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O RELATÓRIO DE ANÁLISE DE ACIDENTES

Por:   •  4/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  393 Visualizações

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RELATÓRIO DE ANÁLISE DE ACIDENTES

Nome dos relatores:

Leandro Augusto Simm

Klaus R. M. Bruxel

Data:

21-10-2019

1 ª Etapa: DESCRIÇÃO COMENTADA DOS ACIDENTES

Local do Acidente: Box 3 da CTI

Agente causador do Acidente: bisturi.

Descrição da situação geradora do acidente: por ordem do médico intensivista, o funcionário realizou um pequeno procedimento junto ao paciente. Em função de um movimento do corpo do paciente, o funcionário veio a cortar a base do polegar da mão esquerda. Esse corte foi retilíneo e profundo, necessitando afastar-se do ambiente de trabalho para minimizar os riscos de contaminação cruzada. O funcionário utilizava luvas cirúrgicas.

Local do acidente: setor de lavagem.

Agente causador: vapor.

Descrição da Situação Geradora do Acidente: Ao tentar recolher uma peça de roupa que caíra atrás da máquina de lavar, bateu acidentalmente com a perna direita na válvula de dreno da máquina, ocasionando a sua abertura e liberando o vapor, o que determinou a lesão. Devido ao jato de vapor, a parte atingida corresponde a 2/3 da face lateral da perna direita da funcionária, com queimaduras de segundo grau. A funcionária dispunha dos EPIs necessários à sua função, tais como: avental de PVC, luvas de PVC, óculos de proteção e botas de borracha, além do uniforme, composto de calça comprida e camisa de manga longa.

Local do Acidente: Corredor da CTI

Agente Causador do Acidente: piso molhado

Descrição da Situação Geradora do Acidente:  Ao deslocar-se com a máquina de raios X para atender orientação médica, o trabalhador não observou a sinalização de piso molhado. Escorregou e bateu com a região lombar em um pequeno balcão existente no corredor. Não houve lesão maior, apenas desconfortos locais e temporários. O funcionário tinha disponível todos os EPIs necessários à sua função.

Local do Acidente: central de refrigeração.

Agente Causador do Acidente: volante da válvula da tubulação de amônia.

Descrição da Situação Geradora do Acidente:  Ao deslocar-se rapidamente para outra área do hospital, bateu com o antebraço esquerdo no volante da válvula da tubulação de amônia. Não houve maiores consequências. O funcionário dispunha de todos os EPIs necessários à sua função.

Local do Acidente: sala de recuperação

Agente Causador do Acidente: movimento brusco.

Descrição da Situação Geradora do Acidente: Ao transferir paciente obeso da maca para o leito, o funcionário realizou um movimento brusco e excessivo, vindo a sofrer uma lombalgia de esforço. O funcionário dispunha de todos os EPIs necessários à sua função.

Local do Acidente: sala de CTI - Box 2

Agente Causador do Acidente: escalpo contaminado.

Descrição da Situação Geradora do Acidente: Ao substituir o escalpo da paciente com AIDS do Box 3, a funcionária veio a sofrer um acidente punctório no segundo QDD. Apesar de a funcionária ter utilizado os EPIs necessários, ter realizado a atividade de acordo com os padrões estabelecidos e participado de treinamento específico sobre este tipo de agente, o acidente ocorreu.

2 ª  Etapa: ANÁLISE COMENTADA DOS DADOS

Segue-se uma descrição do trabalho habitual, e uma análise pormenorizada dos acidentes de modo a coletar e analisar o caso apoiada os nos conceitos do método de: análise do trabalho habitual, análise de mudanças e análise de barreiras. No decorrer desta análise exploram-se os seguintes aspectos: gestão da produção; gestão da segurança e ainda das possíveis dúvidas ou evidências que possam complementá-la com a utilização de outras abordagens. A análise é então concluída com a avaliação/síntese das origens do acidente, e a sugestão de medidas preventivas.

3 ª Etapa: MEDIDAS PREVENTIVAS EXISTENTES

* Os equipamentos de proteção individual (EPIs), descartáveis ou não devem estar a disposição dos funcionários, estão entre eles luvas de procedimento descartáveis, calçados fechados vestimentas de trabalho adequado para a atividade, mascaras, óculos de proteção e gorros.

* Estão mais propostos a causar ocorrências interpessoais, trabalho em equipe harmonioso e o descanso pós jornada trabalho.

* Iluminação adequada.

4 ª Etapa: MEDIDAS A SEREM IMPLANTADAS

Plano de saúde para todos os funcionários.

Treinamento, para o trabalhador aprender a adotar uma cultura de prevenção no dia a dia, refletindo e analisando cada etapa a ser cumprida durante o processo.

Evite a exposição imprudente ao risco;

Mantenha o local de trabalho limpo e organizado;

Preze pela atenção no trabalho.

Importante manter diálogo com a equipe, e chefe de setores para poder ajudar a corrigir falhas sempre que necessário o mais rapidamente possível.

  1. ª Etapa: CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES (CONSIDERAÇÕES ACERCA NA EXISTÊNCIA OU INEXISTÊNCIA DE MEDIDAS PREVENTIVAS)

*Blindar a saúde dos profissionais é uma das principais atitudes, ainda mais considerando que o principal risco é o Biológico.

*Boas condições de trabalho:  Fatores humanos colaboram, e muito, para a ocorrência de acidentes – afinal, profissionais desgastados, cansados e estressados estão mais propostos a causar ocorrências interpessoais, trabalho em equipe harmonioso e o descanso pós jornada trabalho.

Investir em educação e qualidade de vida no trabalho é um bom investimento para todos e melhora a alto estima nas tarefas a serem desempenhadas.

6 ª Etapa: RESULTADO DA DISCUSSÃO EM GRUPO SOBRE AS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DO HOSPITAL

COM BASE NOS ACIDENTES OCORRIDOS NO MÊS DE FEVEREIRO

Ao analisarmos estes acidentes a partir de uma concepção mais ampla e diferente da tradicional, podemos observar vários aspectos envolvidos na origem do evento, pode ser considerado uma variabilidade na atividade, e, portanto, uma alteração no modo de funcionamento habitual.

No entanto, os treinamentos, as qualificações e as habilidades teóricas e práticas, mesmo quando plenamente atendidas, infelizmente não são suficientes para cobrir todos os incidentes e as variabilidades que ocorrem no trabalho real, especialmente em casos complexos nos quais interagem vários fatores, como a participação e a interferência de outras pessoas;

Os treinamentos, a experiência e as habilidades são reconhecidamente limitados como prática exclusiva de prevenção, como afirma a norma de segurança em máquinas da ABNT:

Treinamento, experiência e habilidade podem afetar o risco; entretanto, nenhum desses fatores deve ser usado como um substituto para a eliminação do perigo e redução do risco, pelo projeto e proteções, onde essas medidas puderem  ser implementadas. (ABNT, 1997)

O princípio da precaução e da falha segura que deveria nortear a concepção e o funcionamento de máquinas perigosas aponta para a necessidade de medidas de segurança incorporadas no funcionamento do equipamento de modo que a segurança não dependa exclusivamente do comportamento humano. No entanto, mais do que nunca é necessária uma mudança cultural na área da segurança de modo a superar a barreira ideológica que representa o "ato inseguro" como o causador dos acidentes do trabalho.

A ocorrência desta mudança cultural depende de investimento permanente para capacitar e difundir os novos conceitos sobre acidentes junto aos atores sociais envolvidos, os profissionais dos setores.

GRÁFICOS

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