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O MERCADO E A GESTÃO DE PESSOAS NA ATUALIDADE

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Por:   •  27/5/2013  •  1.888 Palavras (8 Páginas)  •  593 Visualizações

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A administração, também conhecida como gerenciamento ou gestão de empresas, controla o relacionamento entre pessoas e recursos que se interagem num determinado ambiente, sendo ele físico ou não, focadas num objetivo comum estabelecido pela instituição. Que por sua vez significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico. A necessidade de organizar os estabelecimentos levou os profissionais a buscarem soluções específicas para problemas que não existiam antes, assim a aplicação de diversos métodos para administrar estes empreendimentos deu origem às teorias da administração.

A primeira a surgir em 1903, foi a Teoria Científica ou Taylorismo como é conhecida, desenvolvida pelo engenheiro Frederick Taylor (1856-1915), que enfatizou as tarefas com o objetivo de aumentar a eficiência nas organizações. Sua visão de organização era mecanicista e se dava de baixo para cima. Taylor defendia a idéia da divisão de funções dentro de uma empresa, pois acreditava que isso ocasionaria maior agilidade e rapidez dos funcionários que seriam eficientes e eficazes nas funções desempenhadas, gerando lucro e atingindo o objetivo desejado. Assim, se mantinha totalmente contra a “Administração por incentivo e iniciativa” que acontece quando um trabalhador por iniciativa própria sugere ao patrão idéias que possam gerar lucro para a empresa, incentivando seu superior a dar-lhe uma recompensa ou uma gratificação pelo esforço demonstrado; isso foi criticado por Taylor, pois segundo ele, uma vez que se recompensa um subordinado por suas idéias ou atos, o chefe torna-se dependente deles. Outros nomes que também fizeram parte dessa teoria e continuaram a aperfeiçoá-la após Taylor foram: Hanry Laurence Gantt (1861-1919) que contribuiu com o desenvolvimento do plano de salários e auxilio do planejamento do trabalho do individuo através de um gráfico de distribuição de carga de trabalho, e Frank Bunker Gilbreth (1868 - 1924) que seguiu o mesmo pensamento de Gantt.

Em 1916, foi a vez da Teoria Clássica idealizada pelo engenheiro Henri Fayol (1841 - 1925), que por sua vez enfatizou a estrutura organizacional. Sua visão, assim como a de Taylor, também era mecanicista só que se dava de cima para baixo. Fayol utilizou o modelo da organização militar como exemplo para estruturar suas idéias, aproveitando assim um conhecimento que já estava consolidado. Seu trabalho foi considerado uma das maiores contribuições para o campo da gerência e da administração, pois foi através dele que surgiram os elementos primários do processo administrativo que vêm sendo utilizados até hoje: planejamento, organização, direção e controle (PODC).

Já em 1932, surge a Teoria das Relações Humanas desenvolvida por cientistas sociais, como um movimento de oposição à Teoria Clássica, que atuou anteriormente. Sua ênfase era nas pessoas que trabalhavam na organização, e seu surgimento foi após a morte de Taylor (pai da administração cientifica), isso foi possível devido ao desenvolvimento da Psicologia e também pelas modificações ocorridas na política sócio-econômica da época. Psicólogos e sociólogos tomam o lugar do engenheiro e do técnico, surgindo assim uma nova concepção da natureza do homem que começou a mudar o tratamento do trabalhador que até então era totalmente mecânico. A Teoria das Relações Humanas a partir daí começou a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas, descobrindo com isso, que a compreensão da motivação exige o conhecimento das necessidades humanas.

No ano de 1940, foi a vez da Teoria Burocrática que se desenvolveu principalmente em função da fragilidade e parcialidade das teorias clássica e humanas, da necessidade de um modelo de organização racional em decorrência do crescimento das empresas e do ressurgimento da Sociologia da Burocracia (diz que um homem pode ser pago para agir e se comportar de maneira preestabelecida) descoberta através dos trabalhos de Max Weber (1864 - 1920) que foi o maior colaborador dessa teoria. Então a burocracia é uma forma de organização que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos mesmos. Esse tipo de administração é o que mais gera acumulo de papéis, pois qualquer comunicação tem que ser documentada.

Em meados de 1954, começava a Teoria Neoclássica que tinha como ênfase os aspectos práticos aplicados ao processo de administrar, buscando assim resultados concretos. Podemos dizer que a Administração Neoclássica é a Administração Clássica só que renovada, atualizada e corrigida de acordo com as novas teorias e problemas administrativos atuais. Uma das contribuições dessa teoria é a administração por objetivos, onde se acredita que a eficácia está ligada aos resultados finais. A principal referência dessa teoria foi Peter Drucker (1909 – 2005) filósofo e economista, considerado o pai da administração moderna.

Outra teoria a se destacar é a Teoria Comportamental ou Behaviorismo que surgiu no ano de 1957, seguindo a linha humanística e tornando-se uma administração mais democrática. Ensinando que o homem deve pensar mais e criar mais, e propondo o abandono de posições normativas para se adotar uma posição mais humanística. Começando com seu principal teórico, Herbert Simon (1916 - 2001), a Teoria Comportamental, renovou o foco de interesses dos estudiosos da administração.

E por sua vez, a Teoria da Contingência em 1972 que nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacionais eram mais eficaz em determinados tipos de indústrias. Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Estas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio de operações. Pesquisas foram realizadas sobre a relação entre modelos de estruturas organizacionais e a eficácia em determinados tipos de indústria, os resultados surpreenderam, pois indicava que não havia uma forma melhor ou única, e sim que tanto a estrutura quanto o funcionamento das organizações dependiam da relação com o ambiente externo.

Analisando o estudo do conhecimento dos conceitos dos vários tipos de teorias da administração, vistos até agora, podemos dizer que a Teoria Geral da Administração (TGA) começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria

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