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Ortganização E Metodologia Do Ensino Fundamental

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Por:   •  21/4/2014  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  289 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

METODOLOGIA DE ENSINO PARA PROFESSORES DE EJA

CONTEXTO DA EJA NO BRASIL

A Educação de Jovens e Adultos apresenta-se como um importante segmento de atuação tendo em vista o enorme contingente de pessoas que não teve oportunidade de acesso a um nível de escolaridade em idade dentro dos padrões mínimos aceitável para o ingresso no ensino regular.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), em outros tempos estava alicerçada na modalidade de ensino que visava suprir a deficiência existente na época, mais conhecida como Ensino Supletivo, além de outras formas alternativas, cujo intuíto era dar continuidade a educação.

Portanto, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) até os dias atuais apresenta de forma deficitária em seu atendimento a grande clientela existente, no sistema educação nacional, detectamos muitos projetos que já foram desenvolvidos, em âmbito Federal e Estadual; até mesmo com implementação tecnológicas recentes que objetivam subsidiar a educação através da utilização de vários recursos alternativos.

Mesmo assim, todas essas iniciativas não foram suficientes para suprir essa problemática educacional nacional, que em razão da baixa oferta de escolaridade e dos altos índices de evasão e repetência do ensino regular detectaram a necessidade de medidas contínuas neste segmento educacional, ou seja, a Educação de Jovens e Adultos, pois, verificamos que neste segmento ha indícios de uma educação tradicional, que até então marginalizava e excluía uma parcela de alunos com a aplicação de métodos ultrapassados e conteúdista em forma de fragmentos desvinculados da realidade dos educandos.

A realidade das salas de aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) encontram-se na sua grande maioria em descompasso ou até mesmo fora do conhecimento do professor, pois acredita que os alunos não aprendem porque não tem vontade de aprender, assim jogando a culpa da falta de interesse nos alunos sem refletir acerca da realidade que envolve esta problemática, cujo objeto vem detectar os verdadeiros motivos envolvendo o procedimento e até mesmo sua aplicabilidade, quando este pode estar no processo ensino-aprendizagem e na relação professor-aluno, pelo fato do mediador não conhecer a realidade da clientela da Educação de Jovens e Adultos.

De acordo com Freire (1988) a saída para a condição opressora está no processo educativo problematizador que possibilita ao homem refletir sobre sua realidade oprimida e buscar através do diálogo constante com seus pares superar a contradição que desarmoniza; e a superação envolve o homem que está no mundo e com o mundo, participando ativamente no processo de construção social. Neste sentido o autor cita que a Educação Bancária é aquela em que o educador-pai se situa como o indivíduo que sabe e tem função social de depositar no educando - filho que não sabe seus conhecimentos, idéias, valores, normas ou regras de conduta e aptidões de forma evidentemente passiva, mesmo quando disfarçada na educação formal, por métodos instrucionais “participativos em si mesmos”, como seminários, grupos de discussão, estudo dirigido ou instrução programada.

A concepção bancária de educação contribui para a formação do ser passivo que jamais questiona seu mundo, porém o rompimento com este modelo de educação deve ser de luta, pois o homem deve construir seu ser a partir de comprometimento na luta pela problematização da realidade.

A educação concebida com objetivo de dominação tem contribuído para a formação e cristalização da consciência ingênua do homem, a educação problematizadora é compreendida com a mudança, e nesse instante Freire afirma: “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”.

Deve ser considerada a carga de conhecimentos que o aluno jovem e adulto traz para a sala de aula, portanto cabe ao professor trabalhar metodologias adequados com o intuíto de contribuir no processo alfabetizador, tendo como ponto de partida a própria vivência desses educandos, bem como a classe social em que o mesmo está inserido, objetivando a ampliação e o reconhecimento dos saberes adquiridos pelos mesmos em seu cotidiano.

Portanto, ao partimos desta premissa,

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