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O Uso Do Crack No Brasil

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Por:   •  6/10/2014  •  1.440 Palavras (6 Páginas)  •  471 Visualizações

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RESUMO

Esse trabalho tem o objetivo de mostrar a todos que o uso do crack não está restrito apenas às metrópoles e também de conscientizá-los que este é um grande problema de Saúde pública no Brasil. É um tema de grande polêmica por envolver diversas questões econômicas, sociais, culturais e políticas, porém, é uma grande preocupação que este tem gerado, já que a maioria dos usuários dessa droga está em situação de vulnerabilidade social, somando-se a essa condição os efeitos destrutivos que o Crack gera não apenas a nível físico, mas, principalmente devastadoras conseqüências emocionais para o usuário e demais que estão ao seu arredor.

This work aims to show everyone that crack use is not restricted to metropolitan areas and also make them aware that this is a major public health problem in Brazil. It is a subject of great controversy because it involves various economic, social, cultural and political, however, is a great concern that this has generated, since most users of this drug is in a situation of social vulnerability, adding to this condition the destructive effects that the crack generates not only physical, but especially devastating emotional consequences for the user and others who are at your surroundings.

INTRODUÇÃO

Vivemos em um momento social onde a violência e a criminalidade são discutidas e alarmadas praticamente todos os dias pelos meios de comunicação. Dentro das características da criminalidade, as substâncias ilícitas e o tráfico das mesmas, parecem ser um assunto recorrente por despertar um grande temor em parte da população e ser considerado um grande problema social. Dentro das substâncias ilícitas, o crack tem ganhado um espaço significativo na agenda da imprensa nacional diárias sobre o assunto. Uso de drogas ilícitas constitui uma das grandes preocupações das sociedades modernas. O progressivo aumento da criminalidade tem sido atribuído aos usuários de drogas. O crack é um dos principais fatores relacionados à criminalidade nas grandes cidades e, cada vez mais, nas menores. Isso ocorre tanto por questões inerentes ao tráfico, quanto pelo comportamento que a droga gera nos dependentes. Uma substância psicoativa euforizante, estimulante, preparada à base da mistura da pasta de cocaína com bicarbonato de sódio. Para a obtenção das pedras de crack também são misturadas à cocaína diversas substâncias tóxicas como gasolina, querosene e até fluido de bateria. A pedra de crack não é solúvel em água e, por isto, não pode ser injetada na veia. As conseqüências sociais do uso do crack em médio e longo prazo são, dentre outras, o abandono do trabalho, dos estudos ou de qualquer outro interesse que não seja a droga, o crack; deterioração das relações familiares, com violência doméstica e freqüente abandono do lar; grande possibilidade de envolvimento com criminalidade. A ruptura ou a fragilização das redes de relação social, familiar e de trabalho normalmente leva ao aumento da estigmatização do usuário, agravando sua exclusão social.

O uso do crack e sua potente dependência psíquica frequentemente leva o usuário que não tem capacidade monetária para bancar o custo do vício à prática de delitos e para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. Muitos dependentes acabam vendendo tudo o que têm a disposição, ficando somente com a roupa do corpo. Em alguns casos, podem se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la. Tais "sintomas" foram mostrados pelo programa Profissão Repórter, que foi ao ar pela TV Globo. O crack pode causar doenças reumáticas, podendo levar o indivíduo a morte. Embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais fácil: o efeito da pedra de crack é mais intenso, mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras por dia.

O crack é um fator de risco para a violência urbana. Segundo a pesquisa de Sapori não há uma política nacional de saúde pública para acolher o dependente químico que queira se tratar. Ao mesmo tempo não há mecanismos para aqueles que necessitariam de uma internação involuntária.

Estatísticas e apreensões policiais demonstram um aumento percentual do consumo de crack em relação às outras drogas, vindo seus usuários das mais variadas camadas sociais. Outros estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento de criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Nas periferias das cidades jovens se prostituem para manter o vicio em crack e com isso torna maior possibilidade do crescimento da AIDS no Brasil.

Nesse caso a intervenção da família ao dependente é de suma importância no que se refere ao processo de identificar, acolher e encaminhar ao atendimento especializado correto esta relação e faz identificar os que será necessário durante o tratamento do usuários de crack, nos estados de intoxicação aguda ou surto psicótico induzido por uso abusivo da droga.

A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que

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