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NÚMEROS COMPLEXOS EM ELETRÔNICA

Trabalho Universitário: NÚMEROS COMPLEXOS EM ELETRÔNICA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/10/2014  •  3.037 Palavras (13 Páginas)  •  624 Visualizações

Página 1 de 13

É uma forma na qual se inclui ângulo de fase e magnitude de uma ou mais

grandezas.

Uma expressão complexa compreende uma parte real e uma parte imaginária,

conforme mostra a figura abaixo.

j é um operador que varia de 0º a 360º, em ângulos de 90º.

O ângulo de 90º é de grande importância na análise de circuitos AC.

1) + 4 indica 4 unidades a 0º

2) - 4 indica 4 unidades a 180º

3) j4 indica 4 unidades a 90º

Como j é um operador a 90º, isto significa que em 180º ele é repetido 2 vezes,

em 270º é repetido 3 vezes e assim por diante.

RESUMINDO

0º = 1

90º = + j

180º = j2 = - 1

270º = j3 = j2. j = - 1. j = - j

360º = 0º = 1

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2

A expressão complexa deve ser escrita da seguinte forma: parte real ± parte

complexa onde j é sempre escrito antes do número. Exemplo:

4 ± j2

RELAÇÃO DO FASOR COM A FORMA RETANGULAR

3 representa um número real ( neste caso uma resistência de

valor igual a 3);

o ângulo de 90º ou +j é usado para representar XL (4);

portanto: Z = 3 + j4

como no caso anterior, 3 representa uma resistência no valor de

3;

o ângulo de - 90º ou - j é usado para representar XC (4);

portanto: Z = 3 - j4

Podemos então representar circuitos na forma complexa retangular conforme

exemplos abaixo:

Z2 = R2 + XL2

Z = 8 + j5

Z2 = R2 + XC2

Z = 10 - j6

IT

2 = IR

2 + IC

2

IT = 1 + j3

IT

2 = IR

2 + IL

2

IT = 1 - j3

O operador j indica uma relação de fase diferente de zero entre a parte real e a

parte imaginária.

Tomemos como exemplo impedâncias:

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3

Se R = 0 e XC = 10  Z = 0 - j10

Se R = 10 e XC = 0  Z = 10 - j0

Se R = 0 e XL = 10  Z = 0 + j10

Se R = 10 e XL = 0  Z = 10 + j0

Vejamos alguns exemplos abaixo de circuitos mais complexos:

ZT = (9 + j6) + (3 - j2)

ZT = 12 + j4

5

1

8

1

4

1

Z

1

T j - j

= + +

ZT =

(9 5) (3 - 2)

(9 5) . (3 - 2)

j j

j j

+ +

+

OPERAÇÕES COM NÚMEROS COMPLEXOS

I - ADIÇÃO OU SUBTRAÇÃO:

Soma-se ou subtrai-se a parte real e a parte imaginária ( j ) separadamente:

a) (9 + j5) + (3 + j2)  (9 + 3) + (j5 + j2) = 12 + j7

b) (9 + j5) + (3 - j2)  (9 + 3) + (j5 - j2) = 12 + j3

c) (9 + j5) + (3 - j8)  (9 + 3) + (j5 - j8) = 12 - j3

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4

II - MULTIPLICAÇÃO OU DIVISÃO DE UM NÚMERO

IMAGINÁRIO ( termo j ) POR UM NÚMERO REAL

Basta multiplicar ou dividir, conforme exemplos abaixo:

a) 4 . j3 = j12 d) j12 ÷ 3 = j4 g) j3 ÷ 4 = j0,75

b) j5 . 6 = j30 e) -j30 ÷-6 = j5 h) 1,5 . j2 = j3

c) j5 . -6 = -j30 f) j30 ÷ -6 = -j5 i) 4 . j0,75 = j3

III - DIVISÃO DE UM NÚMERO IMAGINÁRIO POR UM NÚMERO

IMAGINÁRIO ( divisão de um termo j por um termo j )

A divisão produzirá um número real ( as partes imaginárias ou os termos j se

cancelarão), conforme exemplos abaixo:

a) j12 ÷ j3 = 4 c) - j12 ÷ j3 = - 4 e) - j30 ÷ - j5 = 6

b) j30 ÷ j5 = 6 d) j30 ÷ - j6 = - 5 f) - j15 ÷ - j3 = 5

IV- MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO IMAGINÁRIO POR UM

NÚMERO IMAGINÁRIO ( multiplicação de um termo j por um termo

j )

Multiplica-se o número e o operador j. A multiplicação dos termos j produzirá

j2. Veja os exemplos abaixo:

a) j3 . j4 = j . j = j2 = j2(3 . 4) = -1(12) = -12

b) j3 . - j4 = j . - j = - j2(3 . 4) = -(-1)(12) = 12

V - MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS

Basta seguir as regras da álgebra (propriedade distributiva), conforme mostra o

exemplo abaixo:

a) (9 + j5) . (3 - j2)

= 27 + j15 - j18 - j210  observe que j2 = -1

= 27 - j3 + 10

= 37 - j3

VI - DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS

A divisão de um número real por um número complexo não é possível.

Consideremos a expressão:

1 2

4 - 1

j

j

+

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5

O numerador contém um número real, que é 4 e o denominador é formado por

um número complexo: 1 + j2, tornando impossível a operação.

Para concretizar a operação torna-se necessário racionalizá-la, bastando para

isso multiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador.

O conjugado do denominador é 1 - j2 (basta trocar o sinal).

Teremos então:

(1 2) . (1 - 2)

(4 - 1) . (1 - 2)

j j

j j

+



1 - 4

4 - 8 - 1 2

2

2

j

j j + j

=

1 4

4 - 9 - 2

+

j

=

5

2 - j9

= 0,4 - j1,8

MAGNITUDE E ÂNGULO DE UM NÚMERO COMPLEXO

“REPRESENTAÇÃO POLAR E RETANGULAR DE UM NÚMERO COMPLEXO

CONVERSÕES RETANGULAR/POLAR - POLAR/RETANGULAR”

Veja a figura abaixo:

Em termos elétricos, uma impedância complexa 4 + j3 significa 4 de

resistência elétrica e 3 de reatância indutiva. Lembrar que, a impedância 4 + j3 está

escrita na forma retangular.

A impedância é o resultado de: Z = 2

L

R2 + X ou Z2 = R2 + XL

2

Z = 2 2 4 + 3 = 16 + 9 = 25 = 5

O ângulo de fase θ é o arco tangente (arctan) da relação entre XL e R.

Portanto: θ = arctan

R

XL =

4

3

= 0,75 ≅ 37º

Desta forma, a impedância complexa pode ser escrita da seguinte maneira:

4 + j3 - forma retangular

- forma polar

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Converter para a forma polar:

a) 2 + j4

= 22 + 42 = 4 + 16 = 20 = 4,47  arctan

2

4

= 2 ≅ 63º 

b) 8 + j6

= 64 + 36 = 100 = 10  arctan

8

6

= 0,75 ≅ 37º 

c) 4 - j4

= 16 + 16 = 32 = 5,66  arctan

4

- 4

= -1 = - 45º 

Converter para a forma retangular:

a)

sen 65º = 0,906 (parte imaginária)  12 . 0,906 = 10,87

cos 65º = 0,423 (parte real)  12 . 0,423 = 5,08

Resposta: 5,08 + j10,87

b)

sen 60º = 0,866 (parte imaginária)  100 . 0,866 = 86,6

cos 60º = 0,5 (parte real)  100 . 0,5 = 50

Resposta: 50 + j86,6

c)

sen - 60º = - 0,866 (parte imaginária)  100 . - 0,866 = - 86,6

cos - 60º = 0,5 (parte real)  100 . 0,5 = 50

Resposta: 50 - j86,6

d)

sen 90º = 1 (parte imaginária)  10 . 1 = 10

cos 90º = 0 (parte real)  10 . 0 = 0

Resposta: 0 + j10

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Quando um número complexo é formado por uma parte real igual a zero,

como por exemplo: 0 + j5, a expressão na forma polar será:

Para a expressão: 0 - j5, a expressão na forma polar será:

Quando um número complexo é formado por uma parte imaginária igual a

zero, como por exemplo: 5 + j0, a expressão na forma polar será:

MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA FORMA

POLAR

I - REAL x POLAR

a)

b)

II - POLAR x POLAR

Na multiplicação de números complexos (polar x polar) os ângulos são

somados algebricamente, conforme mostra os exemplos abaixo:

a)

b)

c)

DIVISÃO DE NÚMEROS COMPLEXOS NA FORMA POLAR

I - POLAR ÷ REAL

a)

b)

c)

II - POLAR ÷ POLAR

Na divisão de números complexos na forma polar (polar ÷ polar) os ângulos

são subtraídos algebricamente, conforme mostra os exemplos a seguir:

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a)

b)

c)

III - REAL ÷ POLAR

a)

b)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS UTILIZANDO NÚMEROS COMPLEXOS

I - Dado o circuito abaixo:

Calcule as correntes I1, I2 e I3; as impedâncias Z1; Z2 e Z3; a corrente total (IT)

e a impedância total (ZT) nas formas retangular e polar.

Solução:

1) escrevendo cada ramo de impedância na forma retangular, temos:

Z1 = 50 - j50

Z2 = 40 + j30

Z3 = 30 + (j110 - j70) = 30 + j40

2) convertendo cada ramo de impedância na forma polar, temos:

Z1 = 502 + (-50)2 = 70,7  θ = arctan

50

- 50

= -1 = - 45º 

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Z2 = 2 2 40 + 30 = 50  θ = arctan

40

30

= 0,75 = 36,87º (37º) 

Z3 = 302 + 402 = 50  θ = arctan

30

40

= 1,33 = 53,15º (53º) 

3) Calculando a corrente em cada ramo de impedância, ou seja, as correntes I1, I2 e I3:

I1 = Vin / Z1

 1 + j1A (retangular)

I2 = Vin / Z2

 1,6 - j1,2A (retangular)

I3 = Vin / Z3

 1,2 - j1,6A (retangular)

4) Calculando a corrente total (forma retangular):

IT = I1 + I2 + I3 = 1 + 1,6 + 1,2 + j1 - j1,2 - j1,6

IT = 3,8 - j1,8A

convertendo para a forma polar:

IT = 3,82 + (-1,8)2 = 4,2  θ = arctan

- 3,8

1,8

= - 0,474 = - 25.4º 

5) Calculando a impedância total (forma polar):

ZT = Vin / IT

Convertendo para a forma retangular:

23,8 . sen 25,4º = 23,8 . 0,429 = 10,21 (indutiva)

23,8 . cos 25,4º = 23,8 . 0,903 = 21,5 (resistiva)

ZT = 21,5 + j10,21

II - Dado o circuito a seguir:

a) calcule as tensões em cada um dos componentes;

b) desenhe o fasor do circuito para a corrente e as tensões.

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Solução:

1) Calculando a impedância total na forma retangular:

ZT = 2 + j4 + 4 - j12  6 - j8

2) Convertendo a impedância total na forma polar:

ZT = 62 + (-8)2 = 10  arctan

6

- 8

= - 1,33 = -53,13º (- 53º)

ZT =

3) Calculando a corrente total na forma polar:

IT = VT / IT

4) Calculando a tensão em cada componente:

VR1 =

VL =

VC =

VR2 =

OBS: Como o operador j representa o ângulo de 90º, na forma polar a reatância

indutiva (XL) assume o ângulo de 90º ; a reatância capacitiva XC assume o ângulo -

90º e a resistência assume o ângulo de 0º.

5) Desenhando o fasor do circuito para as tensões e a corrente, onde alguns aspectos

devem ser observados:

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a) O ângulo de 53º para VR1 e VR2 mostra que as tensões nestes dois componentes

estão em fase com a corrente.

b) A tensão nos resistores está adiantada 53º em relação a VT enquanto que a tensão

no capacitor está atrasada 37º.

c) A tensão no indutor está adiantada 143º em relação a VT (90º + 53º).

d) A relação de fase entre as tensões no capacitor e indutor é de 180º.

6) Comprovando:

OBS: a soma das tensões de cada um dos componentes deverá nos dar a

tensão aplicada na entrada.

Convertendo cada tensão para a forma polar:

VR1 = = 2,407 + j3,196V

VR2 = = - 6,389 + j4,814V

VC = = 19,167 - j14,444V

VL = = 4,812 + j6,389V

Total da VT = 19,997 + j0,045V

Convertendo a tensão 19,997 + j0,045V para a forma polar:

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VT = 19,9972 + 0,0452 = 399,882 ≅ 20

θ = arctan

19,997

0,045

= 0,00225 = 0,129º ≅ 0º

Portanto, na forma polar VT =

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1 - ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES

EM SÉRIE: LT = L1 + L2 + L3 + L4 …

EM PARALELO:

T L

1

=

1 L

1

+

2 L

1

+

3 L

1

+

4 L

1

… (para mais de dois indutores)

ou

LT =

1 2

1 2

L L

L . L

+

(para dois indutores)

2 - ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES

EM SÉRIE:

T C

1

=

1 C

1

+

2 C

1

+

3 C

1

+

4 C

1

… (para mais de dois capacitores)

ou

CT =

1 2

1 2

C C

C . C

+

(para dois capacitores)

EM PARALELO: CT = C1 + C2 + C3 + C4 …

3 - CIRCUITO RC EM SÉRIE

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VR = R.IT VT = 2

C

2

VR + V

VC = XC . IT

θ = arctan -

R

C

V

V

 = -

R

XC

Z = 2

C

R2 + X Z =

T

T

I

V

IT =

Z

VT

XC =

C

1

ω

, onde ω = 2π f  XC =

2 C

1

π f

f = freqüência em hertz

C = capacitância em farads

Fasor representando a impedância total ( Z ) de um circuito

RC série.

A defasagem entre R e XC é de 90º.

4 - CIRCUITO RC EM PARALELO

IT = 2

C

2

R I + I

IR =

R

VT

IC =

C

T

X

V

θ = arctan

R

C

I

I

IT =

Z

VT

Z =

T

T

I

V

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5 - CIRCUITO RL EM SÉRIE

VT = 2

L

2

VR + V

VR = R . IT VL = XL . IT

θ = arctan

R

L

V

V

 =

R

XL

XL = ω L , onde ω = 2π f  XL = 2π f L

f = freqüência em hertz

L = indutância em henry

Fasor representando a impedância total ( Z ) de um

circuito RL série.

A defasagem entre R e XL é de 90º.

Z = 2

L

R2 + X Z =

T

T

I

V

IT =

Z

VT

6 - CIRCUITO RL EM PARALELO

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IT = 2

L

2

IR + I Z =

T

T

I

V

IT =

Z

VT

θ = arctan -

R

L

I

I

Z =

2

L

2

L

R X

R . X

+

 Z = 2

L

2

2

L

2

X

1

R

1

X

1

R

1

 

 

+ 



 

 

+ 



7 - CIRCUITO LC EM SÉRIE

Z = 2

C

2

L X - X

XL - XC = X

XC - XL = X

logo: Z = X

Z =

T

T

I

V

IT =

Z

VT

8 - CIRCUITO LC EM PARALELO

Z =

X (-X )

X . (-X )

L C

L C

+

- Z  capacitiva

Z  indutiva

IT =

2

C

2

L I + I , onde: IL =

L

T

X

V

e IC =

C

T

X

V

Z =

T

T

I

V

IT =

Z

VT

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9 - CIRCUITO RLC EM SÉRIE

Z = 2 2 R + X

onde:

X = XL - XC ou

X = XC - XL

O fasor para o circuito acima é mostrado a seguir.

Observe que a defasagem entre as tensões do capacitor e do indutor é de 180º,

no entanto, entre estes componentes e o resistor é de 90º.

VL = XL . IT

VC = XC . IT

VR = R . IT

VT = 2

X

2

R V + V

onde:

VX = VL - VC ou

VX = VC - VL

Z =

T

T

I

V

 IT =

Z

VT

θ = arctan

R

L C

V

V - V

=

R

X

V

V

 ( VL > VC )

θ = arctan -

R

C L

V

V - V

= -

R

X

V

V

 ( VC > VL )

θ = arctan

R

X - XL C ( XL > XC ) = arctan

R

X

θ = arctan -

R

X - XC L ( XC > XL ) = -

R

X

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10 - CIRCUITO RLC EM PARALELO

IL =

L

T

X

V

IC =

C

T

X

V

IR =

R

VT

IT = 2

X

2

IR + I onde:

IX = IL - IC ou

IX = IC - IL

O fasor de um circuito RLC em paralelo é mostrado abaixo, onde prevalecem

as correntes IC , IL e IR.

θ = arctan -

R

L C

I

I - I

= -

R

X

I

I

( IL > IC )

θ = arctan

R

C L

I

I - I

=

R

X

I

I

( IC > IL )

Calculando a impedância em um circuito paralelo:

Z =

x2 y2

x . y

+

onde:

x =

X (-X )

X . (- X )

L C

L C

+

y = R

A impedância de um circuito RLC paralelo pode também ser calculada pela fórmula:

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Z = 2

C L

2

2

C L

2

X

1

-

X

1

R

1

X

1

-

X

1

R

1

 

 

+ 



 

 

+ 





Z =

T

T

I

V

IT =

Z

VT

Podemos também calcular θ com as fórmulas: θ = arctan

X

R

e θ = arccos

R

Z

11 - POTÊNCIA EM CIRCUITOS AC

Em circuitos AC existem três potências distintas: real, reativa e aparente

identificadas respectivamente pelas letras P ( W ), Q ( VAR ) e S ( VA ).

P = V . I . cosθ = VR . I = R . I2 (potência real = W)

Q = V . I . senθ ( potência reativa = VAR)

S = V . I (potência aparente = VA)

CIRCUITO INDUTIVO:

P = VI cosθ

Q = VI senθ

S = VI

cos 90º = 0

sen 90º = 1

∴Q = S (não há potência real)

CIRCUITO CAPACITIVO:

P = VI cosθ

Q = VI senθ

S = VI

cos 90º = 0

sen 90º = 1

∴Q = S (não há potência real)

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CONCLUSÃO: Em um capacitor ou indutor a potência reativa é igual a

potência aparente.

Q = S  VAR = VA  P =0

12 - FATOR DE POTÊNCIA

Fp =

VI

VI . cosθ

Fp =

Potência aparente

Potência real Fp =

S

P

Fp = cosθ θ = arctan

P

Q

Q = P . tanθ

Fator de potência indutivo: motores de indução, indutores, etc.

Fator de potência capacitivo: motores síncronos, banco de capacitores, etc.

Fator de potência para circuitos paralelos: Fp = arccos

T

R

I

I

Fator de potência para circuitos série: Fp = arccos

Z

R

RELAÇÕES ENTRE TENSÃO E CORRENTE NUM CIRCUITO

AC INDUTIVO

Numa indutância:

a) a tensão aplicada está adiantada 90º em relação à corrente;

b) a FCEM (força contra-eletromotriz) está atrasada 90º em relação à

corrente;

c) a tensão aplicada à entrada e a FCEM estão 180º defasadas.

CONCLUSÃO: Qualquer circuito AC que contenha apenas indutância apresenta três

variáveis importantes: a) tensão aplicada; b) força contra-eletromotriz induzida e c)

corrente do circuito.

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FCEM: é a voltagem contrária originada num circuito indutivo pela passagem de uma

corrente alternada ou pulsativa.

LEI DE LENZ: uma fem (força eletromotriz) produzida pela indução tende a

estabelecer uma corrente cujo sentido opõe-se ao campo primitivo que a produziu.

RELAÇÕES ENTRE TENSÃO E CORRENTE NUM CIRCUITO

AC CAPACITIVO

A corrente através do capacitor está adiantada em relação à tensão aplicada ao

capacitor de 90º.

Conforme ilustra a figura abaixo, a corrente através do capacitor está defasada

de 90º tanto em relação à tensão aplicada como em relação à contra-tensão. Portanto, a

corrente está adiantada de 90º em relação à tensão aplicada e atrasada de 90º em

relação à contra-tensão.

EFEITOS DA CONTRA-TENSÃO:

• Quando uma fonte de tensão DC é ligada nos extremos de um capacitor, a corrente

é máxima quando a tensão da fonte, senoidalmente, começa a crescer a partir do

zero, desde que as placas do capacitor estejam neutras (sem carga) e não

apresentem forças eletrostáticas opostas.

• Quando a tensão da fonte cresce, as cargas nas placas do capacitor que resultam do

fluxo de corrente, aumentam.

• À medida que a carga no capacitor aumenta, resulta numa tensão que se opõe à

tensão aplicada, resultando numa diminuição da corrente.

• Quando a tensão da fonte (tensão aplicada) atinge o valor máximo ou valor de

pico, o capacitor estará com a máxima carga e máxima tensão apresentando assim

uma oposição à tensão aplicada (cargas eletrostáticas opostas), as quais se anulam,

resultando então em uma corrente zero.

• Quando a tensão aplicada nos extremos do capacitor começa a decrescer, a carga

eletrostática nas placas do capacitor torna-se maior do que o potencial dos

terminais da fonte e o capacitor começa a descarregar-se, repetindo assim o

processo, porém no sentido inverso.

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