos loiros encaracolados, sentou-se formalmente, com o olhar fixo em mim. Tudo nela parecia arredondado: o contorno do rosto, o corpo levemente roliço, e principalmente os olhos azuis, que logo notaram os diplomas e certificados pendurados em meu consultório. Fez-me algumas perguntas sobre a universidade e meu trabalho profissional, e então mencionou, orgulhosa, que fazia faculdade de Direito. Houve uma pausa e ela olhou para suas mãos encolhidas. — Acho que seria melhor começar dizendo por que estou aqui — falou rapidamente, usando a impetuosidade de suas palavras para criar coragem. — Estou fazendo isso, quero dizer, procurando 17

um terapeuta, porque estou realmente infeliz. Por causa dos homens, claro. Digo, os homens e eu. Sempre faço algo para afastá-los. Tudo começa bem. Eles procuram por mim e tudo mais, e depois que me conhecem — Jill ficou visivelmente tensa, tentando não deixar a dor transparecer — tudo acaba. Olhou para mim contendo as lágrimas, e prosseguiu lentamente: — Quero saber o que estou fazendo de errado, o que tenho que mudar em mim, porque mudarei. Farei qualquer coisa que for pre- ciso. Sou persistente. — Voltou a falar rapidamente. — Não é por falta de vontade. Eu só não sei por que isso está sempre acontecen do comigo. Tenho medo de me envolver mais. Quero dizer, sofro todas as vezes. Estou começando a sentir medo dos homens. Ela se exprimiu com veemência, meneando a cabeça, os cachos acompanhando seu movimento, e prosseguiu: — Não quero que isso aconteça, pois me sinto muito só. Tenho muitas responsabilidades na faculdade de Direito, e também traba- lho para me sustentar. Isso me manteria ocupada todo o tempo. Na verdade, foi tudo o que fiz no último ano: trabalhar, ir à facul- dade, estudar e dormir. Mas senti a falta de um homem em minha vida. Então conheci Randy — continuou rapidamente —, ao visitar uns amigos em San Diego há dois meses. Ele é procurador da Jus- tiça, e nos conhecemos numa noite em que saí com meus amigos para dançar. Bom, nós nos demos bem de imediato. Havia tanta coisa para falar, creio até que tenha falado mais que ele. Mas ele parecia gostar. E era simplesmente maravilhoso estar com um ho- mem que se interessava por coisas importantes para mim também. Ela franziu o cenho. — Ele pareceu-me realmente atraente. Perguntava-me se era ca- sada (sou divorciada há dois anos), se morava sozinha, esse tipo de coisa. Pude até calcular a ansiedade de Jill ao papear alegremente com Randy naquela primeira noite. E a ansiedade com que o recebeu uma semana mais tarde, quando esticou em alguns quilômetros sua viagem a Los Angeles para visitá-la. Quando jantavam, Jill

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