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O PERFIL DO PROFISSIONAL EM GESTÃO FINANCEIRA

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Por:   •  20/6/2014  •  6.801 Palavras (28 Páginas)  •  930 Visualizações

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GESTÃO FINANCEIRA

PROJETO INTEGRADOR

1. O PROJETO DE PROCESSO DE PLANEJAMENTO

2. A ESTRUTURA E AS ETAPAS DE UM PROJETO

Aluna: Luciana Mara de Castro

Tutora: Vanessa Ribeiro Faria

BARRETOS

2014

Artieres Estevão Romeiro

Coordenador Geral do EAD

Elvis Ney Aparecido Alves

Coordenadora do Curso de Gestão Financeir

1 – O PROJETO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

1.1 – Introdução

Um dos modos possíveis de se visualizar uma empresa é como se ela fosse um processo que transforma entradas (matérias-primas, energia, mão-de-obra, etc.) em saídas (produtos e/ou serviços). Esquematicamente, é o que se representou na figura 1.1.

Figura 1.1 – Visualização de uma empresa: o critério de entradas e saídas.

O processo de transformação é dirigido através de um processo gerencial, ou seja, de um processo decisório. Este processo decisório diz respeito a três tipos de decisões.

a) Decisões estratégicas: são aquelas que estão voltadas ao relacionamento entre empresa e o meio ambiente.

b) Decisões administrativas: são aquelas que estão relacionadas com forma e com a estrutura de empresa, ou seja, com a organização propriamente dita.

c) Decisões operacionais: são aquelas que estabelecem os níveis operacionais da empresa, ou seja, são as decisões associadas ao processo de transformação.

A integração destes três tipos de decisões pode ser feita através de uma postura estratégica por parte da empresa, isto é, partindo se do ponto de vista de que as decisões estratégicas são fundamentais para explicar o desempenho da empresa em longo prazo. Isto é assim porque as decisões estratégicas, ao contrário das decisões táticas, não são facilmente reversíveis, porquanto uma empresa que possua o melhor controle operacional e/ ou a melhor organização pode não ser rentável, se não estiver atuando com os componentes certos de produtos e mercados. A conclusão é que os administradores deveriam dedicar grande atenção ao problema das decisões estratégicas, uma vez que as mesmas são vitais para garantir um posicionamento adequado para a empresa em termos econômicos. Este não é, normalmente, o caso: os administradores tendem a dedicar uma grande parte de seu tempo às questões operacionais, em detrimento das decisões administrativas e das decisões estratégicas. Uma razão para que assim seja é o fato de que os três tipos de decisões competem entre si pelo tempo limitado dos administradores, o que faz com que as decisões operacionais (que são de importância mais imediata para desempenho da empresa, mais frequentes e de maior volume) recebam prioridade. Pode ser também que a empresa seja orientada para a produção (fato que pode ocorrer em empresas que estão aprendendo a resolver o problema de produção, ou então, em empresas de processo, como é o caso de siderurgia, do cimento, de celulose e papel etc.); neste caso, o poder na empresa está com os executivos que vieram da operação. Estes executivos tendem a receber com simpatia os problemas da operação que, inclusive, lhes são familiares. Uma consequência importante deste comportamento no processo decisório é que as empresas tendem a apresentar respostas defasadas as mudanças que ocorrem no meio ambiente. Isto será tanto mais verdadeiro quanto mais sequencial for o processo decisório em termos de decisões operacionais, administrativas e estratégicas. Assim, não é incomum constatar que uma queda na geração de lucros seja diagnosticada com um problema de ineficiência operacional, sendo tomadas medidas pra aprimorar a capacidade produtiva. Caso tais medidas não produzam os resultados esperados, então o problema é diagnosticado como sendo de ordem administrativa e são executadas as célebres reestruturações administrativas. Finalmente, caso estas reestruturações administrativas não funcionem, o problema é encarado como sendo estratégicos, ou seja, decorrente de mudanças no meio ambiente. A conclusão é que a empresa deve evitar perceber as mudanças no meio ambiente de modo indireto, ou seja, os administradores devem adotar umas posturas estratégicas, que se consubstancie numa análise contínua do meio ambiente, sendo que esta atenção será particularmente importante na hora de investir e como projeto de investimento esta intimamente ligada à decisão de investir, acreditamos que esta é a abordagem mais adequada em termos de elaboração e análise de projetos.

1.2 – Planejamento

1.2.1 Conceito de planejamento

O processo decisório na empresa é um processo que se dá sob condições de informação parcial. Nestas condições, a fim de garantir que as decisões tomadas conduzam a empresa na direção desejada, é necessário um processo de coleta e seleção de informações para realimentar o processo decisório. Tal processo faz parte integrante do planejamento empresarial. Pode - se entender planejamento como sendo um processo de tomada de decisões interdependentes, decisões estas que procuram conduzir a empresa para uma situação futura desejada. Neste processo é necessário que haja coerência entre as decisões e os resultados. Como subproduto da atividade de planejar tem - se o aprendizado que os executivos obtêm do funcionamento interno da firma, bem como das relações entre a mesma e o meio ambiente.

1.2.2 As filosofias de planejamento

A atividade de planejar pode ser executada segundo três diretrizes distintas: satisfação, otimização e adaptação.

a) Satisfação

Neste caso, procurar se atingir certo

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