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Obtençao Do Aluminio

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Por:   •  7/7/2013  •  2.941 Palavras (12 Páginas)  •  432 Visualizações

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Propriedades e Obtenção do Alumínio

Trabalho dos Alunos: Gabriela, Ana Cristina, Vinicius, Guilherme e Yuri, 2 B - Etec Sapopemba - 1 sem 2011

Acredita-se que durante o nascimento do Sistema Solar o alumínio tenha se formado por meio de sucessivas colisões de átomos de hidrogênio em altas temperaturas e fortes pressões.

A história do alumínio está entre as mais recentes no âmbito das descobertas minerais e uma das razões é o fato de não se encontrar alumínio em estado nativo, e sim a partir de processos químicos.

Em 1808, HumphreyDavy provou a existência do alumínio, dando-lhe este nome e logo depois, o físico alemão Hans Christian Oersted se encarregou de produzir pequenas quantidades do metal.

A bauxita, minério que deu origem à obtenção de alumínio, foi identificada pela primeira vez em 1821, na localidade de LesBaux, ao Sul da França, por Berthier.

Em 1825 o alumínio foi isolado pelo químico Oersted e a primeira obtenção industrial do alumínio por via química foi realizada por Sainte-Claire Deville, em 1854.

O processo químico inicial utilizado por Deville foi substituído com sucesso pelo processo eletrolítico por meio de corrente elétrica, descoberto por Paul Louis ToussaintHeroult (Normandia-França) e Charles Martin Hall (Ohio-Estados Unidos).

As primeiras referências sobre a bauxita no Brasil estão nos anais de 1928, da Escola de Minas de Ouro Preto e a primeira utilização desse minério para a produção de alumina e alumínio no País, em escala industrial, foi feita em 1944, durante a 2ª Grande Guerra Mundial.

A obtenção do alumínio é feita a partir da bauxita, um minério que pode ser encontrado nos principais grupos de climas: o Mediterrâneo, o Tropical e o Subtropical, e efetua-se em três etapas: Mineração, Refinaria e Redução.

O processo químico denominado Bayer é o mais utilizado na indústria do alumínio. Neste processo, a bauxita é dissolvida em soda cáustica e, posteriormente, filtrada para separar todo o material sólido, concentrando-se o filtrado para a cristalização da alumina. Os cristais são secados e calcinados para eliminar a água, sendo o pó branco de alumina pura enviado à Redução para obtenção de alumínio, através de eletrólise, processo conhecido como Hall-Héroult.

A abordagem por processo é uma forma de contextualizar as ações da indústria do alumínio com foco na gestão ambiental, caracterizada pelo manejo eficiente dos recursos naturais e pela responsabilidade frente às gerações futuras.

Nessa linha, a gestão ambiental do processo de mineração de bauxita é a primeira etapa da cadeia e do compromisso da indústria do alumínio com o desenvolvimento sustentável.O alumínio é um metal comum conhecido por quase todos no planeta.

Utilizado na construção de máquinas e asas de avião; em ornamentos de cozinha e panelas e frigideiras; em latas de refrigerante e cerveja e bandejas de restaurantes; em caixilhos de janela e fiação elétrica; e bicicletas e pastas para guardar papéis, o alumínio é um material versátil.

Seu baixo peso,resistência à corrosão, condutividade de eletricidade e calor, e sua resistência, além de sua possibilidade de ser derramado, prensado ou laminado lhe garantiram uma presença cada vez maior em bens de consumo em todo o mundo.

Entretanto, o custo econômico aparentemente baixo do alumínio e sua onipresença não correspondem aos altos custos para o meio ambiente decorrentes de sua mineração e refinação: florestas destruídas, água contaminada com resíduos de alumínio, vales férteis e ecossistemas inexplorados submersos.

Os custos humanos da produção de itens conhecidos em alumínio também são altos: reassentamento de indígenas e agricultores, e sérios impactos sobre a comunidade e a saúde do trabalhador.

A conversão da bauxita, o minério de alumínio, em alumínio primário é também o processo industrial que mais consome energia no mundo, e os produtores de alumínio utilizam mais eletricidade do que qualquer outra indústria. A indústria do alumínio é um importante contribuinte para o aquecimento global.

Beneficiamento Industrial

Em 1917, surgiu a Companhia Paulista de Artefatos de Alumínio (CPAA), que registrou a marca Rochedo e iniciou a fabricação de placas fundidas para automóveis. Na década de 1930, a O. R. Muller, instalada em São Paulo, consolidou-se no ramo de produção de bisnagas de alumínio, utilizando matéria-prima importada. De fato, a incipiente indústria de transformação era totalmente dependente das importações do produto primário.

Lançamento da Pedra Fundamental da Elquisa (1934)

As primeiras referências sobre a bauxita no Brasil estão nos Anais de 1928 da Escola de Minas de Ouro Preto e nessa época ocorreram duas iniciativas concorrentes para implantar a produção de alumínio: a da Elquisa - Eletro Química Brasileira S/A, de Ouro Preto (MG) e a da CBA - Companhia Brasileira de Alumínio, de Mairinque (SP). Tais registros apontam que nesse período os primeiros quilos de alumínio primário foram produzidos no Brasil graças à perseverança de alguns empresários pioneiros, porém insuficientes para atender à demanda.

A Elquisa teve dificuldades de comercialização devido ao excesso de produção mundial de alumínio. Apenas em 1938, com o apoio do governo Vargas, começou em definitivo a produção do metal em Ouro Preto. Porém, sua primeira utilização para a produção de alumina e alumínio no País, em escala industrial, aconteceu em 1944, durante a 2ª Grande Guerra Mundial, consolidando a indústria no Brasil. Tal iniciativa partiu do grande empreendedor Américo Giannetti, que deu início à promissora história de uma indústria que, década após década, apresentaria uma evolução impressionante.

1º lingote de alumínio produzido pela Eletro Química Brasileira em Ouro Preto - MG

Em junho de 1950, a Elquisa foi adquirida pela AluminiumLimited do Canadá - Alcan, tornando-se assim a primeira empresa multinacional a participar do mercado brasileiro, produzindo não só o alumínio primário, como produtos transformados de alumínio.

A Companhia Brasileira de Alumínio - CBA, fundada em 1941, contava com as reservas de bauxita de Poços de Caldas, mas sua unidade industrial para a produção de alumínio primário acabou sendo localizada na área de Rodovelho, próxima de Sorocaba, onde a disponibilidade de energia elétrica

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