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O Filme O Voo E A Responsabilidade Civil

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Por:   •  6/9/2013  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  2.900 Visualizações

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O filme O Voo e a responsabilidade civil

Iracelma Bastos,

Jenifer Maciel,

Maite Bastos e

Marta Ferreira.

Toda atividade que acarreta prejuízo traz em seu universo, como fato social, o problema da responsabilidade, que tem como objetivo restabelecer o equilíbrio moral e patrimonial causado pelo autor do dano. Nesse ínterim, o objetivo deste trabalho é analisar o filme O Voo de Robert Zemeckis sob a perspectiva dos estudos acadêmicos proferidos no componente curricular Direito Civil IV, no que tange a responsabilidade civil de sua personagem principal, o piloto de aviação comercial Whip Whitaker, apresentando os critérios possíveis para chegar à conclusão de que, no concurso de várias circunstâncias, qual tornou-se fator determinante do prejuízo.

A história inicia em 14 de outubro de 2011 com o comandante Whip Whitaker acordando em seu quarto de hotel em Orlando em companhia da comissária de bordo Katerina Marquez. Se apresenta como uma personagem que leva uma vida regada a excessos no uso de álcool e cocaína, divorciado, com um filho adolescente, com o qual, aparentemente, não tem muito contato. Logo após fazer uso de cocaína ele se dirige ao trabalho no intuito de pilotar o voo 227, com 102 pessoas a bordo, para Atlanta. Já na decolagem, o avião esperimenta grave turbulência, demonstrando a existência de algum problema técnico. O co-piloto Ken Evans se incumbe de pilotar o avião, enquanto Whip dorme logo após misturar vodca em seu suco de laranja. Prestes a chegar em Atlanta é abruptamente acordado com o avião sem controle hidráulico e em descida descontrolada. Desse modo, e em emocionante cena, ele gira o avião de cabeça para baixo, no intuito de tirá-lo do mergulho descendente e, em eficaz e notória manobra, faz um pouso forçado em um campo. Com o impacto, ele perde a consciência.

Ao despertar em um hostital em Atlanta é cumprimentado por seu velho amigo Charlie Anderson que o informa de que suas manobras heróicas haviam salvado 96 das 102 pessoas a bordo. Um representante da National Transportation Safety Board (NTSB) o informa que Katerina Marquez está entre os mortos e que o co-piloto Evans estaria em coma induzido. É tido como um herói pela sociedade. Pouco tempo depois é apresentado ao advogado Hugh Lang, que lhe explica que o NTSB havia realizado, durante o seu estado de inconsciência, exames toxicológicos que haviam demonstrado que, no momento do acidente, ele se encontrava embriagado e sob efeito de cocaína. O advogado lhe advertiu ainda, que o resultado do teste poderia lhe enviar para a prisão sob a acusação de consumo de drogas e álcool e homicídio culposo pelas seis mortes. O referido advogado prevê a possibilidade de anular os exames toxicológicos por motivos técnicos, quando, abruptamente Whip se levanta e sai, sentindo-se injustiçado.

Em posterior encontro com o advogado, Whip recebe a notícia de que o mesmo havia conseguido construir sua defesa desarmando a tese de seu estado de embriaguez, e, na tentativa de convencer o juiz, procedeu a testes com outros pilotos, em simulação de voo em condições idênticas, conseguindo demonstrar que nenhum deles havia alcançado o feito de pousar o avião, poupando as vidas dos passageiros.

Na audiência, Ellen Block, investigadora da NTSB, revela que o problema do avião fora um mau funcionamento em parafuso no macaco hidráulico. Quando todos os questionamentos levam a crer que ele escapará da culpa, advém a observação da existência de que dois recipientes de álcool vazios foram encontrados no lixo. Os mesmos que ele havia consumido assim que entrara no avião. Fica claro que apenas a tripulação teve acesso às bebidas alcóolicas, e os exames toxicológicos apontavam que apenas Katerina Marquez havia consumido álcool. Ellen Block pergunta então se ele acha que Katerina teria bebido no trabalho. Recusando-se a manchar o nome de Katerina, ele admite ter bebido as tais garrafas de vodca e, também, que ali, naquele exato momento, se encontrava bêbado.

Treze meses mais tarde, aparece em cena na prisão, onde cumpriria pena de cinco anos, admitindo o fato de ser dependente, de ter "traído a confiança pública", e de estar feliz por estar sóbrio. Seu filho o visita na prisão, e, na cena final, o entrevista para um ensaio da faculdade que tinha por tema "a pessoa mais fascinante que conheci".

O filme suscita muitas reflexões. Verdadeira aula sobre responsabilidade ética, social e civil. Houve a necessidade de selecionar, dentre tantos, o maior DANO apresentado no filme: a perda da aeronave, potencial falência de uma empresa, o estado emocional de um adolescente causado pela ausência do pai, a perda da vida das seis vítimas do

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