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O Lider Hoje

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Por:   •  26/10/2014  •  3.287 Palavras (14 Páginas)  •  247 Visualizações

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LIDERANÇA: novos conceitos diante de uma nova realidade.

Resumo

Este artigo contextualiza questões referentes à liderança, tema que está em foco na atualidade, uma vez que a liderança vem sendo considerada como essencial na transformação das organizações, com vistas a uma estrutura mais dinâmica e flexível. O texto sistematiza uma série de informações sobre o assunto, apresentado as teorias, a contextualização da liderança na atualidade e os atributos essenciais na formação de um líder.

Palavra-chave

Liderança, atributos essenciais, líder.

1 Apresentação

O tema liderança vem sendo discutido com mais freqüência nos últimos anos, entre estudiosos, instituições de ensino e organizações empresarias. É crescente o número de artigos e livros que são publicados mensalmente, havendo também uma oferta significativa de seminários, palestras e conferências. Dessa forma, a liderança vem se caracterizando como um elemento de grande importância no mundo dos negócios.

Evidentemente, as grandes transformações ocorridas especialmente a partir da década de 80 – como, por exemplo: a globalização, a terceirização, o declínio do emprego, a ascensão da empregabilidade e a expansão da internet entre outras -, propiciaram a efervescência do assunto.

Como conseqüência dessas transformações, impõe-se uma nova realidade para as empresas, exigindo das mesmas, inovadoras formas de agir, estruturas mais flexíveis e valorização do capital humano. No entanto, para se conseguir efetivar o processo de mudança nas organizações é necessário que as pessoas que delas fazem parte estejam comprometidas com a mudança. E, neste caso, o papel da liderança é fundamental, uma vez que ela é responsável pela valorização da participação efetiva de todas as pessoas da empresa, motivando-as e inspirando-as a trabalharem em conjunto com uma visão e um objetivo comuns.

Há, sem dúvida, muitas teorias sobre a formação de líderes que acabaram se transformando em verdades absolutas. Porém, é preciso tomar cuidado, pois nem tudo o que existe faz realmente sentido na prática. Todavia, existem alguns atributos essenciais na formação de um líder – embora ainda conceitualmente hajam diferenciações -, os quais serão retratados neste artigo.

2 A Origem da Terminologia Liderança

O termo etimológico liderança propicia o esclarecimento do significado e a sua respectiva utilização do conceito em artigos acadêmicos, como também, a sua utilização mais usual e prática.

Liderar vem do inglês, to lead, que significa, cujo significado estabelece, “conduzir, dirigir, guiar, comandar, persuadir, encaminhar, encabeçar, capitanear, atravessar”. Seu registro esta datado em 825 d.C. Há porém, uma correlação entre os diversos conceitos de liderança com a palavra procedente do latim, ducere, cujo significado é conduzir (no português - duzir, precedido de prefixos), que influenciou as derivações de to lead. Em 1300, documentou-se leader, “condutor, guiador, capitaneador”, sendo aquele que exerce a função de conduzir e guiar.

Neste mesmo momento histórico, surge leading, substantivo de to lead, traduzido por “ação de conduzir”. Já em 1834, emerge a palavra Leadership significando “dignidade, função ou posição de guia, de condutor, de chefe” (MIRADOR INTERNACIONAL, 1987, p. 6790).

A língua portuguesa incorpora o vocábulo lead e seus derivados, na segunda metade do século XIX. Por volta das décadas de 30 e 40, o radical foi integrado à morfologia, adaptando-se o termo à língua portuguesa: líder, liderança, liderar.

Segundo Outhwaite e Bottomore (1996, p. 426), liderança é “a qualidade que permite a uma pessoa comandar outras”, sendo traduzida como uma relação mútua entre líder e liderados, entre o indivíduo e o grupo, pautada na aquiescência e não em coerção. Do ato de emitir uma ordem e esperar que ela seja cumprida, há um tortuoso caminho para se entender como a liderança legitima-se e quanto exercício de poder ela exige.

Conforme o Dicionário Aurélio (FERREIRA, 1999, p. 1211) o verbete liderança é compreendido como a “forma de dominação baseada no prestígio pessoal e aceita pelos dirigidos”. Os estudos realizados sobre liderança, pautavam-se nas figuras clássicas, ou seja, em grandes personalidades de cada época, retratando-os como figuras heróicas. Nessa ótica de alguns pensadores, as massas são consideradas inertes, e que aguardam incessantemente por voz ativa, para que fosse possível a tomada de poder, o comando e seu respectivo movimento. Neste contexto, o líder possuía características natas, o que lhe garante o status e o poder para ver sua influência agindo sobre os não-favorecidos.

Para Gibb (apud OUTHWAITE e BOTTOMORE, 1996), a liderança é resultante de uma interação entre a personalidade e a situação social, uma vez que, são diversos os fatores que influenciam o processo de liderança, não somente líder e liderados, mas também as forças contidas no ambiente, na situação.

3 A Organização Inteligente

Segundo Gifford e Pinchot (1994) a reestruturação organizacional proposta, é capaz de absorver com flexibilidade e inteligência as intempéries da incerteza e da transformação. Neste processo a área produtiva normalmente tende a ser totalmente automatizada, excluindo das pessoas a realização das tarefas rotineiras, para em contraponto, estas se dedicarem as atividades que exijam maior criatividade e intuição.

Nesta perspectiva a organização inteligente, é alcançada mediante a inteligência de seus membros ser estimulada. E sendo assim, na estrutura burocrática não é permitido o desenvolvimento das inteligências pessoais e muito menos da inteligência da organização, diante da valoração dada aos métodos racionais de controle e regulação. Para ativar a inteligência, a criatividade e o relacionamento interpessoal, é necessário estabelecer-se relacionamentos sólidos, responsabilidade pessoal e flexibilidade de pensamento e ação, fatores inexistentes ou pouco aceitos nas organizações burocráticas.

Pinchot e Pinchot (1994) contemplam a lacuna existente entre a educação universitária

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