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O movimento de reconciliação no trabalho social

Tese: O movimento de reconciliação no trabalho social. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/5/2014  •  Tese  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  413 Visualizações

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Movimento de Reconceituação do Serviço Social

O Serviço Social tem suas origens vinculadas à doutrina da igreja católica ela surge como desdobramento da ação social e da ação Católica da igreja. A igreja através da caridade e assistência convidam moças da burguesia para trabalharem a serviço da burguesia sobre o proletariado. Nos anos 30 a profissão de serviço social tinha fortes vínculos com a igreja católica, mas foi passando por profundas transformações econômicas e sociais que atravessam a sociedade brasileira com o passar dos anos.

As primeiras escolas de Serviço Social são fundadas por grupos cristãos. Predominavam alunos de classe média que buscavam o preparo para o exercício remunerado e também gratificação pessoal.

Ao Serviço Social tradicional se atribui um posicionamento funcionalista por influência americana. Propõe um trabalho de ajustamento, de integração do indivíduo ao seu meio, ou seja, um todo harmônico.

O movimento de reconceituação do serviço social representa uma grande mudança, dada sua busca de desvinculação do Conservadorismo e das técnicas importadas do Serviço Social Norte-Americano. Este resumo aborda a importância da reflexão sobre este Movimento que surge com a necessidade de adequar as práticas profissionais a realidade do País e uma desvinculação do Conservadorismo (denominado Serviço Social “tradicional”), construindo novos métodos e técnicas a partir das necessidades populares, para um agir profissional com identidade própria, condizente com a realidade social.

Um dos pontos altos do movimento de reconceituação social é a chamada para a realidade concreta da América Latina e a exigência de um comprometimento com essa realidade e com o povo oprimido. A realidade em que a economia é dependente e o distanciamento cada vez maior entre a grande maioria em condições desumanas de vida, e uma pequena minorias abastadas o que confere a marca de uma sociedade consumista, injusta, e onde se verifica concentração de riqueza.

Posicionamento ideológico: se configura como ação profissional engajada na luta com a classe oprimida pela sua liberação. Implica inserção no processo de transformação do sistema capitalista e sua ideologia. O homem oprimido é que provoca a ação profissional, os objetivos de trabalho serão; a organização, a conscientização, a politização, a mobilização e a participação do indivíduo em busca da libertação.

Reconhece-se que a prática do trabalhador social encontra-se na contradição entre trabalho profissional e trabalho político, entre sua condição de trabalhador dependente do sistema capitalista e sua vontade de atuar ao lado dos trabalhadores, vontade que deve realizar-se nas suas lutas reivindicativas e na organização da sociedade classista.

Os primeiros passos para o movimento de reconceituação, foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. Reconhecia que sua teoria era frágil quanto à compreensão da dinâmica social, das relações de classe, dos grupos sociais, das instituições. Do ponto de vista metodológico, grande ênfase ao desenvolvimento de comunidade difundido amplamente, pela ONU e OEA (décadas de 50, 60 e início de 70) através de assistência técnica a projetos, cursos, seminários e alcance de ampla literatura.

As escolas de

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