Papel Social Da Leitura

“Ia ser uma confusão se todo mundo resolvesse exigir o que merece”. Se todo homem tivesse acesso à leitura. Não falo de ser alfabetizado, mas o hábito de ler, de buscar conhecimento, tentar entender o seu meio, a realidade que o cerca, os seus governantes.

Imagine o povo se tornando crítico, cobrando a correta aplicação dos seus impostos, questionando os deveres do Estado para consigo e não aplaudindo quando todos os seus direitos são, mais uma vez, prometidos em tempo de eleição.

Como seria se esse mesmo povo desenvolvesse a tal memória política, pesadelo de muitos que ocupam cargos públicos, e trocassem seus votos por atitudes e não por pão e leite? Pior ainda seria o nascimento da “leitura política”, que seria quando o cidadão de bem decide ler sobre a história de quem pretende representá-lo no governo, ou descobrindo sobre um tal de “quociente eleitoral” ou sobre um cargo chamado “suplente”. Nem quero imaginar meu vizinho acordar e ler no jornal que não precisa ser eleito para ser deputado.

Imaginando isso tudo, preciso concordar que ler nos tornaria incapazes de suportarmos a realidade. Voltemos ao silêncio.

“Ia ser uma confusão se todo mundo resolvesse exigir o que merece”. Se todo homem tivesse acesso à leitura. Não falo de ser alfabetizado, mas o hábito de ler, de buscar conhecimento, tentar entender o seu meio, a realidade que o cerca, os seus governantes.

Imagine o povo se tornando crítico, cobrando a correta aplicação dos seus impostos, questionando os deveres do Estado para consigo e não aplaudindo quando todos os seus direitos são, mais uma vez, prometidos em tempo de eleição.

Como seria se esse mesmo povo desenvolvesse a tal memória política, pesadelo de muitos que ocupam cargos públicos, e trocassem seus votos por atitudes e não por pão e leite? Pior ainda seria o nascimento da “leitura política”, que seria quando o cidadão de bem decide ler sobre a história de quem pretende representá-lo no governo, ou descobrindo sobre um tal de “quociente eleitoral” ou sobre um cargo chamado “suplente”. Nem quero imaginar meu vizinho acordar e ler no jornal que não precisa ser eleito para ser deputado.

Imaginando isso tudo, preciso concordar que ler nos tornaria incapazes de suportarmos a realidade. Voltemos ao silêncio.