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O ENSINO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NA ESCOLAS

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  163 Visualizações

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RAÍSA ROCHA FABEL

O ENSINO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NA ESCOLAS

RIBEIRÃO PRETO

2018

SUMÁRIO

1 MATEMÁTICA FINANCEIRA NO APRENDIZADO        3

1.1 A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NAS ESCOLAS        3

1.2 IMPLEMENTAÇÃO NA ROTINA ESCOLAR        4

REFERÊNCIAS        6

1 MATEMÁTICA FINANCEIRA NO APRENDIZADO

1.1 A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA FINANCEIRA NAS ESCOLAS

        Durante o ensino fundamental e médio, temos acesso à diferentes matérias que são a base para o conhecimento e a formação do pensamento. Sabe-se que a Matemática Financeira é um tema muito pouco explorado nessas etapas, e que pode ser de grande utilidade uma vez que permite um bom desenvolvimento de pensamento crítico e a capacidade de questionamento frente à acontecimentos e fatos do cotidiano. Permitir que um aluno desenvolva sua capacidade crítica é possibilitar que este consiga colocar-se no mundo de maneira a não apenas aceitar as verdades que lhe são apresentadas, podendo questioná-las e chegar às suas próprias conclusões (NOVAES, 2009).

        Segundo Novaes (2009), tal tema é relevante também para o exercício da cidadania por contribuir com o desenvolvimento de uma postura mais questionadora frente a situações financeiras, tendo maior clareza sobre seus direitos. Questionar a respeito de abuso do poder econômico sob forma de aplicação de juros e impostos, ao consumir, ao cobrar seus direitos e saber seus deveres.        

        Powell e Silva (2013) apontam um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que teve como objetivo analisar pesquisas sobre Educação Financeira nos países membros da organização e o resultado deveria ser útil para sugerir ações aos formuladores de políticas públicas para que estes pudessem melhorar a educação financeira de seus países.

        A pesquisa identificou três pontos importantes: a existência de um número crescente de trabalhadores que teriam que contar com suas economias para financiar sua aposentadoria; a constatação de que muitos consumidores se endividavam pela maneira como lidam com seus cartões de créditos e contas; e por fim, apesar do aumento da necessidade das pessoas de terem ao menos uma conta bancária, muitas pessoas ainda não participam do sistema financeiro (POWELL; POWELL, 2013).

        O estudo ainda indicou os fatores que aumentavam a importância da Educação Financeira para os cidadãos que, em linhas gerais, seriam a complexidade e a variedade de produtos financeiros disponíveis para os consumidores e uma gama de opções relativas à, por exemplo, taxas de juros, prazos e honorários; o aumento da expectativa de vida das pessoas e os baixos níveis de conhecimento financeiro dos consumidores (POWELL; SILVA, 2013, p. 2).

        A partir das informações apresentadas, é possível notar que o ensino da Matemática Financeira pode contribuir de forma importante para o desenvolvimento dos alunos, proporcionando um espaço de discussão e aprendizado para que se desenvolvam diversas capacidades que lhes serão úteis ao longo da vida, uma vez que estamos constantemente em contato com informações e transações financeiras. É importante que o sistema educacional contribua para que as pessoas se informem e tenham conhecimento para conseguirem lidar e organizar sua vida com relação à este tema.

        Com estas informações, pode-se começar a pensar em como implementar da melhor maneira este tema às escolas e ao dia-a-dia dos alunos.

1.2 IMPLEMENTAÇÃO NA ROTINA ESCOLAR

        De acordo com Powell e Silva (2013), uma das questões publicadas no relatório da OCDE foi a respeito da eletividade da Educação Financeira no currículo escolar, ou seja, se a matéria deveria ser obrigatória ou não. Os estudos realizados pela organização indicaram que em alguns países a matéria era obrigatória e em outros é facultativa. Uma das justificativas para que a matéria seja obrigatória é a de que esta é a forma mais segura de garantir que a mesma seja implementada nas escolas, afinal, seria difícil encontrar um espaço para ela, caso fosse facultativa, visto que as grades curriculares já estão cheias.

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