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O Serviço Social E Suas Multifaces

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Por:   •  21/9/2013  •  2.470 Palavras (10 Páginas)  •  360 Visualizações

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UNIDADE DE ENSINO: Polo Macaé

CURSO: Serviço Social

DISCIPLINA: Fundamentos Históricos e Teórico-metodológicos do Serviço Social III

GRUPO:

Kátia Cristina de Souza Dias – RA 296130

Isidória Cardoso Castilho – RA293598

Marta perla Soares Viana – RA329836

Maria Célia Santiago – RA177600

ATPS

Profa. Ma. A. S Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Macaé Novembro/2012

O Serviço Social e suas muitifaces

Introdução:

O serviço Social conquistou o seu espaço ao longo de muitas décadas e vem ampliando em todas as suas dimensões, com repercussões na questão social rompendo definitivamente na dimensão teórica- metodológica e ético política, do assistencialismo e da filantropia.

“A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido.

Não na vitória propriamente dita.”

Mahatma Gandhi (ativista político e pacifista indiano, 1869-1948).

A visão de trabalho é provocativa, pois o nosso objeto de trabalho é a questão social, que deixa de ser um pano de fundo e passa a ser a condição para a existência do trabalho, na qual iremos presenciar através do dia a dia e das convivências profissionais.

O principal instrumento de trabalho do assistente social é o conhecimento nas suas bases, que é o meio pelo qual é possível distinguir a realidade e ter a base do trabalho que deva ser realizado, como trabalhador não dite os bens materiais suficientes, mas somos capazes de tentar viabilizá-los. Onde dependemos diretamente da organização das instituições que irão dá suporte para a efetivação do trabalho.

O assistente social modifica a sua forma de atuação profissional nos dias de hoje, levando em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista.

A prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. Sua intervenção intencional surgiu em um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia, a não separação entre a prática educativa e a sua teorização. Propicia o desenvolvimento e a percepção estética, que caracterizam um modo próprio de dar sentido à experiência humana. É um Processo de prover indivíduos de conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar e transformar o meio social.

E claro que desvendar as condições de vida da sociedade, grupos e coletividades é desvendar todas as formas de lutas articuladas pelas classes subalternas, o assistente social pode envolver-se com a população atendida, para tanto, deve observar os reais interesses e necessidades das classes populares e supor conhecimento crítico das realidades de tais classes sociais, deve lembrar que o valor ético central é o compromisso com a liberdade, ou seja, autonomia, expansão e emancipação dos indivíduos sociais. Na defesa dos direitos humanos, deve recusar qualquer autoritarismo ou arbítrio, pois quaisquer dos dois inviabilizam a democracia na vida social. Lutar na verdade pela construção de uma cultura pública democrática, com uma sociedade capaz de propor e questionar seus direitos e sempre salientar que na relação entre o público e o privado, o profissional deve estar preocupado com a qualidade dos serviços prestados, com o respeito aos usuários e com o cuidado com a qualidade dos serviços prestados. O assistente social está presente nas negociações entre população e a instituição empregadora. Nos dias atuais podemos afirmar que apesar das dificuldades enfrentadas, o assistente social é capaz de sonhar e realizar.

A filantropia se agrega a amizade pela humildade, sua relação com o Serviço Social é parcial, mas tem ligações, tais como, é um sistema de transformação da sociedade, buscar amenizar a exclusão do ser humano perante a sociedade, mas no inicio da profissão no século XVIII a filantropia e assistência Social associavam-se intimamente as praticas de caridade, que atuava com iniciativa voluntárias e isolada de auxilio aos pobres, tais iniciativas partiram partiam das instituições religiosas e de possuir de bens ou recursos dados a uma entidade ou a uma causa podem fazer a diferença na vida de uma pessoa, essa ideia errônea que distorce a verdadeira luta do profissional de serviço social, mais sim criar políticas publicas de inclusão social e de melhorias para a sociedade.

A definição do assistencialismo chega a ser confundida com a assistência social, esta é uma questão delicada, por isso a importância que se tenha clareza sobre elas, pois quando se trabalha com a política de assistência social nos locais em que a intervenção se caracteriza pelo caráter emergencial é comum taxar esta atuação como uma pratica assistencialista.

Mas não se deve julgar ação de emergência com assistencialismo, as ações emergenciais são honradas e necessárias, quanto às demais ações o que realmente faz a diferença são os motivos e propósitos pelos quais são desenvolvidas, a própria (LOAS) reconhecer a legitimidade das ações emergenciais, é necessário suprir as necessidades básicas e emergenciais dos usuários.

O Inicio da profissão no Brasil contribui muito para a difusão do assistencialismo, porque caracterizava sua intervenção junto à classe trabalhadora no intuito de garantir a harmonia entre essas classes sociais e a manutenção do poder das classes dominantes, esse comportamento das demais de caridade desvinculava o real objetivo do serviço social.

Afinal o assistencialismo não emancipa os usuários e sim os tornam mais subalternos perante os serviços prestados e isso contribui para a troca de favores que não acrescenta nada ao usuário mais os tornam cada vez mais acomodados a sua situação de

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