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Por:   •  22/3/2014  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  444 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

1. Adriana Soares de Oliveira Campos. 4536877657

2. Fabiana Fernanda Silveira Fávaro. 3822690178

3. Hellen Fernandes. 3808609748

4. Melina Clariane Pedro Pereira .43438422242

5. Pollyanna Gazetta de Souza Melo.4336802701

6. Viviane Mendes Loredo de Souza. 4536871597

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Textos”, sob orientação do professor-tutor a distância Talita de Moraes Marcelino

São José dos Campos

2012

LEITURA E O UNIVERSO DOS SENTIDOS DO TEXTO

INTRODUÇÃO

Em nosso dia-a-dia deparamos sobre a importância e a necessidade de se cultivar o habito da leitura, onde o papel da escola tem por objetivo formar leitores (crianças, jovens, adultos) competentes.

"Ler, não é caminhar sobre as letras, mas interpretar o mundo e poder lançar sua palavra sobre ele, interferir no mundo pela ação" (FREIRE, Paulo. 2009).

Numa escola, a leitura seria um instrumento do processo de humanização, uma vez que construir sentidos significaria construir respostas pessoais para a edificação de um mundo humano, considerando nessa tarefa as ideias, os sonhos, os sentimentos e a imaginação do sujeito leitor em diálogo com outros homens.

A leitura é uma atividade de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o outro texto oferece, entram em jogo os conhecimentos do leitor.

Na visão de Giasson (1993, p.21) e Cavalcanti (1989, p.45), a leitura é um processo interativo entre três variáveis: texto-leitor-contexto e cada uma dessas variáveis devem ser estudados porque estão interligadas. De um lado, está o leitor, com o seu contexto e seus objetivos de leitura e, de outro, o texto, com o contexto e os objetivos do autor. Isso se verifica em situações de pesquisa formal e informal, obtenção de informação utilitária, formação profissional ou cultural ou de desempenho profissional, em que qualquer indivíduo, que se proponha a ler os textos existentes sobre o assunto pretendido, deverá realizar a leitura conforme objetivos de cada situação.

Examinaremos, portanto, a leitura a partir da visão interacionista, direcionando seu enfoque para cada uma das três variáveis:

* Texto: estrutura textual na leitura documentária;

* Leitor: o indexador como leitor profissional;

* Contexto: a indexação em sistemas de informação.

DESENVOLVIMENTO

Entende-se por leitura, a captação das ideias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, cabendo ao autor transmitir suas intenções, o sentido, e ao leitor captar essas intenções, construindo uma interação autor-texto-leitor, de maneira sociocognitivo-interacional.

Temos uma concepção de língua como código, um instrumento de comunicação, assim o texto é visto como simples produto da codificação de um emissor, a ser decodificado por um decodificador, sendo a ele o conhecedor do código utilizado, reconhecendo o sentido das palavras e estruturas do texto.

A leitura é, pois, uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos, que se realiza evidentemente com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual e na sua forma de organização, mas requer a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo (Koch, Elias. 2011).

Espera-se do leitor que processe, critique, contradiga ou avalie que o autor transmite, dando sentido e significado ao que lê, o leitor colocará seus conhecimentos em interação com o autor.

Nossa atividade de leitores ativos em interação com o autor e o texto, começa com antecipações e hipóteses elaboradas com base em nossos conhecimentos sobre:

• O autor do texto;

• O meio de veiculação do texto;

• O gênero textual;

• O título;

• A distribuição e configuração de formações no texto.

Agimos estrategicamente, o que nos permite adquirir e autorregular nosso próprio processo de leitura.

Há também, a intenção do leitor sobre o objetivo da leitura, ou seja, texto que lemos para realizar trabalhos acadêmicos (dissertações, livros, teses, etc.), outros textos cuja leitura é realizada por prazer (poemas, contos, etc.), textos que lemos para consulta (dicionário, bula, etc.), entre outros.

Os objetivos da leitura norteia o modo de leitura, com mais ou menos atenção e tempo, enfim.

É preciso levar em conta os conhecimentos que o leitor, pois esta condição é fundamental para que haja interação, com maior ou menos qualidade, intensidade, durabilidade, assim damos um sentido para o texto. Na atividade da leitura ativamos o lugar na sociedade, as vivências, relações com o outro, valores da comunidade, conhecimentos textuais.

É importante que o leitor considere para a produção de sentido, as “sinalizações” do texto, alem dos conhecimentos que possui.

A pluralidade da leitura e de sentidos pode ser maior ou menor dependendo do texto, a maneira que foi constituída, do que foi explicitamente relevado e implicitamente sugerido. Por parte do leitor, seus conhecimentos de natureza diversa, ou por outro lado, sua atitude cooperativa perante o texto.

Durante o processo de leitura, o leitor desempenha papel ativo, sendo as inferências um relevante processo cognitivo nesta atividade. A capacidade central do ser humano de dar direção às coisas do mundo permite ao indivíduo fazer sentido do que ouve ou lê indo muito além do que

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