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O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH), DISLEXIA E TEORIA DE ERIK ERISSON

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Por:   •  16/5/2013  •  2.167 Palavras (9 Páginas)  •  1.082 Visualizações

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

PEDAGOGIA PARA LICENCIADOS

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II

ELISA LOURENÇO PUPIM

GISLAINE CHAVES PHILLIPPS

JULIANO DE PAULA SILVA

MARCELO DE MELO

MARISTELA ROMÃO DE ARAUJO NAGAI

MÔNICA AZEVEDO DE OLIVEIRA BUILCATTI

O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH), DISLEXIA E TEORIA DE ERIK ERISSON

SÃO PAULO

2013

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), de ordem neurológica, aparece na infância, tido como um fator genético, em alguns casos pode acompanhar a pessoa pelo resto de sua vida. É considerado hoje um dos transtornos mais comuns apresentados por crianças e adolescentes e é por isso que é mais facilmente percebido na escola. Suas principais características são a inquietude, a desatenção e a impulsividade.

Como as causas desse transtorno são provenientes de alterações cerebrais na região frontal, as crianças com TDAH podem ter problemas em prestar atenção, com a memória, com o autocontrole, e com a organização. Na escola, algumas atividades práticas podem ajudar na melhoria dessas crianças, tais como o trabalho com pequenos grupos, trabalhar tarefas curtas, empregar comandos breves com sentenças curtas, utilizar materiais pedagógicos (como caixas com livros e gibis, jogos com palavras cruzadas).

Também é desejável fazer elogios, ter uma rotina com regras utilizando recursos audiovisuais durante as aulas e trabalhando os conteúdos de forma interdisciplinar. De modo geral, é interessante trabalhar, sobretudo, a atenção, mas não exigir profunda atividade intelectual, para que essas crianças não se sintam incapazes e fracassadas.

Outra patologia que afeta as crianças em idade escolar é a dislexia, também conhecida como "cegueira verbal". A dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, percebido ainda na infância e de origem neurobiológica, caracteriza se pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito e o símbolo gráfico. As principais características da dislexia são: dificuldade em aprender a ler ou escrever, por inverterem as letras, além de terem dificuldade com a lateralidade e a direcionalidade, por isso podem pular linhas, não saber diferenciar direita de esquerda, embaixo de em cima.

É importante citar que, assim como no caso de qualquer outro transtorno, é necessário perceber a presença de vários dos sintomas antes de se definir um diagnóstico. Daí a importância de a escola e a família observarem com constância e atenção o desenvolvimento dos pequenos.

A educação da pessoa com dislexia precisa ser baseada em um programa educacional com técnicas diferenciadas, recursos específicos e atividades multissensoriais (que utilizem todos os sentidos), que estimulem a memória.

A família e o professor devem buscar meios que facilitem a aprendizagem na escola pela criança, ambos conhecerem o processo de desenvolvimento do aluno na sala de aula e ambiente familiar, o estabelecimento de horário para as atividades do dia-a-dia, ajudar a organizar o material escolar e as roupas a fim de diminuir a ansiedade do disléxico. Crianças com este problema precisam de atendimento individualizado.

Além disso, em relação ao estudo do desenvolvimento da criança, é preciso considerar a Teoria do Desenvolvimento Psicossocial, do psiquiatra alemão Erik Erisson. Nessa teoria, o foco de estudo está no Ego, diferente de Freud que foca o ID, o autor desenvolve a idéia de que a evolução psicológica do indivíduo se dá por estágios e fases que dependem da interação social em que ele está inserido. Todos os estágios são vistos como importantes, uma vez que contribuem para a formação da personalidade. A constituição de sua identidade é individual, mas não deixa de ser, também, social, porque o indivíduo se desenvolve dentro de um meio.

Erik Erisson propõe oito estágios de desenvolvimento; esses estágios são atravessados por períodos de crises psicossociais, que podem tanto fortalecer o ego, quanto fragilizá-lo ainda mais. Por isso a importância de conhecê-los, uma vez que o enfrentamento adequado dessas crises facilitará na vida futura das pessoas, no que diz respeito à resolução de problemas.

O primeiro estágio consiste do conflito confiança x desconfiança. Ocorre no período do nascimento até por volta dos 18 meses. Segundo Erikson, é nessa fase da vida que a criança terá experiências que a levarão a confiar ou não na sua mãe e, posteriormente, a estender essa confiança às outras pessoas. Por exemplo, se o bebê que é atendido em suas necessidades, desenvolverá confiança em sua mãe, refletindo em seu convívio com as pessoas. Do contrário, se sentir-se negligenciado, desenvolverá sentimentos de desconfiança em relação a sua mãe e, posteriormente, com as outras pessoas.

O segundo estágio trata do conflito autonomia x vergonha. Ocorre durante os segundo e terceiro anos de vida. Nessa estágio, a criança sente necessidade de fazer as coisas sozinha, de explorar o ambiente, manipular objetos. Nessa fase, o desenvolvimento da criança dependerá dos adultos. Há adultos que permitem que a criança explore livremente o ambiente e exercite a sua autonomia. Ocorre durante os segundo e terceiro anos de vida. Essas novas aquisições contribuem para a independência da criança em relação à mãe, dando-lhe sentimentos de autonomia, liberdade.

O terceiro estágio é o da iniciativa x a culpa e vai dos 3 aos 6 anos de idade, aproximadamente. Nessa fase a criança vai desenvolver sua identidade de menino ou menina, identificando-se

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