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NR 32 E SUAS OBJEÇÕES NA ÁREA DA SAÚDE

Por:   •  13/2/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.529 Palavras (7 Páginas)  •  193 Visualizações

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UNITEC

Juliane Cristine Smaha

Norma regulamentadora 32 e suas diretrizes de estudo básicos

Resumo

Curitiba

2018

Hoje em dia a contemplação de riscos ocupacionais pela área da saúde é mais bem ampla e especifica, demonstrando o quão esses trabalhadores estão expostos sem medidas de controle e proteção básicas, o conhecimento sobre NR’s especificamente a NR32 referente ao setor da saúde é pouco ou nada divulgado e também não sendo incentivado pelos gestores.

Medidas para aprimorar o conhecimento sobre a NR32, como cursos e uma formação ampla sobre os riscos ocupacionais não vem recebendo o devido valor e importância, a legislação brasileira não inclui diretrizes básicas e especificas para a área, logo, cursos e-learning estão sendo utilizados de forma que os profissionais aprendam, já que o interesse em ir para os cursos, palestras e afins é baixo e pouco incentivado.

Os riscos aos quais esses trabalhadores se expõem diariamente é alto e amplo, sendo comtemplados aos riscos físicos, químicos, biológicos, psicossociais e ergonômicos, sendo assim a chance de um trabalhador ficar doente ou sofrer um acidente é alta principalmente por não adotarem princípios básicos de segurança. Os trabalhadores não utilizam EPI’s, isso quando são dados pelo empregador, que na maioria das vezes tenta economizar em equipamentos de segurança.

A utilização de adornos, sapatos abertos, utilização do uniforme fora do estabelecimento, ainda continuam acontecendo, e o pior que muitos desses profissionais não tem a mínima noção da grandiosidade dos riscos que eles estão se expondo

A coleta e transporte de material é um outro ponto a ser discutido já que não são respeitados limite de capacidade e transporte seguro de matérias.

Foram criadas leis e diretrizes básicas para que essas sejam cumpridas, como o PCMSO que contempla a promoção e a preservação da saúde nos trabalhadores e o PPRA que se baseia em programas de prevenção a riscos ambientais que com medições e estudos do ambiente de trabalho incluindo medidas de controle.

Vou contemplar os riscos que os trabalhadores da área da saúde são expostos e tais medidas de prevenção e controle.

RISCOS BIOLÓGICOS

A equipe de enfermagem é uma das principais vítimas da exposição ocupacional a riscos biológicos. Quanto aos riscos biológicos, eles se referem ao contato do trabalhador com micro-organismos (principalmente vírus e bactérias) ou material infecto contagiante, os quais podem causar doenças como: tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS.


Os principais métodos de contaminação são: manipulação de objetos, materiais perfuro-cortantes, contato com pessoas com doenças transmissíveis, contato com secreções e fluídos e erros de procedimentos. 

RISCOS QUÍMICOS

A legislação vigente (NR-9, MTE) refere que devemos considerar como agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória nas formas de poeira, fumo, névoas, neblina, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Os produtos químicos são largamente utilizados em hospitais com diversas finalidades, como agentes de limpeza, desinfecção e esterilização. É empregado também como soluções medicamentosas e ainda ser utilizados como produtos de manutenção de equipamentos e instalações.

Ainda sobre os riscos químicos, além de causarem danos à saúde dos trabalhadores, pode também provocar efeitos teratogênicos e abortogênicos em mulheres expostas. Relatam ainda a importância da exposição crônica à baixas doses, que pode constituir um risco para câncer, relatada por vários autores. Os principais agentes de dermatoses são antibióticos, antissépticos, desinfetantes, detergentes, luvas de borracha e sabões.

RISCOS FÍSICOS

Os riscos ocupacionais físicos advindos do trabalho e que atingem os profissionais de enfermagem que atuam em unidades hospitalares, aborda os riscos físicos tais como aqueles provenientes da eletricidade, dos pisos escorregadios, ruídos, umidade, calor má iluminação radiações, ventilação inadequada, entre outros.

Os riscos atribuídos ao calor estão relacionados geralmente com ambientes hospitalares precários, onde não se tem a ventilação adequada. O calor como consequência é considerado um fator de risco para a infertilidade.

A iluminação é um fator essencial, principalmente nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A má iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao profissional e ao paciente. A iluminação adotada deve reproduzir fielmente a cor, de modo a permitir a identificação dos tecidos pelo cirurgião.

A umidade é outro fator a ser controlado no ambiente hospitalar, pois umidade excessiva é prejudicial, tendo assim que sempre tomar cuidado com as lavanderias, pois são os locais onde mais se faz uso de água dentro do ambiente hospitalar.

Um fator de risco no qual os profissionais de enfermagem devem sempre estar muito atentos é quanto as radiações ionizantes e não ionizantes provenientes de aparelhos de raios x, radiações gama e aceleradores lineares (radiações ionizantes) e as provenientes de luz ultra violeta, infravermelha empregada em fisioterapia e lasers. Estas radiações aumentam muito os riscos de câncer, quando feita exposição excessiva. A forma de diminuição dos riscos ocupacionais provenientes dessas radiações é através da manutenção do local o plano de amostragem, fornecer EPI e principalmente a capacitação os trabalhadores.

Outro risco ocupacional físico muito encontrado em hospitais são os provocados por ruídos. A exposição a níveis elevados de ruído por um longo período pode determinar comprometimentos físicos, mentais e sociais no indivíduo. Entre estas consequências, a mais definida e quantificada consiste em danos ao sistema auditivo. Os principais fatores que causam essa perturbação são as bombas de infusão, ventiladores mecânicos e alarmes. Entre as consequências do excesso de ruído, destacam-se danos ao sistema auditivo e insônia.

RISCOS PSICOERGONÔMICOS

Os riscos ergonômicos e psicossociais são aqueles relacionados ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade, arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, entre outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquicos ou ascendentes.

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