TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Passo 2 (Equipe) Analise Os Dados Provenientes Da Aplicação Dos Questionários Identificando: A) O Atual Estágio Da Gestão Do Programa De Treinamento Da Organização.

Ensaios: Passo 2 (Equipe) Analise Os Dados Provenientes Da Aplicação Dos Questionários Identificando: A) O Atual Estágio Da Gestão Do Programa De Treinamento Da Organização.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/11/2013  •  5.148 Palavras (21 Páginas)  •  1.047 Visualizações

Página 1 de 21

CAPÍTULO 1 - Conceitos e Definições

Motivação é um processo que estimula um indivíduo a empreender ação que realize um objetivo desejado. Existem muitas teorias da motivação, e uma das mais antigas é a teoria tradicional baseada na premissa de que o dinheiro é o principal motivador.

Para Montana (2006), segundo Maslow, apenas as necessidades insatisfeitas são fontes primordiais de motivação. Isso quer dizer que apenas quando você sentir fome você ira comprar, cultivar ou – dependendo do tamanho ou duração da fome – até roubar comida para satisfazer a necessidade fisiológica primitiva de sobreviver. Da mesma maneira, apenas quando tiver um desejo intenso de prosperar, você estudará e aprenderá o máximo possível para satisfazer essa ambição.

Para Maslow, existe tendência natural na qual os indivíduos se tornam conscientes de cada uma dessas necessidades, sendo motivados por elas em ordem ascendente. A elevação na hierarquia de Maslow pode ser comparada a subir a escada de um degrau de cada vez; a percepção do degrau pressupõe a superação bem sucedida do degrau anterior. O nível mais baixo, que consiste as necessidades fisiológicas, reflete a preocupação com a sobrevivência. Em seguida, passamos para o degrau de segurança, que reflete nossa preocupação com a segurança e em evitar ferimentos. O terceiro degrau representa as necessidades de pertencer, o desejo normal do ser humano de ser aceito e considerado pelos outros. O quarto é o nível das necessidades de estima, que motiva a pessoa a contribuir ao máximo com os esforços do grupo em troca das muitas formas de recompensa que o reconhecimento pode assumir. O degrau mais alto na escada é o das necessidades de auto realização, satisfeitas quando o indivíduo consegue experimentar uma sensação de crescimento e realização pessoal, de satisfação e conquista por meio de ação.

Maslow não queria dizer que toda necessidade sempre recebe satisfação completa. Ao contrario, ele acredita que é preciso algum grau mínimo de satisfação antes que a necessidade deixe de preocupar o indivíduo a exclusão de necessidades mais elevadas. Uma vez alcançado esse ponto, a pessoa ficará livre para sentir as tensões associadas ao nível seguinte na hierarquia e experimentar um novo conjunto de comportamentos destinados a satisfazer a nova necessidade.

Por outro lado, segundo Montana (2006), Frederick I. Herzberg, adotou uma abordagem um pouco diferente para a motivação. Maslow se preocupava com as fontes de motivação no sentido da vida geral. Enquanto Herzberg se concentrava nas fontes de motivação que pareciam pertinentes ao trabalho e a realização no trabalho. Mesmo assim, as investigações de Herzberg, o levaram a concluir que as necessidades muito similares às sugeridas por Maslow estavam operando no contexto do trabalho.

Herzberg, descobre que os níveis que correspondem a “estima” e “auto realização”, de Maslow, são fontes de motivação para se trabalhar com eficácia, que segundo ele, de certa forma é ligada a motivação para o trabalho como também na relação entre supervisor e subordinado.

Essas necessidades de nível superior de hierarquia de Maslow, foi chamada de “motivadores”.

Já no que diz respeito às necessidades dos níveis inferiores, frustradores, funcionam como “fatores de higiênicos”, ao que as pessoas supõem que serão atendidas.

Um bom chefe e boas condições de trabalho são exemplos de necessidades, mas também no momento em que se tornam preocupações principais, fatores como “trabalho interessante” e “oportunidade de promoção” perdem seu poder de motivação e o empregado se vê em dificuldades.

Douglas McGregor e os pressupostos da Teoria X e da Teoria Y

Douglas McGregor, em seus trabalhos retoma alguns dos argumentos de Maslow para explicar o seu modelo, que relaciona os conceitos de motivação e liderança. O autor fala que tem diferentes tipos de pressupostos sobre a natureza humana e suas motivações que respondem a diferentes estilos de liderança.

Em seu artigo “THE HUMAN SIDE OF ENTREPEISE” (1966), o autor fala da teoria administrativa que criam problemas inesperados nas organizações.

McGregor descreve a ‘‘Teoria X’’ que corresponde às propostas da Escola de Administração Científica.

A Teoria X afirma que o ser humano é avesso ao trabalho e o evitará sempre que puder, e a administração precisa incrementar a produtividade como, esquemas de incentivos e denunciando as restrições voluntárias (Haheich, 1964).

Essa teoria geral contém os seguintes pressupostos básicos:

Os gerentes e administradores são os únicos responsáveis pela organização dos fatores de produção. Também estabelecem padrões explícitos de comportamento. Essa teoria se baseia no conceito de homo econômicos e na visão do ser humano predominante no século XIX e explica em detalhe no capitulo dedicado à Administração Científica.

Para McGregor os pressupostos básicos da Teoria X está focalizada apenas nas necessidades humanas fundamentais descritas por Maslow, ou seja, nas necessidades fisiológicas e de segurança (Lower-order needs).

A Teoria X, baseada em práticas restritas de gerência, ignorava assim as necessidades mais complexas do ser humano, base da motivação e comprometimento no trabalho. A administração é responsável pela organização dos elementos produtivos da empresa: dinheiro, materiais, equipamentos da empresa e pessoas. É principalmente um processo de criação de oportunidades de realização de potências.

De acordo com essa teoria, a gerência tem a responsabilidade de dar condições aos indivíduos que atingem seus objetivos pessoais. O gerente, nesse caso, é mais um coordenador do processo de trabalho que comanda ou centraliza o poder, como no caso da Teoria X. A participação nas decisões e um estilo democrático de gerência são propostos pela Teoria Y.

A Teoria X baseia-se, no exercício estrito da autoridade racional-legal, a Teoria Y introduz elementos pessoais na relação de trabalho, fazendo apelo às qualidades do líder.

Quadro Comparativo da Teoria X e da Teoria Y de McGregor

TEORIA X

As pessoas são preguiçosas e indolentes.

As pessoas tendem a evitar o trabalho.

As pessoas evitam a responsabilidade para se sentirem seguras.

As

...

Baixar como (para membros premium)  txt (35.1 Kb)  
Continuar por mais 20 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com