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O Carteiro E O Poeta

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Por:   •  21/5/2014  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  466 Visualizações

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O filme “O poeta e carteira” traz um romance e drama que se passa por volta dos anos 50, conta a história de um filho de pescador, Mário, que morava em uma ilha da costa italiana no mar Mediterrâneo, em que quase todos os homens trabalhavam com a pesca, devido a grande parte da população do lugar ser analfabeta e ser praticamente a única atividade o remunerada que existia na ilha. Mário, que sabia ler um pouco, por sua vez não queria essa vida para ele, pois além de passar mal todo vez que pisava no barco, via a vida sofrida que seu pai levava. Também recebeu um cartão postal de seus amigos que tinham ido morar na América e diziam que lá era um país rico como muitas oportunidades. Seu pai ao ouvi-lo contar do postal lhe disse: “que fosse na América ou no Japão, mas que arrumasse um trabalho”.

Certo dia ao voltar do cinema, Mário passa em frente ao “Edificio Postale” correio e vê uma placa dizendo “precisa-se de um carteiro com bicicleta” fica interessado e volta no outro dia, conversa com o proprietário que lhe diz que o salário é pouco e que os carteiros praticamente viviam das gorjetas dadas pelos clientes, mas como na ilha a maioria das pessoas eram analfabetas, o único que recebia correspondências era o famoso poeta chileno, Pablo Neruda, que estava morando na ilha por estava exilado de seu país natal por ser comunista. O jovem rapaz ficou interessado mesmo, sendo pouco o salário, aceitou o trabalho.

Mário, um simples carteiro com pouco estudo, desde o primeiro dia ficou intrigado com o poeta, devido à paixão que as mulheres tinham por ele por causa de suas poesias. Com intuído de aproveitar-se da fama do poeta, comprou um de seus livros para pedir-lhe que um autógrafo com dedicatória, pois assim diria as raparigas que era amigo do famoso poeta, contudo apenas assinou o livro sem qualquer menção ao pobre rapaz, frustrando seu plano.

Com o tempo o jovem carteiro, curioso e até atrevido, foi fazendo amizade com o poeta, começou a ler o livro e sempre que podia questionava-o sobre as coisas que escrevia, querendo saber como fazia para escrever todas aquelas coisas bonitas que encantavam as mulheres. Tendo como resposta que ele apenas observava tudo e todos ao seu redor, usando metáforas para transformar uma simples palavra em algo bonito. Mais difícil foi explicar o que eram metáforas para Mário. Com todas as explicações e a vontade que o jovem carteiro tinha de vencer sua timidez e fazer sucesso com as raparigas, foi crescendo dentro dele a vontade ser um poeta.

Certo dia o jovem carteiro conheceu a sobrinha da dona da taberna da ilha, Berenice Russo, ficando enamorado à primeira vista. Correu até a casa do poeta escrevesse uma poesia para sua amada. No entanto o poeta lhe disse que era impossível, pois para criar uma poesia para alguém teria que conhecê-la. Causando certa aflição no jovem carteiro, pois como ele sendo tímido que mal conseguiu falar ao vê-la, iria conseguir conquistá-la. Com a sapiência de um famoso poeta, disse-lhe que os pescadores da ilha não eram poetas e mesmo assim namoravam e casavam que ele deveria procurar ele mesmo conquistá-la ao seu modo.

O jovem carteiro leu, releu o livro que tinha comprado, até conseguiu escrever alguns poemas, mas devido a timidez não conseguiu recitá-los para a amada.

Pablo, devido amizade que nutria por Mário, vendo seu desespero, decide ir com ele até a taberna; chegando sentam-se, o poeta pede vinho e uma caneta com a qual ele faz uma dedicatória para Mário em seu livro, despertando o interesse de Berenice pelo rapaz.

Quando ele a encontra na praia, cria coragem e recita algumas poesias, deixando-a inebriada com as belas palavras. Quem não gosta nada dessa história e a tia da moça, que acha que o jovem carteiro está enfeitiçando sua sobrinha com palavras. O estopim para ela proibir o namoro é quando ela acha com a sobrinha um papel em que a poesia falava de nudez, levando-a acreditar que Mário já a tinha visto nua, indo até mesmo falar com o poeta para fazê-lo se afastar-se dela. Mesmo contra a vontade da tia, a jovem enamorada, sai à noite escondido para encontrá-lo.

Os dois então resolvem se casar, todavia precisam convencer o padre que não quer deixar o poeta ser o padrinho do casamento, pois como ele é comunista, acredita que ele não crê em Deus e come criança. Quando o padre vê o poeta rezando na igreja aceita que ele seja padrinho.

No dia do casamento de Mário, em meios as festividades, Pablo recebe uma carta dizendo que tinha sido revogada a ordem de prisão contra ele e sua esposa, com isso poderia voltar para o Chile. Alguns dias depois o poeta vai embora, pedindo que Mário cuide de sua residência, pois não sabia se

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