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O Excesso de Informação

Por:   •  7/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.136 Palavras (9 Páginas)  •  189 Visualizações

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O Excesso de Informação

 Kaio Augusto de Castro

 Este trabalho apresenta os elementos que definem o que é o excesso de informação e suas características para solucionar e ou amenizar os problemas que isso está gerando no mundo da tecnologia. É incrível a quantidade de informação que temos hoje e nem percebemos, quando se chega ao final de semana que é o dia mais esperado da grande maioria das pessoas, nos ligamos ainda mais as informações que estão circulando, seja ela uma matéria no site que você adora entrar pra ler, um vídeo no Youtube, fofocas que circulam no Facebook e sem falar, é claro, no Whatsapp que pode se dizer que é um dos que mais gera informação nos dias de hoje.

Tudo isso faz parte dos “efeitos colaterais” da chamada Era da Informação – uma era em que a quantidade de informação disponível e acessível pegou a todos nós de surpresa. Não estávamos preparados para ela. Antes, as pessoas não sabiam que não sabiam. Agora, sabem que não sabem, e isso, num mundo competitivo e predatório, gera uma sensação de frustração e incapacidade que, aos poucos, vai se transformando em uma ansiedade cada vez maior.

A Informação

Para algumas pessoas a informação pode ser considerado como tudo que reduz a incerteza, e partindo dessa premissa, o que vivemos hoje não poderia ser definido como “Era da Informação”, pois vivemos em uma era de Explosão de dados e fatos que em sua maioria não tem significado e não produzem compreensão, logicamente sem isso passa a ser “não-informação”.

Se uma pessoa não consegue desenvolver métodos e programas ou até mesmo mecanismos de coletar e transformar dados e fatos em informação, não vale de nada ele ter acesso as fontes desses dados. No contrário, é possível que essa chuva de não-informação que ele recebe todos os dias, acaba dificultando mais ainda sua tarefa de transformar isso tudo em informação útil e depois em conhecimento aplicado.

Uma outra questão referente a utilidade da informação é a capacidade que as pessoas têm em aplicar isso tudo a ela e as outras pessoas, pois hoje em dia é normal você encontrar pessoas conversando de forma correta sobre um assunto técnicos que não deveriam ser de “conhecimento” delas. De um modo meio que generalizado, o acesso a informação hoje em dia está muito fácil, ficando quase impossível esconder verdades que antes eram mascarados pela mídia, claro que com isso vem os cuidados de pesquisar em mais de uma fonte para fazer a triagem do que é de fato informação e o que é não-informação.

O Excesso de Informação

Ninguém pode questionar os benefícios que a tecnologia da informação tem proporcionado a tudo e a todos, se você acha que existe informação demais na internet, pare um pouco e comece a pensar em parâmetros mundiais. Alguns pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia estimaram que a quantidade de informação produzida entre os anos 1986 e 2007, chegou a soma de 296 exabytes, trando em números mais reais para facilitar o entendimento, 1 exabyte equivale a mais ou menos 1 bilhão de gigabytes de informação e claro não-informação.

  • Outro exemplo de excesso de informação que temos é que mais de 1000 (mil) novos títulos de livros não editados por dia no mundo todo;
  • Na revista veja saiu uma matéria que somente uma edição do jornal américa The New York Times contém mais informação do que a pessoa comum recebia a sua vida toda à 300 anos atrás;
  • Mais de 100 mil revistas cientificas estão em circulação no planeta;
  • A cerca de 20 anos atrás, as mídias televisivas tinham cerca de 8 canais abertos, hoje são mais de 30 e daqui uns 10 anos estimasse mais de 400 canais abertos.

Smartphone

O Smartphone, importante elemento de facilitação da comunicação just-in-time, também tem se mostrado, nas mãos dos mais ansiosos, e um causador de dissociação cognitiva.

Conforme explica Renato Sabattini, neurocientista da Unicamp, quando toca o smartphone e a pessoa interrompe repetidamente uma tarefa que estava realizando, isso automaticamente inibe os circuitos cerebrais que estavam sendo formados para que a informação fosse decodificada. Ao iniciar outra atividade, como falar ao telefone, o cérebro vai ter que formar um novo circuito. Esse vai-e-vem, que é muito desgastante, pode causar lapsos de memória e dificultar a absorção e o processamento das informações que estavam em curso.

Deixar-se levar pela enxurrada de informações é uma das fontes de danos ao cérebro. Mas não a única. Não concluir as tarefas começadas pode ser muito pior. Atualmente, o smartphone passou a ser um dos principais elementos de interrupções nas atividades dos executivos.

Armazenamento das Informações

Segundo uma editora de uma revista “Mundo Digital”, Maria Ercília, está acontecendo uma inversão de paradigma no nosso relacionamento com a informação. “Nossa capacidade de produzi-la era contida e disciplinada pela dificuldade e pelo custo de publicação, transmissão e arquivamento. Hoje o que acontece é exatamente o contrário: esses custos caem mais depressa do que podemos acompanhar. ” Se não estamos gastando dinheiro nenhum para guardar essas informações acabamos não jogando fora, e assim, gerando uma enorme quantidade de dados que vai se tornando inútil ao passar do tempo. Com isso muitas pessoas acabam armazenando conteúdo em CDs/DVDs/BlueRay, FlashDrive e em HDs/SSDs que se impressas, muitas vezes, Não caberiam em suas casas.

Acesso as Informações

Para que a questão fique com um melhor entendimento, vamos verificar um exemplo prático e um real. Para uma pessoa que sabe ler em inglês e em português e quer se aprofundar em um tema como “Crianças Hiperativas”, ela irá se deparar com mais ou menos a quantidade de:

  • Mais de 200.000 páginas na internet (até janeiro de 2004);
  • 7000 artigos científicos publicados em revistas na área da saúde nos últimos 12 anos;
  • 5.000 artigos científicos publicados em revistas da área da educação nos últimos 10 anos;
  • 1.500 artigos e matérias de jornais e revistas informativas em português publicadas nos últimos 5 anos;
  • 557 livros, sendo 32 em português.

A Síndrome do Excesso de Informação

A Síndrome do Excesso de Informação ainda não é uma doença. Considerada isoladamente, ela faz parte dos componentes do stress associado ao trabalho. Mesmo assim, ela já começa a apresentar características próprias.

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