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OS TRÊS MEIOS (EXPERIENCIAL, CONFESSIONAL OU ACADÊMICA) DE SE PENSAR A TEOLOGIA

Por:   •  11/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  425 Visualizações

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OS TRÊS MEIOS (EXPERIENCIAL, CONFESSIONAL OU ACADÊMICA) DE SE PENSAR A TEOLOGIA

Quando o assunto é teologia, é de conhecimento geral que a mesma possui uma função importante no que diz respeito ao estudo aprofundado e sistematizado da fé. O artigo de Elias Gomes que é base para este trabalho, resume perfeitamente o que cada um dos métodos teológicos defende e também explica a interdisciplinaridade entre os mesmos.

Essa interdisciplinaridade entre os métodos confessionais, experienciais e acadêmicos, significa que juntos formam algo maior, plural e que entre todas é necessário haver uma espécie de conversa que traz, sim, benefícios a toda comunidade cristã.

Sobre a Teologia Experimental, esta traz consigo as experiências que cada indivíduo tem com o sagrado, ou seja, com Deus, ou também, com algo que seja religioso e que tenha parte na formação da identidade religiosa do mesmo. Em outras palavras, este método defende que cada pessoa tem sua experiência particular com Deus, algo que é normalmente observado em muitas denominações pentecostais que facilmente pode confundir os que não a adotam, como algo totalmente emocional, quando se na verdade está tendo um encontro real e sincero com o Senhor.

Este modo de fazer teologia, costuma estar ligada à emoção coletiva, mas é de suma importância compreender que a mesma estimula a fé e produz sentimentos profundos para enraizar a fé dos que a adotam, fazendo com que cada um se sinta, verdadeiramente, um com Cristo.

Este método tem evoluído quase que espontaneamente ao longo da história, sem normas claras desenvolvidas, mas de uma forma inerente, intuitiva, não precisando de excelentes oradores, somente deixando o Espírito Santo agir na vida de cada um para alcançar a Deus, como se fosse num outro ‘nível’.

Já a teologia confessional, firma sua base em credos que surgiram lá nos primeiros séculos nos concílios ecumênicos, tudo porque já naquela época, existiam religiões diversas que eram chamadas “não oficiais”, que carregavam em seus ensinamentos inúmeras heresias. Nesta teologia, houve-se muitos debates acerca do que era certo e errado segundo os credos e aí se definiu qual seria o correto para a igreja.

Vindo de encontro a teologia experiencial, a teologia confessional se destacou. E conforme esta ia ganhando forças na sociedade, normatizando, de certa forma a fé, viu-se que a as experiências dos indivíduos já não eram mais importantes nem possíveis naquele contexto. Assim, surgia, segundo as palavras do teólogo alemão Paul Tillich, a teologia do medo.

Por conta das divergências que existiam no método de se buscar a Deus, por conta de cada denominação ter seus dogmas e crenças particulares, houve a necessidade de se criar ma teologia mais objetiva, ou universal, para ‘resolver’ de certa forma os problemas causados por tantas divergências de pensamento.

Surge, então, a teologia acadêmica, que através dos métodos científicos, busca estudar a Deus segundo seus feitos através da Palavra, examinando-a de forma mais profunda.

O objetivo da teologia acadêmica é fazer com que a fé, através da ciência, seja universal, o que não é possível nem na teologia experiencial nem na confessional, tendo em vista que há confrontos na linha de pensamento entre ambas.

Neste sentido, a teologia acadêmica

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