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O Ser Humano E Suas Dimensões

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Por:   •  2/6/2014  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  610 Visualizações

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TEXTO:

A informação e o conhecimento sustentaram a grande transformação no mundo do trabalho e das organizações. Ao analisar a sociedade desde o início da civilização, é possível descrever que o trabalho do homem, sempre foi visto meramente como um recurso de produção, voltado para satisfazer suas principais necessidades. Por isso, passou grande processo de transformação. O homem desde o início da civilização buscou o conhecimento, e desenvolveu a alta tecnologia. Contudo, a tecnologia que transformou os processos de trabalho visando o aumento de produtividade e qualidade, deu lugar às novas organizações e filtrou o trabalho do homem, pois se este depende das organizações para sobreviver, precisa dominar e entender a informação e a tecnologia.

O homem precisa viver em sociedade, porém é necessário adequar-se ao convívio de pessoas que são ligadas pela necessidade de se ajudarem umas, às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos. Os seres humanos têm necessidades materiais e espirituais, precisa de afeto, atenção, carinho respeito. Não vivem juntos em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Precisamos, porém, de uma sociedade organizada e justa, para que todos vivam satisfatoriamente, onde as pessoas possam ter oportunidades e aproveitá-las.

Como o filósofo Aristóteles afirmou o homem é, por natureza, um ser social e político. Ele sempre está envolvido em alguma atividade relacionada às outras pessoas. Com os seus direitos e deveres inalienáveis tem uma vida de alegrias ou dissabores, realizações ou frustrações que são frutos do reflexo do seu caráter, pensamentos e atitudes.

Teoria inatista é baseada na crença de que as características e capacidades básicas de cada ser humano como a personalidade, valores, comportamento entre outros, são inatas. Por isso, o dito popular “filho de peixe, peixinho é”, é uma teoria inatista, pois, remete-se ao comportamento herdado de pai para filho. Então nos leva a concluir que o ambiente não influência nas atitudes do indivíduo, já que ele herdou da família. Já o dito popular “o homem é fruto do meio” vem exemplificar a teoria empirista, onde a única fonte de conhecimento do ser humano é a experiência adquirida em função do meio em que vive mediada pelos seus sentidos. Ou seja, nenhum ser humano nasce pronto, mas o homem é produto do meio em que vive construído a partir de suas relações sociais. Com base na psicologia evolutiva, é possível afirmar que ao se falar do desenvolvimento humano, a concepção teórica que está correta é a sócio interacionista, pois, ela defende que o desenvolvimento humano se dá pela relação, interação e mediação com outras pessoas, onde o indivíduo interage com meio em que vive.

Segundo Piaget, o desenvolvimento humano é resultado da atividade e da interação que o indivíduo estabelece com o meio, num processo contínuo e ativo, como resposta aos estímulos exteriores. Este processo, que pode ser chamado de construtivismo, apoia-se em estruturas cognitivas que são organizadas em estádios, com uma sucessão regular, flexível e cada vez mais complexa. Estes estádios ou etapas do desenvolvimento caracterizam diferentes momentos da evolução física, intelectual e social de cada ser humano. Como diz Piaget "é o desequilíbrio que gera o desenvolvimento, pois este é um equilíbrio progressivo, uma passagem contínua de um estado de menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior".

Neste sentido o construtivismo salienta a capacidade de cada pessoa ser a construtora do seu próprio processo de desenvolvimento e aprendizagem, o qual se estrutura numa relação direta com o meio, nomeadamente no que respeita à interação estabelecida com os objetos, os acontecimentos e as pessoas, ao longo do tempo.

Ainda para ele, a criança no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem passa por diferentes etapas, cada uma delas apresentando diferentes níveis de relação com o meio, e diferentes estruturas cognitivas ou esquemas mentais. As estruturas cognitivas ou esquemas mentais “conjunto de reações capazes de se reproduzirem e generalizarem”, vão-se encaixando umas nas outras e vão cada vez mais ficando complexas, constituindo no seu conjunto o vasto edifício do conhecimento. Passa assim de estruturas mais simples para mais complexas, de um conhecimento mais prático para um mais elaborado, de ações concretas para conceitos. Deste modo, com base em sua teoria, Piaget apresenta os estádios ou etapas de desenvolvimento, sendo:

Estágio sensório-motor (0-18 meses): A criança vai organizar os seus movimentos, as suas deslocações e ações, partindo do seu corpo (reflexos, reações...) e alargando-se no espaço, situando-se cada vez mais como um objeto entre muitos outros, que vai aprendendo a manipular e conhecer. Na sua adaptação prática ao mundo, manipula e experimenta o seu próprio corpo, os objetos, (brinquedos, corpo da mãe, objetos pessoais, fralda, chupeta...) aprende a utilizá-los de acordo com

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