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O Produto Interno Bruto

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Por:   •  25/9/2013  •  2.090 Palavras (9 Páginas)  •  371 Visualizações

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SOBRE O PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) é o conjunto da produção de bens e serviços finais num país durante um ano, contando inclusive a arrecadação de impostos sobre a produção. De acordo com o Jornal O Globo, a coleta é feita em três grandes setores: agropecuária, indústria e serviços. Os dados também podem ser apresentados sob a ótica da demanda, mostrando o consumo de cada grupo: família, governo, investimento de indústria e construção civil, exportações e importações. Veja o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil na última década e sua evolução nos quatro trimestres de 2012.

Como podemos perceber, no ano de 2009 registrou o PIB mais baixo de - 0,3, graças a crise econômica de 2009 e o ano que o país mais cresceu foi em 2010, com o chamado Pibão, de 7,5% graças a rápida recuperação da economia brasileira diante da crise mundial. Mas, nesse trabalho, iremos focar no resultado do PIB de 2012, que foi de apenas 0,9%, sendo que um resultado baixo para o PIB de 2012, já havia sido previsto pelo Credit Suisse.

O Credit Suisse reduziu sua previsão para o crescimento da economia brasileira em 2012 de 2% para 1,5%. Segundo o Jornal O Globo, na época, o Boletim Focus, do Banco Central, estimava expansão do PIB em 2,3%. Por isso, a nova projeção provocou polêmica. Principalmente, por causa da reação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que não hesitou em classificar o 1,5% como “piada”.

O governo esperava um PIB mais alto devido a uma série de medidas que foram tomadas, mas, tudo isso não conseguiu elevar o PIB, devido a falta de investimentos, que foi o grande “vilão” para o “pibinho” de 2012.

INFELIZMENTE NÃO ERA PIADA

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012 foi divulgado no dia primeiro do mês de Março, definitivamente não agradou a ninguém, foi uma decepção, resultado de 0,9% de crescimento em 2012 que foi aquém das expectativas, uma vez que, o governo fez, e tem feito, estímulos a economia no ano passado, por exemplo, o investimento público, como o PAC, e como já foi dito, o governo baixou os juros, aumentou o crédito, desvalorizou o câmbio e fez desonerações tributárias, e isso explica bem por que o consumo das famílias cresceu, e chega a representar 68,5% do PIB, entretanto, Mônica de Bolle, economista da Galanto Consultoria, falou ao jornal O Globo que o país cresceu apenas 0,9% apesar de todos os incentivos do governo, em parte porque estes incentivos foram feitos de qualquer maneira, sem uma estratégia, focados no consumo, mas sem objetivos claros. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o fraco desempenho da economia no ano passado se deveu, especialmente,ao descompasso entre a expansão do consumo interno e o investimento, que caiu 4%.

Segundo o jornal O Globo, esse resultado pífio do PIB de 2012, de 0,9%, fez com que o Brasil deixasse o posto de sexta maior economia do mundo para o Reino Unido, caindo para a sétima colocação.

RESULTADOS NEGATIVOS DO PIB

 Queda de investimento

O investimento voltou aos patamares do pior momento da crise global, de queda de 4%, apesar da alta de 0,5% em comparação com o 3° trimestre de 2012, após cinco trimestres seguidos de queda. A Formação Bruta de Capital Fixo foi de 18,1% do PIB em 2012.

 Queda da industria

Uma vítima da baixa de investimento foi a indústria, uma vez que o setor industrial teve recuo de 0,8% no PIB 2012. A indústria de transformação teve queda ainda maior, 2,5%.

 Agropecuária

A agropecuária teve recuo de 2,3%, graças ao tempo instável dentro e fora do Brasil, queda dos preços no mercado internacional e os altos custos de produção, de acordo com o jornal O Globo.

RESULTADOS POSITIVODO PIB

 Consumo das famílias

O gasto das famílias cresce 3,1% em 2012 em relação a 2011. Esse foi o principal ponto positivo do PIB, além disso teve um aumento no consumo do governo de 3,2%. Isso mostra que o crescimento da economia está baseado no consumo.

 Serviço

O setor de serviços cresceu 1,7%, isso por que as famílias têm consumido mais serviços, isso mostra o valor dos serviços no PIB, que chega a 68,5% em 2012. Em 2011 era 67%. Essa é a explicação mais plausível para o bom desempenho do mercado de trabalho, onde a massa salarial cresceu 7,9% acima da inflação. Entretanto se não houver melhora do PIB nos próximos trimestres, o mercado de trabalho pode começar a sentir o impacto.

VISÃO OTIMISTA DO PIB 2012

A opinião otimista que mais me chamou a atenção partiu do governo, que segundo O Globo, olha para os números do quarto trimestre e vê o início de uma recuperação, já que, após cinco trimestres de queda o investimento voltou a subir, expandindo-se 0,5% ante o trimestre anterior. O PIB se expandiu 0,6% também ante o trimestre anterior, e esta taxa vem se elevando trimestre a trimestre, indicando uma leve aceleração do crescimento. Para o governo outro bom indicador seria a recuperação da taxa de crescimento do setor de serviços, 1,7%, depois de vários trimestres de desaceleração. Segundo esta visão, o Brasil vem passando por mudanças drásticas em seu modelo econômico — queda da taxa de juros, desvalorização do câmbio, desonerações tributária, políticas industriais, etc. — e levaria tempo para os agentes econômicos se adaptarem e reagirem a isto. O que os números estariam mostrando é que, se é verdade que o crescimento do PIB e do investimento em 2012 foi muito ruim (0,9% e -4%, respectivamente), já há sinais de recuperação; a economia estaria começando a responder aos estímulos.

Para o PIB de 2013, existem razões para otimismo, pois será o primeiro ano completo de juros baixos, além disso, o Brasil está colhendo uma super safra; o Jornal O Globo diz que Técnicos do governo acrescentam que, como antecipou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, novas ações de estímulos virão por aí. Na área de desoneração, o governo reduzirá PIS/Cofins da cesta básica e ampliará os setores beneficiados pela redução dos encargos sobre a folha. Na área de investimento, haverá incentivos para que o setorprivado financie a área de infraestrutura.

VISÃO PESSIMISTA DO PIB 2012

Segundo o Jornal O Globo, muitos economistas estão pessimistas em relação ao crescimento econômico, pois, apesar da enorme expansão do crédito dos bancos oficiais,

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