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Paciente Graves E Terminais

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Por:   •  11/4/2014  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  394 Visualizações

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Pacientes Graves e Terminais:

A terminalidade é quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O paciente se torna “irrecuperável” e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar.

Em relação as fases pelas quais passam o paciente muitos reagem incialmente, com a negação. A negação é uma fase por qual a maioria dos pacientes passam, logo após a constatação da doença. Porém, essa fase pode ajudar alguns paciente a se preparar para enfrentar a possibilidade da própria morte.

Outra forma de reação é a raiva, revolta, inveja e ressentimento, é requerido da família e das pessoas que convivem com o paciente muita paciência e empatia, pois assim será possível saber pelo o que o paciente passa. Esta raiva pode causar no paciente a depressão.

A barganha se refere pela tentativa do paciente de fazer algum tipo de acordo interno, com o propósito de adiar o desfecho inadiável. Percebe que a maioria das barganhas é feita com Deus e, mantida geralmente em segredo, e, em troca, almeja-se um pouco mais de tempo de vida.

Os pacientes que tiverem tempo necessário, e/ou que tiverem recebido alguma ajuda passam pelo estágio da aceitação. Mas, não se pode confundir essa aceitação com felicidade. A esperança perpassa a geralmente em todos os estágios. É a sensação de que tudo deve ter um motivo, um sentido, que pode compensar caso suportem por mais algum tempo de vida.

A família deve reforçar expectativas sobre a esperança e manifestar sentimentos que deseje que ela viva, fazendo o com que aja com os seus recursos naturais e a tornando capaz de enfrentar o problema, assim autocriando um desejo de viver.

Porém, deve-se ressaltar que assim como o paciente, a família passa pelos mesmos estágios. O cuidados dos familiares é tão importante quanto o cuidado do paciente. Assim o trabalho do Assistente Social deve ser direcionado em nível de apoio, atenção, compreensão, suporte ao tratamento, clarificação dos sentimentos e fortalecimento dos vínculos familiares.

Também é dever do Assistente Social com o paciente, garantir que o mesmo se sinta compreendido, seguro, amparado, aceito e assistido, conscientizando-o do que é real e do que é fantasia. A preocupação maior do profissional é facilitar a comunicação tanto do paciente consigo mesmo, quanto com sua família e equipe médica. Facilitar a compreensão de seus próprios sentimentos frente ao morrer, assim como aproxima-lo de relações com as quais ele deseje se acercar.

Um fato que pode influenciar na dificuldade comunicacional de tal profissional está estreitamente ligado ao despreparo para lidar com a morte. Este despreparo se vincula ao papel dos profissionais, especificamente o do Assistente Social, que é visto como o encarregado de diagnosticar o mal e erradicá-lo. Há um despreparo filosófico, psicológico, técnico e até mesmo existencial dos profissionais para lidar com a morte iminente, para falar sobre ela com os familiares dos assistidos, e como discuti-la de maneira interdisciplinar. Não se pode esquecer que o Assistente Social também precisa de atenção especial neste contexto. Muitas vezes ele fica esquecido, em relação aos cuidados.

Referências:

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