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Origem Do Serviço Social

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Por:   •  25/10/2013  •  3.898 Palavras (16 Páginas)  •  457 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINAS: Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social I

Equipe:

Bernadete Maria das Silva Ribeiro RA 8174753066

Diana Maria Silva Nogueira de Queiroz RA 7928698837

Klecir dos Santos RA 445766

Maria Martins Franco Neta RA 7941712089

Maria Valdenicia de Araújo Gomes RA 7933685838

Mayara Mayra da Fonseca Moura RA 8118722136

Título da Atividade: Relatório Científico

Tutor à distância: Professora Elaine Cristina Vaz Gomes

Fortaleza, 30 de Setembro de 2013.

Filme: Tempos Modernos (Modern Times), EUA, 1936.Direção:Charles Chaplin.

“Não sois máquinas! Homens é que sois!”

(Discurso de Charles Chaplin no final do filme “O grande ditador”

Charles Chaplin, trata de maneira cômica uma realidade totalmente cruel. O filme é uma crítica ácida aos tempos da Revolução Industrial, no qual as máquinas tiravam o emprego dos funcionários e quando haviam funcionários, estes eram apenas meros coadjuvantes. Os operários são apenas mais uma pilha de recursos que geram lucros à classe dominante. O fato dos trabalhadores serem tratados como recursos é uma das marcas primordiais da Industrialização Clássica. Era uma forma perversa de tratarem os operários, pois não havia leis trabalhistas, na época, eles trabalhavam longas horas, sem horário definido de intervalo.

Outro aspecto que chama atenção no filme é o predomínio completo do trabalho abstrato sobre o trabalho concreto, ou seja, ao capital não interessa a forma como está sendo produzido ou que está sendo produzido, somente importa é que está sendo criado valor. Daí não sabermos exatamente qual a mercadoria que Carlitos produz, e certamente, nem mesmo os operários da fábrica o sabem. Assim, não existe qualquer identificação do trabalhador com seu trabalho, nem com a mercadoria produzida por ele.

Mesmo com toda a crítica social que é feita, a reação do personagem Carlitos ao sistema é feita de maneira individual e não coletiva. Quando eclode a Grande Depressão de 1929, que coincide com a saída do personagem do hospício, é levado à prisão acusado de ser líder comunista por empunhar uma bandeira (pretensamente vermelha) em frente a um grupo de trabalhadores que fazia uma passeata na rua. Carlitos é visto como o cidadão comum, não politizado, mas que pelo simples gesto de buscar devolver a bandeira que tinha caído do caminhão é acusado de líder da revolta operária. Em outro momento, quando eclode uma greve na fábrica em que trabalha, também por acidente é acusado de agressão a um policial que viria reprimir a greve.

No final do filme, quando sua amiga indignada com a situação de perseguição, miséria e desemprego pergunta: “para que tudo isso?” ele responde: “levante a cabeça, nunca abandone a luta”. No entanto, a reação dos dois não é o enfrentamento contra o capital, é retirar-se da cidade, indo em direção ao campo.

Ao som da belíssima “Smile”, de autoria de Chaplin, Carlitos dá as costas para a para produção em massa, para as gigantescas máquinas que desempregam trabalhadores, para as suntuosas lojas com suas escadas rolantes, para o trabalho alienado. Seria o último filme mudo de Chaplin e também a despedida do personagem Carlitos, que havia se tornado obsoleto em um momento em que o cinema falado tomava conta dos cinemas do mundo todo. Era o sinal dos tempos. Os tais “tempos modernos”.

Ao assistir ao filme tempos modernos, com direção de Charles Chaplin, podemos observar várias questões sociais ocorridas ao longo do filme e que tais questões persistem até hoje. Com a industrialização que envolve a chegada de maquinas nas indústrias o operário fica numa situação de desvantagem em relação ao seu trabalho diário, pois, o mesmo se vê diante de equipamentos nos quais, não sabe como funciona, e terá que ter habilidades e conhecimento educacional para ler e entender manuais de funcionamento em muitos setores. Os trabalhos realizados pelo homem passariam a ser feito por maquinas como vemos hoje o que deixará muitos pais de família sem emprego.

A industrialização foi, e é importante, assim como temos o processo de globalização que também se destaca muito na história do Brasil. Porém com todos esses processos vem o fato de que nem todos os operários se beneficiam com a modernidade com o processo de tecnologias. A fome, a falta de moradia, que ocorrem consequência do desemprego relatados no filme, assim como o domínio da elite sobre a classe operaria que se revoltam com as precárias condições de vida e fazem greves; a saúde precária, a educação muitas vezes deixando muito a desejar. Todas essas questões sociais tem relação e muito, com o que vivemos hoje. Temos políticos públicos para amenizar essas questões, o governo implanta projetos que envolvem a educação a saúde, trabalho moradia, o próprio serviço social visa tais questões procurando assegurar ao cidadão seus direitos. Em muitos casos em que o serviço social intervém com seu trabalho, há o retorno esperando. Já, em outros observamos o serviço social fazendo sua parte porem há uma barreira que surgem que não depende somente de um setor, pois há a dependência da educação, há a burocracia que em certos casos chega a ser gritante e outras dependências. Analisando os fatos históricos ocorridos no Brasil desde o passado até hoje, vemos quantas transformações em todos os setores da sociedade ocorreram e ocorrem todos os dias. A maneira de pensar e agir da sociedade em relação as suas necessidades, a forma de governo vem sendo alterada, mas o objetivo da classe dominante em relação ao operário que é a classe dominada é a mesma.

Observando as consequências do desemprego e suas causas, até hoje acontece de maneira igual à do passado, apenas algumas questões se agravam mais que outras.

Sabemos que quando vem o desemprego, vem junto inúmeras consequências: fome, falta de moradia, dividas, exclusão social, marginalidade, famílias que eram estruturadas psicologicamente, muitas delas desmoronaram, as estruturas físicas, gráficas e sociais de um determinado lugar mudam,

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