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Paracetamol

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Por:   •  27/5/2014  •  2.163 Palavras (9 Páginas)  •  903 Visualizações

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PARACETAMOL COMPRIMIDO

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C8H9NO2.

Identificação

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Extrair quantidade do pó equivalente a 0,5 g de paracetamol com 20 mL de acetona. Filtrar, evaporar o filtrado e secar a 105 °C. O

espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) do resíduo, disperso em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e

com as mesmas intensidades relativas daqueles obtidos no espectro de paracetamol SQR, preparado de maneira idêntica.

B. Aquecer até ebulição 0,1 g do resíduo obtido no teste

A. de Identificação com 1 mL de ácido clorídrico por três minutos, adicionar 10 mL de água e resfriar. Nenhum precipitado é produzido. Adicionar 0,05 mL de dicromato de potássio 0,0167 M. Desenvolve-se coloração violeta, que não muda para vermelha.

C. A temperatura de fusão (5.2.2) do resíduo obtido no teste A. de Identificação é de, aproximadamente, 169 °C.

Características

Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.

Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.

Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste.

Teste de dissolução (5.1.5)

Meio de dissolução: tampão fosfato pH 5,8, 900 mL

Aparelhagem: pás, 50 rpm

Tempo: 30 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em tampão fosfato pH 5,8 até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 243 nm (5.2.14), em comparação com uma solução de paracetamol SQR a 0,0017% (p/v) em tampão fosfato pH 5,8. Utilizar o mesmo solvente para o ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 dissolvido no meio a partir das leituras obtidas.

Tolerância: não menos que 80% (Q) da quantidade declarada de C8H9NO2 se dissolvem em 30 minutos.

Ensaios de pureza

4-Aminofenol. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4).

Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 272 nm; coluna de 200 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente

ligada a octadecilsilano (10 μm); fluxo da Fase móvel de 2 mL/minuto.

Fase móvel: preparar solução de butanossulfonato de sódio 0,01 M utilizando como solvente mistura de água, metanol e ácido fórmico (85:15:0,4).

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 15 mL de metanol e agitar.

Completar o volume com água, homogeneizar e filtrar. Solução (2): preparar solução a 0,001% (p/v) de 4-aminofenol em metanol 15% (v/v).

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL da Solução (1) e da Solução (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. A área sob o pico correspondente ao

4-aminofenol obtido no cromatograma com a Solução (1) não é maior que o pico principal obtido no cromatogramacom a Solução (2).

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada, utilizando sílica-gel GF254, como suporte e mistura de clorofórmio,

acetona e tolueno (65:25:10) como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 200 μL da Solução (1) e 40 μL de cada uma das Soluções (2), (3) e (4), descritas a seguir.

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 1 g de paracetamol para um tubo de centrífuga de 15 mL com tampa de vidro esmerilhada. Adicionar 5 mL de éter etílico e agitar mecanicamente por 30 minutos. Centrifugar a 1000 rotações por minuto, durante 15 minutos ou até obter sobrenadante límpido. Utilizar o sobrenadante.

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 10 mL com etanol.

Solução (3): preparar solução a 0,005% (p/v) de p-cloroacetanilida em etanol.

Solução (4): dissolver 0,25 g de p-cloroacetanilida e 0,1 g de paracetamol em etanol e completar o volume para 100 mL.

Desenvolver o cromatograma em cuba não saturada, até a fase móvel atingir 14 cm da origem. Remover a placa, secar com o auxílio de corrente de ar quente e examinar sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha correspondente à p-cloroacetanilida obtida no cromatograma com a Solução (1) não é mais intensa que a mancha obtida no cromatograma com a Solução (3). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (2) com valor de Rf inferior ao da p-cloroacetanilida não é mais intensa que a mancha obtida no cromatograma com a Solução (3). O teste só é válido se o cromatograma obtido com a Solução (4) mostrar duas manchas principais nitidamente separadas, sendo que a mancha correspondente a p-cloroacetanilida apresenta Rf de maior valor.

Testes de solução biológica

Contagem do número total de micro-organismos

mesofilos (5.5.3.1.2). Cumpre o teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3).

Cumpre o teste.

Doseamento

Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,15 g de paracetamol para balão volumétrico de 200 mL. Adicionar 50 mL de hidróxido de sódio 0,1 M, 100 mL de água, agitar mecanicamente por 15 minutos e completar o volume com água. Homogeneizar, filtrar e diluir 10 mL do filtrado para 100 mL com água. Transferir

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