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O Manual de Linguística

Por:   •  28/8/2019  •  Resenha  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  142 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – CAMPUS CHAPECÓ/SC

ALUNO – GEAN F. PASINATTO

MATÉRIA – INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS

Síntese do Texto 7: MARTELOTTA, M. E. Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008. p. 141-155.

O Autor cita neste trecho que o principal objetivo da área de estudos denominada sociolinguística é caracterizada como o estudo do uso da língua, levando em conta o contexto social, cultura e a história dos falantes, sendo assim, não pode ser considerada como uma estrutura “independente”, sempre partindo do princípio de que a variação e as mudanças formam uma conjunção com a língua, ressaltando e dando ênfase ao seu caráter formal. Enfoca também nos fatores que motivam e como ocorre essa variação. É o conjunto amplo de práticas que se dão por meio da sociointeração entre os indivíduos, oral ou escrita. Desenvolvida para a interiorização da dinâmica intrapessoal e extrapessoal. Uma língua, seja ela qual for, tem a função de permitir a comunicação entre os indivíduos. Essa é sua função primordial. Há uma relação direta e indissolúvel entre sociedade e língua ou língua e sociedade, que não permite que se pense em indivíduos vivendo conjuntamente sem o estabelecimento de comunicação entre si e, da mesma forma, não é possível a comunicação sem que haja uma convenção social a respeito dessa comunicação. 
É por meio da comunicação Social que o indivíduo adquire sua identidade cultural. A também a nitidez explicita da separação da população em classes sociais e econômicas pela forma do uso da língua (maneira como as palavras são proferidas), no contexto geral o indivíduo deve “incorporar” a língua a si próprio de acordo com as exigências sociais do seu meio, assim, selecionando comportamentos, o que fala a maneira que fala extensão de uso de termos ou gírias em geral, reforçando uma “estrutura” preexistente, assim, segundo William Labov ocorre o Surgimento das chamadas
variedades linguísticas (tema do próximo tópico). Assim, podemos analisar a língua falada do ponto de vista diatópico, que relaciona o espaço físico a fatores linguísticos em que se observam as diferenças entre falantes localizados em direções geograficamente opostas, e à maneira diastrática, que engloba fatores de identificação social do falante e a relação com sua comunidade. As variedades linguísticas encontradas nas diferentes formas de falar possuem relevância tanto no léxico empregado como na morfossintaxe e na fonologia. Partindo do princípio de que a transmissão de duas ou mais formas de um conteúdo informativo constitui uma variável linguística, consideramos necessário para sua definição o número exato de variantes, a multiplicidade de contextos aparece e um índice quantitativo que permita medir os valores das variáveis. A extralinguística é a nossa bagagem informal de nossas experiências representando nosso conjunto de informações advindos do cotidiano, fruto da condição natural do ser humano de viver em sociedade, esse palavreado não é encontrado na gramática tradicional. A Variação Regional ocorre de acordo com a cultura de determinada região, onde a ocorrência de diversos dialetos. A Variação Social é pertencente a um grupo seleto de pessoas, destacando as gírias, que pertencem a determinado grupo, é a linguagem coloquial usada diariamente nas mais diferentes situações, como por exemplo, a linguagem formal, usada num grupo de pessoas com maior prestígio social. A Variação de Registro diz respeito a variedade nos chamados “níveis” de fala, onde dependendo da situação e grau de formalidade exigido, estabelecendo uma sintonia entre os interlocutores, para adequar-se a compatibilidade do momento. A Variação lexical ocorre quando a mesma palavra é designada por dois vocábulos diferentes, são explicitas por variações de tempo, lugar e pessoa. A Variação Gramatical restringem-se a gramática no modo geral, é o famoso escrever da maneira que se fala. A Variação fonética ocorre quando a mesma palavra é pronunciada de forma diferente, a variação dos fonemas dependentes da região, que constitui a pronuncia destas palavras, por exemplo, a pronúncia do b e v na palavra vaca em regiões diferentes. Dialeto padrão é a peculiaridade do uso comum das variantes linguísticas de determinado lugar, podendo ser regionais ou sociais. Dialeto não-padrão é o uso de gírias, jargões e regionalismos utilizados nas situações cotidianas que procuram se adequar as mais variadas situações. A Variação estável e a mudança em curso fazem parte de uma mesma sincronia, em que os erros da variação são facilmente sistematizados. No que compete a Variação é o uso de formas, que “competem” para dizer a mesma coisa, num mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade, e a mudança implicará em uma variação quando necessário, mas nem toda variação implícita em uma mudança. Regra Variável diz respeito ao quadro de variação através das décadas, correlacionada com a estrutura social e tempo corrente, em que se verifica a nítida sobreposição de forma predominante das línguas sobre as demais. Tempo Real é o método fundamental da mudança em curso, onde a fala muda em determinados períodos de tempo, como a mudança sonora das palavras transmitidas através das gerações, já o Tempo Aparente observa o comportamento linguístico em diversas faixas etárias, comparando a fala de um individuo em dois momentos distintos (possível com a utilização do método do tempo real), que irá gerar uma “tendência” com o passar das gerações.

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