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O SUPERVISOR COMO MEDIADOR NO TRABALHO COM A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  25/9/2014  •  3.205 Palavras (13 Páginas)  •  606 Visualizações

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O SUPERVISOR COMO MEDIADOR NO TRABALHO COM A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ana Cristina Palmieri

Sergio Servulo Ribeiro Barbosa2

RESUMO

O tema deste artigo partiu da temática “O supervisor como mediador no trabalho com a afetividade na área da educação infantil”. Escolhi essa temática porque percebo que o professor, quando é motivado a trabalhar com o afeto tem mais sucesso em suas aulas, pois a afetividade é considerada uma das principais formas de incentivar as crianças a se interessar, a aprender e a ter prazer em buscar os conteúdos que o professor oferece, trazendo assim mais resultados nos processos de aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: Supervisor. Afetividade. Educação Infantil.

1 INTRODUÇÃO

O tema deste trabalho: O supervisor como mediador no trabalho com a afetividade na educação infantil, foi escolhido porque percebemos que o afeto é uma das principais formas de incentivar a criança a se interessar, a aprender, a ter prazer, a buscar os conteúdos que o professor oferece aos alunos.

Tenho como objetivo identificar como o supervisor poderá ser um incentivador no trabalho com a afetividade, pois é um dos aspectos importantes do processo ensino-aprendizagem, verificar se a afetividade faz parte da relação professor/aluno e conhecer alguns teóricos que falam sobre o tema.

O presente trabalho procura realizar uma revisão bibliográfica e uma análise de autores que abordassem essa relação e suas implicações, buscando expor o que tem sido estudado. Relatando as possíveis contribuições e influencias da afetividade no processo de aprendizagem.

2 O CONCEITO DE AFETIVIDADE

Segundo Wikipédia (2009), a afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido. É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser vivo. Pode também ser considerado o laço criado entre humanos, que, mesmo sem características sexuais, continua a ter uma parte de "amizade" mais aprofundada. O afeto, é um dos sentimentos que mais gera autoestima entre pessoas (principalmente jovens e idosos), pois produz um hormônio que garante o bem-estar do corpo.

De acordo com Ferreira (1999), a afetividade é conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor, insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza.

A afetividade não transcorre somente no contato físico, apesar deste ser um elemento importante na construção de um desenvolvimento amplo das emoções. O fato de estarmos nos relacionando dentro e fora das salas de aulas ouvindo suas idéias e opiniões, incentivando e discutindo suas habilidades de forma positiva é uma forma cognitiva de gerar afetividade.

Sabe-se o quanto a maioria dos alunos chegam até a escola com suas características familiares, onde possuem uma bagagem de conhecimentos básicos, desenvolvidos pelos pais, e uma estrutura cultural, muito restrita, levando em conta, sua comunidade local.

Sem ter superado a fase do egocentrismo, chegam sem limite algum, e com seu “eu” muito elevado, querendo tudo para si, sem deixar o outro aproximar-se e de seus objetos, gerando assim conflitos.

Portanto, percebe-se a importância de desenvolver um projeto que busque incorporar os limites na criança e ao mesmo tempo resgate a afetividade um pouco perdida por alguns, ou na maioria dos alunos.

Começa-se a se desenvolver no educando o afeto, o amor pelo próximo, bem como incorporar regras e limites, por meio de músicas, histórias, trabalhos e dinâmicas diversificadas e mostrar o quanto a afetividade é importante para um bom convívio escolar e social.

Para Jean Piaget (1962) citado por Cidade (2009), é irrefutável que o afeto desempenha um papel essencial no funcionamento da inteligência. Sem afeto não haveria interesse, nem necessidade, nem motivação; e conseqüentemente, perguntas ou problemas nunca seriam colocados e não haveria inteligência. A afetividade é atribuída como uma condição inevitável na construção da inteligência, mas, também não é suficiente.

3 A FUNÇÃO DO SUPERVISOR NA ESCOLA

O supervisor da escola deve estar constantemente preocupado em criar e recriar condições para que os docentes se sintam apaixonados pela profissão, por sua própria vida e pelo convívio com os demais. É fundamental que a supervisão da escola consiga desenvolver na comunidade o sentimento acolhedor e de grupo, o que gera um clima saudável e de respeito mútuo, tendo em vista que a escola é um ambiente gerador de muitos conflitos.

Assim considerada a questão, tanto o conceito de educação como a maneira de conhecer a escola e sua função social determinarão o sentido prevalecente da supervisão, o aperfeiçoamento do trabalho educativo e a definição de bases mais seguras para se atingir os objetivos estabelecidos. (SYRIA, 2006, p. 168).

Para se criar condição de interação e de crescimento em equipe é necessário que o supervisor aprimore suas habilidades humanas, técnicas e administrativas. É necessário ainda que se tenha a clareza teórica, o conhecimento pedagógico e fundamentalmente deve-se conquistar a confiança do grupo, pois o supervisor é visto como o responsável pela comunicação interna dos funcionários e da parte externa, a escola e o sistema educacional.

O supervisor também é um dos responsáveis pelo planejamento, organização e execução da proposta pedagógica da escola. Tanto o supervisor, quanto o professor assumem o compromisso com a área da educação e com a qualidade do ensino, na medida em que passam a ser resultado de uma relação recíproca e solidária dos agentes educacionais, em que eles têm o mesmo objetivo e trabalham juntos para alcançá-lo.

Estar unido aos homens, sem se confundir num magma em que se perderiam as diversidades, as variedades individuais, as variedades de grupos e de tempos: ligar a riqueza própria de cada um aos diferentes recursos que nos outros constituem, unir-se em suas próprias diferenças, em vez de senti-las como movimentos de oposição. (SNYDERS, 1995, p. 54).

De acordo com o histórico, a supervisão embasada pela LBDEN 5.692/71 – (serviço específico da Escola de 1º e 2º Graus), teria em suas funções

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