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O sistema de partida em corridas de velocidade do atletismo

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Por:   •  29/11/2014  •  Artigo  •  644 Palavras (3 Páginas)  •  840 Visualizações

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Motriz: Revista de Educação Física vol.18 Rio Claro Jan./Mar. 2012

Autores: Guy Ginciene; Sara Quenzer Matthiesen

O sistema de partida em corridas de velocidade do atletismo

O artigo abordado tem o objetivo de mostrar as modificações que ocorreram no sistema de partida das corridas de velocidade, desde o stádion, disputado nos Jogos Olímpicos da Grécia Antiga até os 100 metros rasos disputados na atualidade sabendo a importância das corridas de velocidade, em especial, dos 100 metros rasos, para o cenário esportivo mundial. Entretanto, se observarmos as modificações que ocorreram nesta prova ao longo dos tempos, verificaremos que pouco as conhecemos.

Dentre as várias modificações que ocorreram nas corridas de velocidade ao longo dos tempos, os sistemas de partida também mudaram muito, não é difícil observar que na Grécia Antiga não havia bloco de partida ou a saída baixa em corridas de velocidade. Naquela época, os corredores largavam em pé, com os dedos apoiados em sulcos existentes na linha de partida enquanto que os braços ficavam à frente do corpo com as palmas das mãos voltadas para baixo, se atualmente a saída baixa com bloco de partida é um dos elementos previstos pelas regras oficiais para a partida dos 100 metros rasos, é preciso dizer que foi longo o percurso e várias as modificações que fazem dessa uma obrigatoriedade entre as corridas de velocidade.

Na Grécia antiga o sistema de partida naquela na época era estruturado no formato de um triângulo bem complexo e bem diferente do atual, esse sistema tinha um "operador de largada" havia barras móveis de madeira que permaneciam em posição horizontal sobre as estacas verticais, as quais separavam as posições dos corredores, que ficavam atrás dessas barras. Estas estavam conectadas a fios que passavam através das estacas verticais, desciam até a sua base e passavam através dos sulcos e dos grampos até chegarem ao aphétes, o operador da linha de partida, que segurava todos os fios juntos, assim as estacas caiam ao mesmo tempo, fazendo com que todos os corredores largassem juntos.

A primeira saída baixa registrada na historia foi nas provas de 100 jardas, disputadas em finais do século XIX denominada como "partida americana" , reforçando ter sido essa a primeira vez na história das corridas de velocidade que um atleta fez aquilo que hoje conhecemos como uma saída baixa. Também há de se reforçar que, a princípio, a saída baixa era realizada sem o bloco de partida ou seja, até 1937 os corredores largavam abaixados, apoiando os pés em pequenos buracos adaptados para a partida, entretanto além de danificar a pista esse sistema apresentava inconvenientes já que nem sempre os buracos entre os pés dos competidores coincidiam.

Com a criação do bloco de partida solucionou-se o problema dos buracos na pista já que passaram a ser fixados no solo momentos antes da prova, ajustados de corredor para corredor e retirados sem danos, onde os blocos podiam ser de madeira ou metal. Um fato curioso é que apesar do bloco de partida ter se tornado obrigatório por regra, tal obrigatoriedade não ocorreu de imediato em relação à saída baixa. Com base nos registros fotográficos encontrados em foi identificado que alguns atletas executavam uma partida em pé com

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