Papel Do Farmacêutico Na Sociedade

INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda o papel do farmacêutico na sociedade e a importância do profissional nas farmácias, oferecendo ao paciente uma atenção de qualidade na dispensação dos medicamentos, com a Atenção Farmacêutica. Esta deve ser progressivamente implantada, com o apoio e a divulgação dos profissionais de saúde e de entidades farmacêuticas, buscando o reconhecimento do paciente usuário de medicamentos e da comunidade, sendo que depende fundamentalmente da efetiva e correta atuação do farmacêutico.

Um conceito fundamental na prática de Atenção Farmacêutica é a responsabilidade direta que o farmacêutico tem pelo paciente.

A Atenção Farmacêutica envolve o processo através do qual um farmacêutico coopera com um paciente e outros profissionais na concepção, execução, acompanhamento de um plano terapêutico, o que irá produzir resultados terapêuticos específicos para o paciente.

O conceito-chave para a prestação da Atenção Farmacêutica é o da responsabilidade direta que o farmacêutico deve ter com o paciente. Como o papel do farmacêutico vai um pouco além do de outros profissionais de saúde que estão efetivamente provendo os cuidados médicos, um componente integrante da Atenção Farmacêutica é a construção do relacionamento terapêutico. Pacientes precisam estar envolvidos ativamente no seu tratamento, e é essencial que eles desenvolvam uma relação confiável e colaborativa com todos os profissionais envolvidos na prestação de assistência médica. O farmacêutico tem um contrato com o paciente: compromete-se a fazer todo o necessário para que o paciente alcance resultados positivos da terapia medicamentosa.

Palavras-chaves: Atenção farmacêutica, Dispensação, Farmacêutico, medicamento.

This paper addresses the role of the pharmacist in society and the importance of professional pharmacies offer the patient high-quality care in dispensing the drugs , with Pharmaceutical Care . This should be progressively implemented , with the support and dissemination of health professionals and pharmaceutical entities , seeking recognition of the patient of drug users and the community , and depends crucially on the proper and effective performance of the pharmacist.

A fundamental concept in the practice of pharmaceutical care is the direct responsibility that the pharmacist has the patient .

The Pharmaceutical care involves the process through which a pharmacist cooperates with a patient and other professionals in the design , implementation, monitoring a therapeutic plan that will produce specific therapeutic outcomes for the patient .

The key concept for the provision of pharmaceutical care is the direct responsibility of the pharmacist should have with the patient . As the role of the pharmacist goes a bit beyond other health professionals who are effectively providing medical care , an integral component of pharmaceutical care is to build the therapeutic relationship . Patients need to be actively involved in their treatment , and it is essential that they develop a reliable and collaborative relationship with all professionals involved in the provision of medical care . The pharmacist has a contract with the patient : is committed to do everything necessary to achieve positive patient outcomes of drug therapy .

Keywords: Pharmaceutical care, Dispensing Pharmacist medication.

DESENVOLVIMENTO

Foram visitadas três drogarias e realizadas entrevistas concedidas por seus respectivos responsáveis técnicos (RT) “Farmacêuticas”, com consentimento do responsável legal pela empresa, onde para ambos lhe foi apresentado uma folha de questionário com perguntas previamente selecionadas pela faculdade intitulada desse trabalho, de forma bem clara e aberta foram lhe dirigidas perguntas aos RT.

Com o intuito de saber a forma como o profissional farmacêutico executa sua função e como é feito à atenção farmacêutica (ATF) no âmbito da drogaria, a primeira pergunta feita, todas foram enfáticas ao dizer que possuem liberdade para atuar como farmacêuticas no seu ambiente de trabalho. Dentre as responsabilidades de sua atuação profissional inclui uma somatória de atitudes, comportamentos, co-responsabilidades e habilidades na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos eficientes e seguros OLIVEIRA (2001).

Duas das três entrevistadas não executam atividades administrativas alem das suas responsabilidades técnicas, que por sua vez a outra entrevistada por ser proprietária executa de forma parcial atividades administrativas como cuidar da parte financeira em conjunto com seu sócio, onde a uma divisão de funções para um melhor andamento das atividades.

Embora as lojas visitadas sejam de pequeno porte a uma boa relação entre os participantes das empresas, ambas entrevistadas tem um bom para ótimo relacionamento de aceitação com demais colaboradores. Fato que nem sempre acontece conforme OLIVEIRA (2001) que diz que o relacionamento do farmacêutico com os funcionários da farmácia, conforme os dados adquiridos de que 80% dos farmacêuticos entrevistados percebem-se por eles rejeitados. Este conflito da relação representa um obstáculo diário a ser enfrentado pelo farmacêutico na aplicação de seu âmbito de maneira plena, dentro da ética e da idealização da profissão OLIVEIRA (2001).

Embora seja uma vontade das entrevistadas a realização completa da ATF com todos os clientes que buscam aviar sua receita ou de um medicamento já de uso habitual ou na busca de uma possível solução antes da busca por um medico ou numa possível duvida de um dado fármaco, somente e feita de forma quando é solicitado pelo cliente o atendimento exclusivo pelo profissional farmacêutico.

O que impedi a realização plena ATF foi ressaltado valores comerciais como sendo a grande barreira para uma mudança de perfil nos estabelecimentos pesquisados. Hoje, o que encontramos na maioria das drogarias é a ausência ou inércia do farmacêutico e os balconistas e donos de drogarias atuando como prescritores, orientadores e conselheiros terapêuticos da população com o objetivo de vender mais medicamentos ANGONESI (2010). Já que recebem comissão por vendas efetivadas para compor um melhor salário e o mesmo acontece com os RT mesmo sendo proprietário do seu próprio negocio esquecendo esse papel e visando lucro.

Fato evidenciado por BASTOS (2010) que se refere ao fato de a maior parte deste segmento ser composta de proprietários leigos, não havendo mecanismos para impedir a abertura de novas farmácias