PLANO NACIONAL DA EDUCACAO

ETAPA № 1

Aula-tema: Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. Uma

nova leitura das relações entre educação e cultura.

Direitos Humanos e Pluralidade Cultural

“A luta pela sobrevivência seleciona os mais aptos, mais fortes e mais espertos, e elimina os menos dotados. As características que facilitam a sobrevivência são transmitidas aos descendentes, firmam-se e identificam uma nova espécie. As espécies vivem em constante evolução”. (Charles Darwin)

Em nossa vida social e política estamos sempre a falar sobre nossos direitos. Isso acontece, pois vivemos cercados de diferentes grupos que compõe nosso país. As regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e a convivência entre grupos diferenciados nos planos sociais e culturais muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação.

O grande desafio da escola é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional, já que a escola é direito de todos, e que sendo assim, todos tem o direito de estar lá. Como mediadora que é a escola deve zelar pela preservação dos direitos humanos, buscando formas de evitar atitudes como a discriminação que viola esses direitos que nos são assegurados por lei. Por ser um espaço em que se dá a convivência entre pessoas de diferentes tipos de culturas, com costumes e dogmas religiosos diferentes, as relações entre “nós” e os “outros”, estão carregadas de estereótipos e ambigüidade. Em sociedades em que a consciência das diferenças se faz cada vez mais forte, reveste-se de especial importância que educadores e alunos se aprofundem e questões tais como: quem incluímos na categoria “nós”? Quem são os “outros”? Como caracterizamos cada um destes grupos? Esses são temas fundamentais que estamos desafiados a trabalhar nas relações sociais e, particularmente, na educação. Incluímos na categoria “nós”, aquelas pessoas e grupos sociais que tem referencias culturais se sociais semelhantes aos nossos. Os “outros” são os que se confrontam com estas maneiras de nos situar no mundo, por classe social, etnia, religião, valores, tradições e etc.

Skliar e Duschatzky (2000) distinguem três formas como a diversidade tem sido enfrentada, configurando os imaginários sociais sobre a alteridade: o outro como fonte de todo mal, o outro como sujeito pleno de um grupo cultural, o outro como alguém a tolerar.

A escola foi feita para brancos, negros, pardos e todo aquele que a ela recorra para se aperfeiçoar e ter um lugar adequado para um futuro como cidadão que de fato é. O ambiente escolar não é só um lugar onde são ensinadas regras, mas onde devemos buscar a valorização do ser humano com toda a sua bagagem de cultura que acumulou ao longo da vida, lembrando a cada sempre, que o respeito mútuo deve ser buscado a cada dia, e também o respeito às diferenças por ser um direito já conquistado.

Referencias Bibliográficas

MOREIRA, Antonio F. B. : CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo. 1ª Ed. Petrópolis.

Vozes, 2008.

http://letras-equipe5.blogspot.com.br/2010/05/direitos-humanos-e-pluralidade-cultural.html acesso 30/03/14.

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