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Por:   •  5/4/2014  •  Artigo  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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05/04/2014 - 12:19

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Futebol

País do futebol (e da má gestão): a Copa vem, o atraso fica

Com arquibancadas vazias, clubes endividados, campeonatos fracos e cartolas ultrapassados, o futebol brasileiro vive crise no ano em que receberá o Mundial

Luiz Felipe Castro

No Rio, imaginava-se que o retorno do Maracanã depois de quatro anos de reformas aumentaria a média de público do Estadual. Mas os preços abusivos dos ingressos e o desinteresse dos torcedores e das próprias equipes culminaram em um campeonato com estádios às moscas

Com a contagem regressiva para a Copa do Mundo, criou-se entre os brasileiros a ilusão de que o futebol nacional poderia se aproveitar do megaevento para, enfim, se modernizar e atrair grandes públicos às suas novas e belas arenas. A expectativa era de que grandes empresas investissem nos clubes e viabilizassem a chegada de craques renomados, que seriam capazes de elevar o interesse pelas competições nacionais a um nível semelhante ao das respeitadas ligas europeias. O que se viu nos primeiros meses de 2014, no entanto, foi exatamente o inverso. Grandes agremiações iniciaram a temporada sem patrocinadores na camisa – o mercado estava completamente voltado ao torneio organizado pela Fifa. Dentro de campo, o que se viu foi ainda pior. Graças às federações, que se superaram na incompetência na hora de criar as fórmulas dos Campeonatos Estaduais, os estádios ficaram quase sempre às moscas. O público deprimente de 357 pagantes em uma partida do clube mais popular do Brasil foi o retrato perfeito do fracasso da pátria de chuteiras às vésperas da Copa. As brigas no tapetão, a violência dos vândalos das torcidas organizadas e o baixo nível técnico das partidas desanimaram ainda mais o torcedor – que, como era de se prever, optou por assistir às partidas pela TV ao invés de torrar muito dinheiro com ingressos caros demais. No ano da Copa, portanto, a única novidade no país do futebol foram os novos estádios – só que muitos deles estão com obras atrasadas e custaram muito mais do que se previa.

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