O Enem Pode Ajudar A Educação Básica?

O Enem pode ajudar a Educação Básica?

De acordo com o artigo dado em sala de aula baseados nos estudos e opiniões de Luís Carlos de Menezes que é físico e educador da Universidade de São Paulo onde ele acredita que o Exame Nacional do Ensino Médio pode colaborar para com a educação Básica mas que para isso há a necessidade de uma reformulação das questões.

Isto ocorre porque as questões do Enem analisam conteúdos específicos deixando de lado questões essenciais para a vida social, cultural e profissional dos indivíduos, gerando-se assim uma situação em que se obtém resultados obtidos por escola onde de um lado especialistas acreditam quem essas provas avaliam apenas um aspecto do aprendizado e tem o efeito de induzir escolas especialmente quando a interesse financeiro –escola particulares- onde são priorizadas as disciplinas que iram entrar no Enem o que acaba empobrecendo o currículo.

Por outro lado existem pessoas que acreditam que essas provas são fundamentais como ferramentas de diagnósticos, sendo assim sem elas não seriam possíveis estabelecer metas de melhorias a serem atingidas e cobrar melhorias nos órgãos públicos e políticos.

A avaliação deve ser vista como estando a serviço do alcance da qualidade da educação, a avaliação sozinha não se sustenta, ela só e eficaz dentro de uma estrutura, ou seja a partir do momento em que se obtém a meta a ser alcançada, e para tal se faz é necessário uma ferramenta para nós mostrar o quão longe ou o quão perto estamos de alcançar esse objetivo inicial estabelecido.

O Enem pode ser considerado apenas um termômetro, mas ele é fundamental para que a gente entenda o conceito de qualidade e o conceito universal.

Ou seja, a avalição vai permitir que a educação seja de fato alcançada e buscada.

Existem especialista e críticos que são contra as avaliações, pelo fato dos resultados e informações obtidas através da aplicação desta, onde pode ocorrer o fato de uma escola estar realizando um bom trabalho com seus aluno, mas obter um rendimento ruim, as vezes porque o aluno fica nervoso na hora da prova mas sabe o conteúdo, as vezes por falta de enterre-se do aluno ou por diversas outras situações, podendo haver escolas com altos índices no Enem alcançados pelos alunos mas, essas escolas muitas vezes só preparam os alunos para ingressarem as universidades , deixando-se assim de desenvolver as potencialidades do aluno e de preparar o aluno para o mundo. Ou seja, essas provas acabam sendo muito reducionistas.

Atualmente nos Estados unidos os bancos de questões das provas estão sendo reavaliados pela questão e visão de que o que se está sendo avaliado ainda é muito pouco. As provas atuais baseiam-se muito no conteúdo e deixam de lado as habilidades, e quando há a necessidade de inverte estes dois pontos acaba-se encontrando certa dificuldade.

Infelizmente estamos deixando de fora das provas às competências não cognitivas e tudo o que não é medido por proficiência e por QI também esta ficando de fora, Devemos considerar então toda a forma de raciocinar, a curiosidade, a criatividade, a motivação, o foco, a disciplina, porque na atualidade sabemos que para aprender matemática é necessário muito mais que inteligência, e preciso disciplina, foco.

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