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O PROJETO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Por:   •  1/6/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.380 Palavras (10 Páginas)  •  180 Visualizações

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 FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS – FESC FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS – FAFIC CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA [pic 1][pic 2]

PROJETO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II

Cajazeiras-PB, junho de 2020

 FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS – FESC FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS – FAFIC CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA [pic 3][pic 4]

DANDARA MARIA CAETANO

GLEICE MAIA

MARIA LUIZA CLEMENTE

THARLYS OLIVEIRA SIMÃO

WESLLEY VINICÍUS

PROJETO DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II

[pic 5]

Cajazeiras-PB, junho de 2020

RESUMO

O presente projeto de Fisiologia do Exercício 2 tem como objetivo, mostrar a importância do exercício físico no tratamento das doenças crônicas e a prescrição de exercícios para essa população. Doenças crônicas que são um conjunto de doenças que são adquiridas ao longo da vida por meio da interação entre fatores genéticos e do meio ambiente (Epigenética), resultando em alterações de indicadores de saúde, aumentando do risco de comorbidades e de mortalidade. Prescrição do exercício é um conjunto de decisões que o profissional de Educação Física deve tomar em relação aos critérios que compõem o programa de exercícios que resulte em mudanças funcionais previsíveis, de acordo com as necessidades e objetivos do aluno. Os profissionais de EF devem observar as seguintes variáveis de prescrição no treinamento cardiorrespiratório: a modalidade, método, progressão, volume, intensidade e uma série de cuidados, já no treinamento resistido as variáveis são a modalidade, método, nº de exercícios, nº de series, nº de repetições, tempo de intervalo, % 1RM, velocidade contrátil e as observar recomendações médicas do aluno, atuando em conjunto com o médico do cliente. As bases fisiológicas na prescrição de exercícios que serão abordadas nesse projeto de intervenção são nas pessoas com diabetes, com hipertensão, com hérnia de disco e indivíduos com asma.

DESENVOLVIMENTO

DIABETES MELLITUS

Diabetes mellitus (DM) é uma das doenças crônicas mais frequentes (GOLDSTEIN, 2003), tem apresentado apreciável aumento da prevalência em todo o mundo (WILD et al. 2004) sugerindo que entre os anos de 1995 e 2025, a população adulta com diabetes aumentará em 122%. É uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.

Diabetes mellitus tipo 1 (Insulino dependente): doença autoimune associada a inabilidade das células B pancreáticas em produzir insulina. 1A- Autoimune e 1B – idiopática, ela é mais comum na infância e adolescência e representa cerca de 5-10% dos casos de diabetes no mundo. Ao prescrever exercícios para o diabético tipo 1, a principal preocupação deve ser evitar a hipoglicemia, que pode acarretar choque de insulina, isso pode ser conseguido por um cuidadoso monitoramento da glicemia antes, durante e após o exercício e com a variação da ingestão de carboidratos e da aplicação de insulina, dependendo da intensidade e da duração do exercício e do condicionamento físico do indivíduo.

Diabetes mellitus tipo 2 (Não Insulino dependente): Patologia associada a desordem metabólica que representa a incapacidade corporal em responder apropriadamente a insulina-glicose, associado a outros distúrbios metabólicos, representa cerca de 90-95% dos casos de diabetes no mundo, geralmente ocorre na 3 -5 ª década de vida, está associado ao aumento de peso corporal, à falta de atividade física, alimentação, sono inadequado e hiperinsulinêmia.

No tratamento do diabetes tipo 2 o exercício – AF se torna essencial, para ajudá-lo, uma vez que, quando se faz exercício dentro de uma relação de volume e intensidade, o exercício cria um aumento da demanda de ATP, com a contração muscular o músculo passa a quebrar mais ATP, captando mais glicose, ativando a enzima AMPK que estimula GLUT4, para migrar para fora e captar glicose e quando se faz exercício aumenta a liberação de cálcio no reticulo sarcoplasmático porque vai ter mais união da actina e miosina, estimulando GLUT4 para sair e captar mais glicose para o músculo. Ou seja, o exercício da um sinal para GLUT4 para que ele possa aumentar a captação mais glicose, consequentemente baixando os níveis de glicose no sangue, reduzindo as chances de problemas de coração e nos vasos sanguíneos.

A seguir, algumas recomendações para ser prescrito para diabético do tipo 2: seria exercícios moderados a vigorosos, variando entre exercícios aeróbicos, resistido, flexibilidade:

No treino aeróbico o tipo de exercício: prolongado, rítmico, usando grandes grupos musculares (correr, caminhar, pedalar, nadar); frequência: de 3 – 7 dias não mais do que 2 dias consecutivos sem exercício; duração: de 150 minutos por semanais de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa; e progressão: maior ênfase no treino rigoroso se não houver contraindicação. Métodos: constante progressivo, variativo e HIIT.

Treino resistido o tipo de exercício: maquinas, pesos livres, elástico, calistênicos; número de exercícios: 8-10 grupos musculares para MMII e MMSS; frequência semanal: mínimo de 2x em dias não consecutivos – 3 vezes por semana; intensidade: recomendação 50% de 1-RM evoluir para 70% 1RM; número de series: iniciar com 1 série e evoluir até três séries; número de repetições: 15 repetições – evoluir 6-8; tempo de recuperação: 2 minutos evoluir para 1 minuto; ordem: realizar primeiro os grandes grupos musculares e depois os menores; e método: alternado por segmento.

         Treino de flexibilidade, muito das vezes acaba sendo subestimado como sem importância para o condicionamento físico, entretanto ele é fundamental para manter a amplitude do movimento das articulações, especialmente em indivíduos com diabetes tipo 2, que pode ter limitada mobilidade das articulações devido à glicação de estruturas comuns (AOKI et al.,1993).  Prescrição do treino de flexibilidade – tipo: estático-dinâmico; frequência: 2-3 dias por semana; duração: 2-4 repetições entre 10-30 segundos; intensidade: ponto de desconforto (Percepção do aluno); e Progressão: aumentar series e frequência semanal.

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