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O modelo burocrático da Organização

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Por:   •  8/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.689 Palavras (11 Páginas)  •  226 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO “ERMENTINA LEAL”

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Abordagem Estruturalista:

Modelo Burocrático da Organização

Aracruz - ES

2014

Abordagem Estruturalista:

Modelo Burocrático da Organização.

Trabalho apresentado à Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Ermentina Leal” na disciplina de Administração Geral I como avaliação parcial.

Aracruz - ES

2014

Introdução

Neste trabalho abordaremos sobre o modelo burocrático da organização, explicando a teoria da administração e os tipos de sociedade e autoridades e os fatos que favorecem o desenvolvimento da moderna burocracia.

Explicaremos também as principais características da organização burocrática assim como suas vantagens e sua racionalidade.

Abordagem Estruturalista

A abordagem estruturalista traz uma nova visão à teoria administrativa: a visão de uma nova sociedade de organizações. Weber estudou as organizações sob o ponto de vista estruturalista, preocupando-se fundamentalmente com sua racionalidade, isto é, com a relação entre os meios e os recursos utilizados e os objetivos a serem alcançados pelas organizações burocráticas. A organização por excelência, para Weber, é a burocracia. Além disso, na abordagem estruturalista estudou-se o enfoque intra-organizacional e inter-organizacional.

No início do século XX, Max Weber, publicou uma bibliografia a respeito das grandes organizações da sua época. Deu-lhes o nome de burocracia e passou aconsiderar o século XX como o século das burocracias, pois achava que essas eram as organizações características de uma nova época, plena de novos valores e de novas exigências. O aparecimento das burocracias coincidiu com o despontar do capitalismo, graças a inúmeros fatores, dentre os quais a economia do tipo monetário, o mercado de mão-de-obra, o aparecimento do estado-nação centralizado e a divulgação da ética protestante (que enfatizava o trabalho como um dom de Deus e a poupança como forma de evitar a vaidade e a ostentação).

Modelo de Burocracia de Organização

A teoria da burocracia foi incorporada à teoria geral da administração por volta dos anos 1940 (a partir da tradução da obra de Max Weber pelo sociólogo norte-americano Talcott Parsons) em função dos seguintes fatores:

1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais;

2 - A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas;

3 - O crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos organizacionais bem mais definidos;

4 - O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, o seu criador.

Antecedentes

O sociólogo alemão Max Weber integrou o estudo das organizações ao desenvolvimento histórico-social. Segundo ele, cada época social caracterizou-se por um determinado sistema político e por uma elite que, para manter o poder e a legitimidade, desenvolveu um determinado aparelho administrativo para servir de suporte à sua autoridade.

De acordo com Chiavenato (2003, p. 254-255), na teoria da administração, a abordagem estruturalista surgiu com o crescimento das burocracias, em uma perspectiva de análise que vai além dos fenômenos internos da organização, visão pela qual as escolas de até então se restringiam. Para Motta, essa abordagem sintetiza as teorias clássicas e as de relações humanas, porém ganhando novas dimensões que envolvem todas as variáveis da organização.

Weber distinguiu três tipos de sociedade e autoridade:

• Tradicional: também chamada de feudal, ou patrimonial, em que a aceitação da autoridade se baseia na crença de que o que explica a legitimidade é a tradição e os costumes. Em suma, os subordinados aceitam como legítimas as ordens superiores que emanam dos costumes e hábitos tradicionais ou de fatos históricos imemoriais;

Na sociedade tradicional (tribo, clã, família) predominam as características conservacionistas, patriarcais e patrimonialistas (Chiavenato 2003, p. 258-262); a autoridade que a preside é dita tradicional, na qual a obediência é justificada pela tradição, pelo hábito ou pelo costume.

• Carismática: em que a aceitação advém da lealdade e confiança nas qualidades normais de quem governa. Em presença de um líder ou chefe que personifique um carisma invulgar ou excepcional, qualquer subordinado aceitará a legitimidade da sua autoridade.

Na sociedade carismática (partidos políticos, grupos revolucionários, nações em revolução), geralmente existem características místicas, arbitrárias e personalísticas; a autoridade carismática que a preside é justificada pela influência de um líder detentor de qualidades que o destacam.

• Racional-legal ou burocrática: em que a aceitação da autoridade se baseia na crença, na legalidade das leis e regulamentos. Esta autoridade pressupõe um tipo de dominação legal que vai buscar a sua legitimidade no caráter prescritivo e normativo da lei;

Já as sociedades burocráticas (as grandes empresas, os estados modernos, os exércitos) são caracterizadas pelo predomínio de normas impessoais racionalmente definidas. O

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