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Por:   •  21/5/2014  •  Seminário  •  1.992 Palavras (8 Páginas)  •  149 Visualizações

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Nossas vidas dependem cada dia mais de pessoas que executam trabalhos rotineiros e monótonos. Sem estes trabalhos a maioria das máquinas de alta produção entraria inevitavelmente em pane. O trabalho rotineiro capacita-nos a produzir, faturar; viajar e comunicarmos eficientemente. Mais do que qualquer outro, suscetível de ser mal executado. Economicamente, serviços rotineiros e monótonos são o nosso “Calcanhar de Aquiles”: Apesar de todo esforço despendido, conseguimos apenas eliminar uma pequena parte das tarefas rotineiras e monótonas. E, mesmo assim, a proporção desses trabalhos tende a aumentar constantemente.

O mais grave problema motivacional que a administração enfrenta é, portanto, achar um meio para conseguir que trabalhos monótonos e rotineiros sejam bem executados.

Não há padrão absoluto para medir trabalhos monótonos. É um assunto relativo: uma tarefa que poderia distrair de imediato a um jornalista ou sociólogo pode ser bastante bem tolerada por uma pessoa que executa este trabalho constantemente. Mas, quando há pouca afinidade entre uma determinada tarefa e as habilidades, aspirações ou interesses de um ser humano que a efetua, os sintomas de tédio facilmente aparecerão: falta de atenção, falta de cuidado, omissão de certas partes das tarefas e negligência. Estatisticamente, a crescente tendência de erros, defeitos e quebras são inevitáveis à medida que a monotonia do trabalho se prolonga e aumenta.

Consideramos o impacto da monotonia do trabalho sobre a produção: equipamentos de alta velocidade somente são produtivos quando estão em operação. Quando inoperantes estes equipamentos, de fato, são mais uma carga para a produtividade do que equipamentos mais antigos e mais lentos o seriam em circunstâncias similares. Isto porque os equipamentos modernos têm um custo inicial bem mais elevado, têm custo operacional e de manutenção mais alto e porque mais produção é perdida durante as paradas forçadas destes equipamentos.

A estratégia básica para enfrentar este problema, na maior parte de fábricas modernas, não é reduzir erros, mas passar por cima deles com a simples força bruta da produtividade conseguida pelos equipamentos modernos, quando estes estão funcionando. Isto é um fato generalizado ao ponto de representar a principal explicação de porque para o fato de a economia continuar a funcionar apesar da repetição constante de negligências e faltas de cuidados. Mas o custo e o que se sacrifica em potencial de produtividade, são enormes. A negligência humana reduz drasticamente os lucros que novos equipamentos e máquinas de alta produtividade poderiam gerar. O resultado são preços mais elevados para os bancos, redução do capital de giro para a empresa e menor segurança para o empregado. Afinal, ninguém ganha com isto.

Consideremos as legiões de perfuradores que “produzem” furos em cartões, para alimentar computadores insaciáveis. Mesmo uma pequena porcentagem de erros nestas perfurações transformam-se em centenas de informações deturpadas. Consideremos os revisores, nossa última linha de defesa contra a formação de documentos ilegíveis e errados. Consideremos o pessoal cujo trabalho pode ser bastante interessante quando existe o que fazer, mas que passa a maior parte do seu tempo esperando por serviço, como por exemplo: bombeiros, mensageiros ou guardas de segurança junto a circuitos fechados de televisão, que olham a tela durante horas a fio. Consideremos os operadores de radar no controle do tráfico aéreo olhando constantemente para suas telas de radar. Consideremos os leitores de medidores de luz, os classificadores de correspondência nos correios, os separadores de bagagem que poderão mandar nossas malas a Londres quando estamos embarcando para Los Angeles, os verificadores de assinaturas de cheques, os caixas dos bancos que manejam milhões cada dia e dos quais se exige que encontrem entre milhares de notas exatamente aquela que é falsa, os guardas noturnos que normalmente não guardam nada, e os exércitos de escriturários sufocados por inundações de papeis.

Em cada caso dependemos deles, sobretudo para estar atentos a falha de algo que raramente falha. O custo acumulado dos seus inevitáveis descuidos pode chegar a níveis inacreditáveis. Uma companhia aérea gastou, recentemente, aproximadamente cinco milhões de dólares para recuperar bagagens extraviadas. (Por outro lado, foi por causa do guarda noturno que explodiu o caso “Watergate”).

Será que a monotonia é culpada de tudo? Se trabalhos rotineiros e insípidos são mal executados não poderia ser por causa de um treinamento inadequado, supervisão insuficiente, falta de motivação, falta de habilidade ou, até mesmo, por cauda das restrições deliberadas impostas a produção? Em casos individuais, qualquer um desses pontos pode estar envolvido. Contudo, é mais provável que a causa seja mesmo a monotonia.

A maior parte das mentes não é acostumada a tolerar uma monotonia prolongada. Mais cedo ou mais tarde qualquer mente, a despeito de incentivos, ameaças, treinamento e a melhor boa vontade do mundo precisa encontrar algo para fazer. Ela foi feita para “pensar” e não para “estar à espera”.

Trabalho monótono forma sonhadores

Sobre o que as pessoas pensam quando o seu trabalho lhes dá muito pouco sobre o que pensar?

Primeiro começam a pensar sobre qualquer coisa que possa aparecer e distraí-los: fofocas, pessoas falando, um barulho distante – enfim, qualquer coisa que se preste a especulações. Em segundo lugar, se entregam as divagações agradáveis como jantar, um jogo ou alguma música. Em terceiro lugar, começam a pensar nas suas preocupações, por exemplo, financeiras, domésticas e sociais. Se o ambiente realmente não propicia nada em termos de distração para atrair a atenção, a imaginação fabrica suas próprias fantasias. E é sobre isto o que pensa a maior parte das pessoas quando desenvolve um trabalho monótono: trivialidades. Esta é também a razão principal pela qual trabalho monótono e enfadonho é tão frequentemente mal executado.

Como, então, proceder para executar um trabalho praticamente “sonhando”? Fácil (estamos fazendo isso o tempo todo), dividindo a nossa atenção. Tente viajar em uma rodovia por várias horas consecutivas, especialmente em pouco trafego! É óbvio que você faz esta viagem de alguma forma, mas exatamente como, você

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