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O efeito da ingestão de carboidratos antes do treinamento

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Por:   •  10/6/2014  •  Artigo  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

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Efeito da ingestão de carboidratos horas antes do exercício

A oxidação das gorduras durante o exercício é muito sensível ao intervalo decorrido entre a ingestão de carboidratos e o início dos exercícios, assim como a duração dos mesmos. Este fato é devido em parte, à elevação da insulina plasmática como resposta à ingestão de carboidratos e conseqüentemente à inibição da lipólise que poderia ocorrer no tecido adiposo e trazendo como conseqüência uma redução dos AGL do plasma. Este efeito é evidente por pelo menos 4 h após a ingestão de 140 g de carboidratos com alto índice glicêmico (Montain et al., 1991). Nessas condições, a alimentação à base de carboidratos reduz a oxidação da gordura corporal e a concentração de AGL do plasma durante os primeiros 50 min. De um exercício com uma intensidade de moderada para intensa. Entretanto a supressão da oxidação das gorduras torna-se reversível com o aumento da duração do exercício; após 100 min. De exercício a proporção de oxidação de gordura é similar à dos carboidratos, mesmo quando estes são ingeridos antes do exercício. Parece que o organismo reage mais intensamente com carboidratos e menos com as gorduras nas primeiras horas após a ingestão de carboidratos, e os carboidratos, quando disponíveis, são os preferidos para fornecer energia. Parece que a insulina desempenha um papel importante na regulação da oxidação da mistura de gordura e carboidratos durante o exercício.

Assim, a redução da oxidação das gorduras e o aumento na dos carboidratos não apresenta aspectos negativos se todo o aumento na oxidação dos carboidratos tem sua origem na glicose sanguínea originária da alimentação, assim tem pouca influência na utilização do glicogênio muscular. Portanto, até o presente momento existem poucos dados que possam embasar uma recomendação para que haja uma diminuição na ingestção de carboidratos antes do exercício, porque esta é uma alimentação que diminui a liberação de AGL plasmáticos para a oxidação e aumenta a oxidação da glicose plasmática, e com efeitos menores no glicogênio e gordura muscular.

A mobilização de AGL é muito sensível a pequenos aumentos na insulina plasmática (Jensen et al., 1989) e isto parece demonstrar que a lipólise é influenciada somente depois de ingerir carboidratos após um período longo (Montain et al., 1991). Dietas que contém baixo teor de carboidratos ou que contenham carboidratos que causam uma secreção menor de insulina, reduzem a mobilização de AGL do plasma. Entretanto, não existe disponível no mercado nenhum produto comercial ou dieta que aumenta a oxidação dos AGL e que elimina a resposta insulínica dos carboidratos. As indústrias que procuram desenvolver estes produtos demonstram que a mobilização de AGL é aumentada quando da ingestão de seus produtos ede alguma maneira traz benefícios. Como já foi discutido anteriormente o aumento na mobilização dos AGL certamente não tem nenhum valor para pessoas destreinadas porque a velocidade de mobilização dos AGL exerce a capacidade dos músculos em transformá-los em energia.

Reconhecendo que mesmo pequenas quantidades de carboidratos podem influenciar o metabolismo das gorduras, um estudo foi executado por Phinney et al. (1983), durante o qual eles alimentaram pessoas submetidas a um treinamento de resistência

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