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O que é semiótica

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Por:   •  6/6/2014  •  Tese  •  2.126 Palavras (9 Páginas)  •  266 Visualizações

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SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. 1.ed. São Paulo. Brasiliense, 1993. (coleção primeiros passos; 103)

— “Quando alguma coisa se apresenta em estado nascente, ela costuma ser frágil e delicada, campo aberto a muitas possibilidades ainda não inteiramente consumadas e consumidas. Esse é justamente o caso da semiótica: algo nascendo e em processo de crescimento. Esse algo é uma ciência, (p.8)

— Toda definição acabada é uma espécie de morte, (p.9)

— Semiótica, ciência de toda e qualquer linguagem. (p.9/10)

— língua que falamos, (...) não é a única e exclusiva forma de linguagem (p.10)

— As linguagens estão no mundo e nós estamos na linguagem. A semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção de significado e de sentido. (p.13)

— Seu campo de indagação é tão vasto que chega a cobrir o que chamamos de vida. (...) Sem informação não há mensagem (...) Sem a linguagem seria impossível a vida, (p.13/14)

— ... a semiótica busca divisar e deslindar seu ser de linguagem, isto é, sua ação de signo. Tão-só e apenas. E isso já é muito. (p.14)

— Peirce era, antes de tudo, um cientista. (p.17)

— Sendo um cientista, Peirce era, acima de tudo, um lógico. Essa foi a grande i irresistível paixão de toda a sua vida. (17)

— ... entender a lógica das ciências era, em primeiro lugar, entender seus métodos de raciocínio. Os métodos diferem muito de uma ciência a outra e, de tempos em tempos, dentro de uma mesma ciência. Os pontos em comum entre esses métodos só podem ser estabelecidos, desse modo, por um estudioso que conheça as diferenças, e que as conheça através da prática das diferentes ciências. (p.18)

— ... foi de dentro do diálogo de um só homem com 25 séculos de tradição filosófica ocidental, assim como foi de dentro de um gigantesco corpo teórico que veio gradativamente emergindo a sua teoria lógica, filosófica e científica da linguagem, isto é, a semiótica. (p.21)

— ... qualquer todo suficiente é necessariamente insuficiente. (p.23)

— “materialismo sem idealismo é cego: idealismo sem materialismo é vazio”. (p.25)

— “O universo está em expansão”, (...) “onde mais poderia ele crescer senão na cabeça dos homens?”. (p.25)

— Todo o passado filosófico e científico era por ele tomado como imprescindível material de trabalho. (p.26)

— ... foi apenas a partir da localização da semiótica, no conjunto do seu próprio sistema, (...) que Peirce passou a pôr em ordem suas formulações anteriores e a dar prosseguimento a sua doutrina formal de todos os tipos possíveis de signos, ou seja, a Lógica ou Semiótica. (p.27)

— Para ele, a primeira instância de um trabalho filosófico é a fenomenológica. (p.28)

— A Fenomenologia, (...) meramente observa os fenômenos e, através da análise, postula as formas ou propriedades universais desses fenômenos. Devem nascer daí as categorias universais de toda e qualquer experiência e pensamento. (p.29)

— ... sob a base da Fenomenologia que as ciências normativas se desenvolvem obedecendo à sequência seguinte: Estética, Ética e Semiótica ou Lógica. (...) a Estética se define como ciência daquilo que é objetivamente admirável (...) a Ética ou ciência da ação ou conduta (...) da estética recebe seus primeiros princípios. Sob ambas, e delas extraindo seus princípios, estrutura-se em três ramos a ciência Semiótica, (...) como última ciência desse edifício aparece a Metafísica ou ciência da realidade. (p.29)

— ... a Metafísica comparece como resultante e não antecedente de toda sua filosofia. (p.29)

— A Semiótica (...) tem por função classificar e descrever todos os tipos de signos logicamente possíveis. (p.29)

— Peirce (...) pretendia gerar uma fundamentação conceitual para uma filosofia arquitetônica, baseada em uns poucos conceitos simples e suficientemente vastos a ponto de dar conta do “trabalho inteiro da razão humana”. (p.30)

— ... phaneroscopia (descrição dos phanerons ou fenômenos), (p.30)

— Dizia Peirce: “A fenomenologia ou doutrina das categorias tem por função desenredar a emaranhada meada daquilo que, em qualquer sentido, aparece, ou seja, fazer a análise de todas as experiências é a primeira tarefa a que a filosofia tem de se submeter. Ela é a mais difícil de suas tarefas, exigindo poderes de pensamento muito peculiares, a habilidade de agarrar nuvens, vastas e intangíveis, organizá-las em disposição ordenada, recolocá-las em processo”. (p.33)

— São três as faculdades que devemos desenvolver para essa tarefa: 1) a capacidade contemplativa, (...) 2) saber distinguir (...) diferenças nessas observações; 3) ser capaz de generalizar (p.33)

— Apesar de apresentar uma atitude de retorno à experiência mesma que temos do mundo, apesar de partir da observação acurada dos próprios fenômenos, Peirce chega às suas categorias através da análise e do atento exame do modo como as coisas aparecem à consciência. (p.34)

— Foi só através da observação direta dos fenômenos, nos modos como eles se apresentam à mente, que as categorias universais, como elementos formais do pensamento, puderam ser divisadas. (...) Desse modo, sua pequena lista de categorias consiste de concepções simples e universais porque são necessárias a todo e qualquer entendimento que possamos Ter das coisas, reais ou fictícias. (p.34)

— ... tudo que aparece à consciência, assim o faz numa gradação de três propriedades que correspondem aos três elementos formais de toda e qualquer experiência. (p. 34/35)

— ... Primeiridade, Secundidade e Terceiridade, (p.35)

— ... a 1ª corresponde ao acaso, (...) a 2ª corresponde à ação e reação dos fatos concretos, (...) a 3ª categoria diz respeito à mediação ou processo, (...) O 3º pressupõe o 2º e 1º; o 2º pressupõe o 1º; o 1º é livre. Qualquer relação superior a três é uma complexidade de tríades. (p.39)

— Consciência

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