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O Mercado Comum do Sul

Tese: O Mercado Comum do Sul. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/6/2013  •  Tese  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  546 Visualizações

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Muito interessante este comparativo.

Em primeiro lugar vemos porque o Brasil é chamado de: “Brasil, o país dos impostos” (plagiando o título criado por uma grande rádio de SP).

Em segundo, fica a sensação que sofremos algum tipo de cartel, onde os fabricantes, importadores e distribuidores, prevendo o famoso “Custo Brasil”, aumentam a margem de lucro de seus produtos ocasionando este diferença nos preços.

Resultado: os consumidores pagam caro a conta final

Também li o artigo das comparações dos preços dos veículos e tive o mesmo sentimento.

Parabéns pela matéria

O Mercado Comum do Sul (Mercosul) foi criado em março de 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A formação do bloco, no entanto, tem seus embriões no final da Segunda Guerra Mundial, "quando os países da América Latina tentaram agilizar um processo econômico que implicasse a sua industrialização" explica o professor Paulo Edgar Resende, do Departamento de Política do curso de Relações Internacionais e coordenador do Núcleo de Análise de Conjuntura Internacional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (NACI/PUC-SP).

Essas tentativas resultaram, inicialmente, na formação da Associação Latino-Americana de Livre-Comércio (ALALC), em 1960, cujo objetivo era eliminar as barreiras alfandegárias entre as nações participantes para incentivar e fortalecer a industrialização e a integração entre elas. "Mas em 1980, percebeu-se que ainda se estava longe de alcançar as metas propostas, e a conclusão foi a de que, considerando a assimetria entre os países, os mais desenvolvidos, como Brasil e Argentina, levariam mais vantagens sobre os outros", afirma Resende.

Assim, em agosto daquele mesmo ano, a ALALC foi substituída pela Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), que estabeleceu um novo ordenamento jurídico-operacional para dar continuidade ao processo iniciado com o Tratado de Montevidéu de 1960. "Mais do que pensar em multilateralismo, levou-se em conta a possibilidade de haver integrações sub-regionais e com bilateralismo". Com isso, Brasil e Argentina passaram a pensar em um processo de integração não apenas em relação às barreiras alfandegárias entre eles, mas também para terceiros, ou seja, mais que estabelecer uma área de livre-comércio, a ideia seria criar uma união aduaneira. "Com essa proposta, ambos os países viram vantagens em incluir outros membros do Cone Sul, e então se deu a entrada de Uruguai e Paraguai".

Do ponto de vista global, um fator que também contribuiu para a formação do Mercosul foi o fim da Guerra Fria, marcado pela queda do muro de Berlim e pelo colapso da União Soviética . "O início dos anos 90 foi um período de grande efervescência e otimismo com a nova ordem mundial que se anunciava. O pensamento era de que a integração dos mercados traria maior crescimento econômico e desenvolvimento social, e a formação de blocos era a melhor resposta dos países e regiões", contextualiza João Paulo Candia, professor do Departamento de Ciências Políticas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

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