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Origem Do Serviço Social

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Por:   •  1/10/2013  •  2.930 Palavras (12 Páginas)  •  1.568 Visualizações

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Trabalho

De Fundamentos

Históricos

Teóricos

Metodológicos

Do serviço social I

Aluna: Samara de Oliveira Silva

Profª.:Rosane Beliero Malvezzi

Rolim de Moura

Abril, de 2010

OBJETIVO

O trabalho tem como objetivo esboçar, as origens do serviço social, como surgiu, as semelhanças com as praticas européias e nos EUA, onde foram verificados semelhanças e diferenças, Tem com objetivo mostrar as primeiras praticas de serviço social e como chegou ao Brasil.

O trabalho tem também objetivo mostrar como foram as primeiras pratica social e como chegou ao Brasil e com teve influência do capitalismo.

O Serviço social e suas origens

Em 15 de maio de 1891, o Papa Leão XIII publicava a Encíclica "Rerum Novarum", apresentando ao mundo católico os fundamentos e as diretrizes da Doutrina Social da Igreja. Era a primeira Encíclica Social já escrita por um Papa e, arcava o posicionamento da Igreja frente aos Graves problemas sociais que dominavam as sociedades européias. Para os assistentes sociais europeus, a Encíclica publicada naquele dia 15 de maio, trazia um conteúdo muito especial. Atônitos frente à complexidade dos problemas existentes e teoricamente fragilizados em conseqüência de sua formação ainda bastante precária, aqueles profissionais assumiam o documento e os ensinamentos ali contidos, como base fundamental de seu trabalho. E desse modo se aproximavam cada vez mais da Igreja Católica européia que. Por sua vez, assumia progressivamente a sua liderança sobre o enfoque das práticas sociais daqueles profissionais. As primeiras pratica tinham como objetivo a caridade ,faziam-se visitas para verificar a moradias de que iria receber assistência.

A expressão serviço social foi utilizada pela primeira vez em 1904, nos Estados unidos, para designar uma escola em Boston para profissionais que atuavam com assistência social. Na época, o conceito tinha forte ligação com praticas benemerentes.

O serviço social esteve vinculado a praticas de caridade, prestação de serviços aos pobres para melhoria de suas vidas, mas sempre teve o grande interesse de beneficiar a classe dominante devida o trabalho de contes são de reivindicações dos trabalhadores por melhoras.

No Sentido de atenuar os antagonismos provocados pela reestruturação capitalista, burguesia, igreja e estado uniram-se em um compacto bloco e reacionário bloco político, tentando coibir as manifestações dos trabalhadores eurocidentais, impedirem suas práticas de calcei e abafar sua expressão política e social.

Embora termos diferentes nos EUA “trabalho social e trabalhador social”. Na Europa “social.” Os princípios os mesmos. Estando sob influencia da classe dominante e da igreja.

O serviço Social e suas origens.

Profissão surge no final do século XIX, em 1898, na cidade de Nova York, Estados Unidos. Com a ascensão da sociedade burguesa com o aparecimento de classe sociais, a burguesia (classe social dominante) necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária. Dessa forma, a classe dominante exerceria um certo controle sobre os proletários exerceria um certo controle sobre os proletários. No momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o que era a mesma.

Na Europa o social work esta vinculada a igreja em virtude a sucessivas crises ocuparam –se questões capital –trabalho,posicionandoabertamente pelo combate ao sistema ,atraves de uma doutrina social ,procurando aos ensinamentos postos pela igreja como alternativa para atuação .

Nos Eua as sociedade de Organizaçaõ da Caridade americanas tentavam impulsionar o processo dos assistentes socias de forma a tornar autonomo este novo agregado profissinal com buscas na areá cientifica.

No Brasil

Ao conhecer o pano de fundo histórico do serviço social nota-se a presença marcante de uma sociedade capitalista a beira de um colapso, tendo como alternativa para sua resolução o enfrentamento das questões sociais, tornando-se indispensável à presença do assistente social.

A institucionalização do serviço social desenvolveu os primeiros campos de trabalho da nova profissão, e o enfrentamento dos problemas a ela relacionados levou a aplicação de implantação de políticas sociais, sendo algumas delas conhecidas como as ações paternalistas de Vargas. Estas ações apesar de não atingirem tão profundamente o objetivo no qual se propuseram tornou-se um avanço e marco na história social, política, econômica e cultural do Brasil.

Década de 30 do século passado marca nosso país como um momento revolucionário na história, onde um país agrícola se reveste de um processo de industrialização como a solução de alavanca - lo de uma crise econômica, isto leva o Brasil a um expressivo avanço que o direciona para o desenvolvimento social, político, cultural e econômico, sendo neste contexto o surgimento do serviço social no Brasil.

Quando se aborda assuntos correlacionados com o trabalho e o capital, dificilmente não discutiremos a denomina questão social. E quando refletimos nestes elementos no período republicano, mais estritamente nos anos compreendido de 1930 a 1945, presenciamos um momento intrigante onde o trabalho e o capital torna-se elementos de um conflito de interesses entre governantes e a tão explorada massa. Onde a resposta a estes conflitos nem sempre é dada com as mais nobres razões e que mesmo assim beneficiam pessoas e se perpetuam ao longo da história.

Em 1929 o Brasil estava passando pela maior crise da história republicana devido sua economia agrícola que era a principal fonte de renda brasileira. Os 70% da população brasileira vivia no campo dependente do café, principal produto brasileiro de exportação, foram atingidos com o crache da Bolsa de valores de Nova York que Conseqüentemente trouxe queda para o preço do café diminuindo as exportações, onde refletiu negativamente na economia dele para a sobrevivência dos pais e atingiu vertinosamente quem dependia

O Brasil estava entrando em uma grande crise econômica neste contexto, Getulio Vargas é eleito para presidência em 1930, e logo nos primeiros anos de seu governo ele tentou buscar soluções para os problemas existentes nos pais, logo suas soluções mexeriam com a economia e com tudo que estava ligado a ela, pois a mesma era o centro da maior problemática brasileira, a crise.

O setor industrial entra em cena e passa a ser o mais privilegiado na economia brasileira, onde ocorre uma grande e rápida expansão industrial e o café deixa de ser o pólo da economia brasileira, mas continuava sendo o centro das exportações.

Ao conhecer o pano de fundo histórico do serviço social nota-se a presença marcante de uma sociedade capitalista a beira de um colapso, tendo como alternativa para sua resolução o enfrentamento das questões sociais, tornando-se indispensável à presença do assistente social.

A institucionalização do serviço social desenvolveu os primeiros campos de trabalho da nova profissão, e o enfrentamento dos problemas a ela relacionados levou a aplicação de implantação de políticas sociais, sendo algumas delas conhecidas como as ações paternalistas de Vargas. Estas ações apesar de não atingirem tão profundamente o objetivo no qual se propuseram tornou-se um avanço e marco na história social, política, econômica e cultural do Brasil.

Serviço Social se apresenta como uma profissão profundamente associada à história da sociedade, e dessa forma, a profissão precisa se modificar conforme as conjunturas sociais tomam novos direcionamentos. É o que afirma IAMAMOTO (2005), quando se refere ao projeto ético-político quanto à sua atualização aos novos tempos, e dessa forma contribuir para a "construção da cidadania, a defesa da esfera pública, o cultivo da democracia, parceira da eqüidade e da liberdade" (p.11). Para o enfrentamento da questão social o profissional precisa ser comprometido com a justiça social e fazer da sua prática uma maneira de ampliar o acesso dos indivíduos aos direitos sociais.

O Serviço Social como instituição componente da organização da sociedade reproduz pela mesma atividade, interesses contrapostos, respondendo tanto a demandas do capital como do trabalho e só pode fortalecer um ou outro pólo pela mediação de seu oposto. Tanto participa dos mecanismos de dominação e exploração como da resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e da reprodução do antagonismo nesses interesses sociais, reforçando as contradições que constituem o móvel básico da história, estabelecendo uma estratégia profissional e política para fortalecer as metas do capital ou do trabalho não o excluindo do contexto da prática profissional uma vez que as classes só existem inter-relacionadas, por essa razão é que existe a possibilidade de viabilização do profissional colocar-se no horizonte dos interesses das classes trabalhadoras.

No Brasil surge em 1934, período que o capitalismo ingressa na sua fase monopólica, onde houve a necessidade de um estado regulador das relações sociais, em razão dos antagonismos gerados entre capital e trabalho nesta fase do capitalismo.

Para tal, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão do trabalho no cenário do desenvolvimento industrial e da expansão urbana. No Brasil afirma-se como profissão integrada ao setor público frente à ampliação do controle e da ação do Estado junto à sociedade civil. Através da Portaria 35, de 19/04/1949, do Ministério de Trabalho, Indústria e Comércio, o S. Social é enquadrado no 14º grupo de profissões liberais. Porém, apesar da regulamentação, não apresenta uma tradição de prática peculiar às profissões liberais na acepção corrente do termo.

Historicamente, ele não é um profissional autônomo que exerce independentemente suas funções, porém não exclui os traços que marcam uma prática liberal que viabilize em seus agentes especializados certa margem de manobra e de liberdade no exercício de suas funções institucionais. Um código de Ética

Na relação e no contato direto com os usuários, abri-se a possibilidade de reorientar a forma de intervenção e da interpretação do papel desse profissional. Com a indefinição do que é e do que faz, abri-se ao Assistente Social a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem a demanda institucional. Porém, dentre as organizações institucionais que mediatizam o exercício profissional dos Assistentes Sociais, o Estado ocupa uma posição de destaques por ser tradicionalmente um dos maiores empregadores desse profissional no Brasil.

Em suas origens, o Serviço Social no Brasil está intimamente vinculado a iniciativas da Igreja especialmente de sua parcela feminina, predominantemente vinculada aos abastados setores da sociedade. Sua ideologia é justificada na doutrina social da Igreja configurando-se com um caráter missionário à atividade profissional. A pobreza era vista com falha de caráter que deveria ser corrigida, onde o individuo deveria produzir para o estado e para si.

Dentro da perspectiva profissional de apostolado social a vocação de servir é concebida como uma escolha, oriunda de um chamado, justificado por motivações de ordens éticas, religiosas ou políticas, só podendo aderir indivíduos dotados de certas aptidões particulares e dispostos a engajar toda a sua vida em um projeto que, antes de ser um trabalho, é uma missão. Dessa imagem deriva-se o caráter missionário da figura do profissional que vem desenvolvendo suas atividades nas qualificações da linha divisória da profissão que se desencadeia por motivações puramente pessoais e idealistas.

O serviço social no Brasil

Brasil vivia sob o regime militar o qual proibiu o sindicalismo e suprimiu os focos de resistência, agravando a exploração do trabalhador. Na década de 60 os governos brasileiros fortaleceram o caráter tecnocrático e burocrático do planejamento, excluindo a sociedade, centralizando e traçando as decisões de cima para baixo.

Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo.

Na década de 1960 a renovação do Serviço Social tradicional teve início a partir da perspectiva modernizadora

Nesse contexto sociopolítico das décadas de 1960/70 amplia-se a rede de serviços sociais e também a demanda de trabalho do assistente social, o que conduz a profissão a um efetivo avanço nas esferas acadêmica, organizativa e institucional, nos âmbitos público e privado.

Nota-se que, das suas origens até a primeira metade da década de 70, o Serviço Social no Brasil foi marcado pela hegemonia de interpretações e análises sob a influência do Serviço Social Europeu e norte-americano. Estas idéias marcaram as elaborações no meio acadêmico-profissional, segundo uma perspectiva acrílica, quanto à forma de pensar a sociedade e, nesta, a inserção da profissão.

A partir da segunda metade da década de 70 tal perspectiva, ainda que hegemônica, passa a coexistir com outras que lhes são divergentes, de que é exemplo o marxismo. Entretanto, neste período a incorporação do marxismo ao Serviço Social se dá com muitas fragilidades, verificando-se uma forte tendência ao ecletismo na produção intelectual da profissão.

A década de 1980, Brasil, foi um período de grande mobilização política, como também de aprofundamento da crise econômica. Já o debate que se instaura na década de 80, representou um grande avanço no sentido de contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento de uma visão crítica da sociedade capitalista e da própria profissão nela inserida. Nos anos 80, com os ventos democráticos chegando, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo.

Nos anos 90, faz-se necessário ter em mente ser este o período de implantação e êxito ideológico do projeto neoliberal no país, do qual o governo de Fernando Collor de Mello foi o primeiro a tentar programar-lo. Numa análise que desta década vê-se que no Brasil existem duas inflexões que são fundamentais. A primeira é o plano real e a segunda é a contra-reforma do Estado defendida pelo governo FHC e seus intelectuais.

Os anos de 1990 foram marcados pelas perdas sociais.

Em 1993 a regulamentação da Lei Orgânica Assistência Social garante maioridade jurídica à assistência social, trazendo-a para o campo do direito com responsabilização do Estado, e expressa a recusa da tradição cliente lista, assistencialista e tutelar presente, ainda, em suas ações.

Nos anos 2000 novas disputas em torno da questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais, verifica-se a proliferação de cursos de graduação privados de baixa qualidade, implementação do ensino de graduação à distância, com prejuízo ao ensino presencial.

Merece destaque o esforço de construção do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), viabilizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social e pelo Conselho Nacional de Assistência Social em 2004.

Na Seguridade Social, destaca-se a presença e o envolvimento dos assistentes sociais na saúde, na assistência social, na habitação, na defesa do SUS, SUAS, ECA e Estatuto do Idoso, do Sistema Nacional de Atendimento Sócio educativo (Sinase) e do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC), além da recente conquista no âmbito da Previdência Social, com a abertura de concurso público para novecentos assistentes sociais ainda em 2008.

Reduz-se a capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços prestados pelos assistentes sociais.

As condições sócio-econômicas e ideo-políticas dos anos 1990 atingem diretamente a classe trabalhadora, rebatendo duplamente no Serviço Social, seus agentes são atingidos como cidadãos e trabalhadores assalariados e como profissionais viabilizam dores de direitos sociais.

Se as políticas sociais como observa Carlos Montaño (1997:117) se constituem em fator de sustentação funcional ocupacional dos assistentes sociais (sua funcionalidade, sua instrumentalidade, sua legitimidade) se estas foram significativamente alteradas no atual contexto sócio-econômico e político (suas orientações e funcionalidade) podemos, pois, afirmar que a base de sustentação funcional-ocupacional do Serviço Social tem sofrido (ou ainda estão sofrendo) transformações relevantes.

Podemos concluir que no Brasil teve grande influencias de meios de capitalistas, onde a primeira pratica sociais teve relacionada em conter rebeliões de trabalhadores, minimizando certos problemas.

Quando falamos da influencias da igreja no serviço social, quase sempre esteve relacionado a interesses dos grandes proprietários (burguesia) e pouco se fazia pelas classes menos favorecidas.

No que se diz o respeito ao Brasil a praticas sociais foram executadas com, mas veemência na era Vargas na década de 40 onde as pratica serviram para conter rebeliões de operários das fabricas e com o passar dos anos assumiu a função de ajudar os pobres. Em 1934 o serviço social surgiu no Brasil com o objetivo de regular as relações sociais ,para melhorias e conter rebeliões dos operários

O Serviço social no Brasil teve influência das práticas sociais européias e dos EUA, com tendências de assistencialismo a classe menos favorecidas.

Hoje no Brasil temos vários programas sociais que tem com objetivo a melhorias para as classes menos favorecidas

. E como a própria profissão teve varias mudanças onde hoje à mesma visa a elaborar meios de melhorar as condições das classes menos favorecidas.

Bibliografias

Livros

BARBOSA, Carmen Ferreira. Educação sem Fronteiras - Serviço Social; 3. Campo Grande (MT). Anhanguera Publicações, 2009.

MARTINELLI Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. Dois. ed.São Paulo:Cortez,1991

IAMAMOTO. Marilda Vilhelha, Carvalho, Raulde. Relações sociais serviço social no Brasil. Seis. ed. São Paulo:Cortez.

Bogado, Toscan, Francielle. Fundamentos históricos teóricos e metodológicos do serviço social. Person, 2009

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